quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dom Vilson Basso receberá título de cidadão maranhense em sessão solene no dia 7 de dezembro na Assembléia Legislativa

Da Assecom Dep. Bira

O projeto dispõe da titulação de cidadão maranhense concedido a Dom Vilson Basso, de autoria do deputado estadual Bira do Pindaré (PT).
O parlamentar defende o título de cidadão maranhense à Dom Vilson Basso pelos anos do engajamento, deste militante, nas lutas do Estado. 
Dom Vilson, um homem de luta
Dom Vilson Basso nasceu nas "barrancas" em Lajeado Capivara, Cinqüentenário, Tuparendi no Estado do Rio Grande do Sul, no dia 16 de fevereiro de 1960.
Em janeiro de 1986, Dom Vilson chegou ao Maranhão enviado como missionário. Trabalhou, inicialmente, em Santa Inês, São Luís e Alto Alegre do Pindaré. Assessor da Pastoral da Juventude na Diocese de Viana, na Arquidiocese da Capital e na Regional Nordeste V da CNBB, teve que viajar, em 1991, para Bogotá, na Colômbia, a fim de fazer especialização em Planejamento Pastoral na Universidade Javeriana, dos Jesuítas.
Em 1998, como pároco em Santa Luzia do Tide coordenou a construção de uma grande Igreja Paroquial, e no mesmo período foi coordenador de pastoral da Diocese de Viana. De 1993 a 2004 foi professor de Planejamento Pastoral no Instituto de Estudos Superiores do Maranhão - IESMA. Em 2004 e 2005 foi pároco e reitor do Santuário Nossa Senhora da Conceição, em São Luís - MA. Novamente Dom Vilson viaja para o exterior a fim de aprofundar seu conhecimento e conseguir ajudar mais pessoas.
Dia 19/03/2010, foi nomeado bispo de Caxias - MA pelo papa Bento XVI. A Ordenação Episcopal de Dom Vilson aconteceu no dia 30/05/2010 na Paróquia Nossa Senhora da Saúde em Cinqüentenário, Tuparendi - RS; e a Missa de Posse aconteceu no dia 19/06 daquele mesmo ano, no Ginásio Municipal da cidade de Caxias - MA. Dom Vilson sempre esteve ao lado.
 OBS: A sessão solene está marcada para o dia 7 de dezembro as 10:30h na Plenário Nagib Haikel da Assembléia Legislativa do Maranhão

sábado, 26 de novembro de 2011

Francisco Camelo é reeleito coordenador estadual da RCC do Maranhão

Em assembléia geral dos coordenadores diocesanos da Renovação Carismática Católica do Maranhão,que está sendo realizada neste sábado e domingo em São Luís-ma,Francisco Alves Camelo é reeleito para servir a frente da RCC-MA como coordenador estadual.Mais detalhes daqui a pouco no blog.

Francisco Camelo - Coordenador da RCC-MA no Rebanhão 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Parabéns ao "Seu Camelo" (RCC-MA), pelo dom da vida!

Parabéns ao coordenador arquidiocesano de São Luís e estadual do Maranhão da Renovação Carismática Católica, Francisco Camelo por esta data em que celebramos o dom de sua vida.Que o Senhor continue lhe dando saúde, paz, sabedoria e forças para conduzir o rebanho que lhe foi confiado.

Francisco Camelo ao lado de sua esposa, filhas, netos e amigos.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

RCC de São Luís-MA promove acampamento universitário

Por Virginia Diniz

Do Site da RCC de São Luís-MA




Acampamento Universítário - EU VOU!PDFImprimirE-mail

O Ministério Universidades Renovadas da Renovação Carismática Católica, realiza de 25 a 27 de novembro, próximo fim de semana, o primeiro Acampamento Universitário da Arquidiocese, no Hotel Fazenda Maracanã, com o lema "Eu vos escolhi e vos constitui para que vades e produzais frutos" Jo 15,16.
Estarão presentes como pregadores o coordenador diocesano do Ministério Universidades Renovadas, Denis Glauco, Gil Guibó, Ulisses Denashe, Milena Mária e Márcio Cruz, jovens missionários da RCC em São Luís.
O Acampamento tem como objetivo oferecer a acadêmicos e profissionais uma experiência com a espiritualidade carismática católica e a partir dela, apresentar o Sonho de construir uma civilização baseada no Amor ao próximo e solidariedade, à luz do Evangelho.
 O QUE É O MINISTÉRIO UNIVERSIDADES RENOVADAS?
O Ministério Universidades Renovadas (MUR) é um serviço oferecido pela Renovação Carismática Católica (RCC), formado por acadêmicos, professores e servidores de inúmeras Instituições de Ensino Superior que respondem, de maneira renovada, aos crescentes desafios propostos pela Igreja, como a evangelização na universidade e a evangelização da cultura e das culturas do homem.
Estão organizados em Grupos de Oração Universitários (GOUs) que reúnem-se em várias Instituições de Ensino Superior para orar, refletir a Palavra, experimentar a vivência fraterna e retribuir à sociedade, além do conhecimento adquirido na universitário, a experiência do Evangelho. Para isso, além dos GOUs, organizam também encontros e ações sociais:Missa mensal nos campus onde estão presentes, recepção aos calouros no início do semestre letivo,  Calouradas Cristás ( até esse ano, estão acontecendo na UEMA e UFMA) e Ação Solidária - "De Deus é nosso trabalho" (organizado no dia 1º de maio).

GRUPOS DE ORAÇÃO UNIVERSITÁRIOS - GOUs
O primeiro GOU em São Luís nasceu em 1999, na UFMA, meses antes da implantação do Ministério Universidades Renovadas em São Luís, na época, Secretaria Lucas. Hoje são nove GOUs e um Grupo de Oração de Profissionais (GOP). Você pode participar!
UEMA: GOU Kerigma, quarta-feira, 12h30, prédio de Agronomia.
Faculdade São Luís: GOU Divina Misericórdia, sexta-feira, 18h no 3º piso.
IFMA: GOU Coração de Maria, sexta-feira,12h30.
FAMA: GOU Ave Maria, segunda-feira, 15h.
UFMA: Prédio de Medicina, GOU Deus proverá, terça-feira às 13h; CCET, GOU Sopro de Deus, segunda-feira, 13h ; CCH, GOU Kairós, quarta-feira, 13h; CCSO, GOU Siloé, sexta-feira, 17h30; CCBS, GOU Beracá, sexta-feira, 12h45.
GOP: Grupo de Oração dos profissionais Imaculado coração de Maria, todo sábado, 17h30, na sede da RCC, Associação Cristo Rei, Av. 4, nº 100 - Angelim, em frente a Praça do Viva Angelim (Praça Cristo Rei).

O QUE? Acampamento Universitário
LOCAL? Hotel Fazenda Maracanã
QUANDO? 25 a 27 de Novembro
HORÁRIOS? Concentração dia 25, sexta-feira, na sede da RCC (Angelim), às 20h. Retorno dia 27, domingo, às 18:00h. (haverá um onibus para levar os universitários ao hotel, já incluso na inscrição).
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: Milena (88171379) milena.ufma@yahoo.com.br e Denis (99611273) denis.glauco@hotmail.com
VALOR DA INSCRIÇÃO: R$ 50,00 (incluso estadia, alimentação e translado).
SEDE DA RCC, Associação Cristo Rei, Av. 4, nº 100 - Angelim, em frente a praça do Viva Angelim (Praça Cristo Rei). Fone: (98) 3246 7870/ 8124 8686. acr_rccsl@hotmail.com ou comunicacao@rccsaoluisma.com.br 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Igreja: Como destruir a sua comunidade...

Do blog ministério jovem senhor Jesus


Blog de ministeriovemsenhorjesus :Ministério de Música, Artigos: Como destruir sua Comunidade!
Você sabe como destruir a sua comunidade ?
ou os grupos que existem nela ?
Temos 11 dicas para você destruir, " sem dó nem piedade ", a sua comunidade. Confira!
1. Não a freqüente, mas quando você for lá, procure algo para reclamar. Com certeza você sempre vai encontrar. Fique de olho ! Explore isso!
2. Ao comparecer a qualquer atividade, dedique-se em encontrar falhas nos líderes. Veja se o Padre ou dirigentes estão fazendo as coisas corretas. Se encontrar falhas neles, espalhe para os outros. Critique de verdade. Agora, quanto às coisas boas que eles fazem ou dizem não comente nada, não elogie, fique na sua, em absoluto silêncio.
3. Nunca aceite missão, compromisso ou incumbência alguma; lembre-se que é mais fácil criticar que realizar.
4. Se o Padre, o Conselho Paroquial, ou qualquer outro líder pedir sua opinião sobre qualquer assunto, responda que não tem nada a dizer, e depois espalhe como deveriam ser as coisas na sua "opnião".
5. Não faça mais que o absolutamente necessário. Porém quando o padre e seus auxiliares estiverem trabalhando com boa vontade e interessa para que tudo corra bem, afirme que sua comunidade esta sendo dirigida e dominada por um grupinho.
6. Não leia os boletins e revistas da sua paróquia; afirme que neles não há nada de interessante e que eles deveriam ser diferentes.
7. Se você for convidado para qualquer cargo, simplesmente seja esperto e recuse. Alegue que você não tem tempo e depois critique com a seguinte afirmação: " Essa turma quer sempre mandar na comunidade e eu sou uma pessoa democrática. Sou diferente deles, eu me preocupo com os outros e com a comunidade."
8. Quando você tiver qualquer problema de relacionamento com o Padre, ou qualquer liderança, procure vingar-se fazendo acusações e divulgando " erros " por eles cometidos. Não será difícil, pois este pessoa está cheio de falhas humanas.
9. Sugira, insista e cobre a realização de cursos, palestras, encontros e reuniões. Mas quando forem realizados, não se inscreva e nem compareça.
10. Se você receber questionários solicitando sugestões, e se o Conselho não " adivinhar " suas idéias e pontos de vista, critique e espalhe a todos dizendo que você é ignorado e que não te dão importância.
11. Após tudo isso, quando sua comunidade não tiver mais reuniões, boletins, revista, encontros, trabalhos de evangelização, etc. e etc... estufe o peito e diga: " EU NÃO DISSE QUE ISSO IA ACONTECER? "  

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

14 Anos de Sacerdócio do Pe. Hamilton e Pe. Antônio José (Oblato)

Do Blog da PASCOM ROSÁRIO

Foi comemorado nesta quarta(09), com uma missa em Ação de Graças, celebrada às 19:00h na Igreja Matriz, os 14 anos de vida Sacerdotal de Pe. Hamilton Sobreira e Pe. Antonio José Ramos.
Os dois, foram ordenados juntos no dia 09 de Novembro de 1997, no Ginásio Maristas, e recém ordenados foram enviados para a forania São Benedito, quando esta ainda era chamada Área Rural.
Pe. Hamilton assumiu a Paróquia de Nossa Senhora da Saúde e Santo Antonio em Axixá e Presidente Juscelino, onde iniciou todo um trabalho de organização da Paróquia, pois até então a mesma nunca tinha tido um Padre que ficasse permanente na paróquia.
Pe. Antonio José assumiu a Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Icatú-MA, que à 30 anos já estava sem Padre.
Atualmente Pe. Hamilton continua na Forania São Benedito, onde exerce a função de Vigário Foranio e Paroco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em Rosário-Ma; e Pe. Antonio José é Vigário Paroquial, da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré e Reitor do Seminário Menor (Filosofia), São João Vianney no Cohatrac, São Luís-Ma.
Ao final da celebração mensagens de Felicitações foram dirigidas aos aniversariantes, com votos de muita coragem, animação e perseverança na caminhada.
Parabéns a vocês...!
PASCOM - ROSÁRIO







sábado, 5 de novembro de 2011

O que será do futuro do Brasil? INACREDITÁVEL...

O arame e o búfalo


Por: Renardy Pereira Ericeira*
Os verdes campos da Baixada Maranhense já foram cantados por inúmeros poetas e continuam a impressionar os viajantes e turistas que por ali passam. Formam uma imensa área verde, à beira dos lagos, igarapés e lagoas, onde o gado se espalha, à vontade, no verão, e as águas dominam no inverno, semelhante ao que ocorre no pantanal mato-grossense. É uma paisagem que provoca emoções nos espíritos sensíveis.
Desde criança, acostumei-me a ouvir dizer e ver esses campos como terras públicas, campos naturais, terras de ninguém e ao mesmo tempo de todos e para o uso público. De repente, a ganância dos homens se assanhou e o arame farpado alterou toda a paisagem da Baixada. Os campos foram privatizados na marra, ao bel prazer da ampliação dos limites de propriedades.
O Maranhão se apresenta como um dos estados da federação que ocupa um dos primeiros lugares no que se refere aos conflitos no campo causados em torno da disputa da terra. Da primeira metade do século XX, para a atualidade, os conflitos vêm adquirindo diferentes contornos, de acordo com as modificações apresentadas pela conjuntura fundiária.
Após a Lei de Terras de 1969, os conflitos no campo maranhense aumentaram, principalmente em função das abusivas cobranças de renda ou foro e da exploração dos produtos extrativistas. Durante as décadas seguintes, os conflitos no campo maranhense são ainda mais agravados em razão do aumento da prática da criação de búfalos nos campos inundáveis da Baixada.
Os conflitos se agravaram ocasionados por confrontos sangrentos entre fazendeiros, pistoleiros e pequenos agricultores. Com a chegada do búfalo, desencadeou-se o processo de cercar os campos públicos naturais por fazendeiros em busca de novas áreas à expansão dos criatórios dos rebanhos.
Inicialmente, a chegada dos búfalos no Maranhão era apresentada pelos governos como a redenção econômica da Baixada. A visão desenvolvimentista do Governo do Estado fez introduzir nos campos naturais o rebanho bubalino. Nos anos 1960, o Governo incentivou a importação de búfalos para o Estado com o apoio da SUDAM e Embrapa; o Banco do Estado do Maranhão (o extinto BEM) financiou os criadores para adquiri-los.


Os búfalos vieram, principalmente, da Ilha de Marajó. As lagoas de água doce no período de estiagem e o campo alagado no período chuvoso pareciam ideais para a criação do animal, uma vez que as características da vegetação assemelham-se àquela da ilha, de onde os búfalos procediam. Porém, não foi feito nenhum estudo para se saber como esses animais se comportariam nessa região, não foram levados em consideração os aspectos ambientais, suas peculiaridades, as questões comportamentais dos búfalos, nem a presença de grupos sociais que ocupam e se mantém com os recursos naturais do local.
O fato dos campos naturais da Baixada Maranhense não se constituírem em o habitat natural do búfalo trouxe conseqüências avassaladoras para o ecossistema, além das sérias conseqüências econômicas, sociais e políticas aos trabalhadores rurais que vivem e trabalham nessa região. Os criadores, em geral, deixam os animais soltos no campo e só os recolhem para o abate.
A criação dos búfalos soltos nos campos naturais, permitindo aos animais vaguearem livremente, traz sérias conseqüências ao meio ambiente e, conseqüentemente, ao homem do campo, sendo possível citar, entre outras:
• Reduz a qualidade dos sistemas hídricos, pois a concentração de grandes rebanhos compromete a qualidade da água, na medida em que expele excrementos e aumenta a taxa de gases tóxicos dissolvidos na água;
Tornando-a imprópria para o consumo humano e prejudicando os peixes;


• A vegetação é destruída pelo pisoteio e pelo deslocamento do animal
que remove a cobertura vegetal, prejudicando, assim, o pasto dos outros
animais, como o gado bovino;


• Provocam grandes prejuízos aos trabalhadores, pois além de tornar a
pesca mais difícil, destrói os instrumentos de pesca e embarcações dos
pescadores;


• Invadem e destroem as áreas de cultivo.
A Constituição do Estado do Maranhão, no artigo 24, diz que os campos naturais inundáveis das Baixadas Maranhenses são reservas ecológicas. O Decreto nº 11.900/91 do governo estadual criou a Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense com objetivo de disciplinar o uso e ocupação do solo, dentre outros objetivos, submetendo-o às legislações estaduais e federais relativas ao meio ambiente, à fauna, à flora, às águas e belezas cênicas e paisagísticas da natureza. Lei estadual que veio em seguida ratificou o mesmo privilégio e o propósito de proteção aos campos da Baixada.
Mas, apesar dessas previsões legais, os órgãos e instituições oficiais silenciam, as autoridades municipais se calam as cercas vão se estendendo, apoderando-se do verde, já ofendido pelos predadores lombos pretos dos búfalos.
Segundo fui informado por alguém que entende do assunto, a justificativa para esse aumento das áreas particulares deu-se por conta da participação e conluio de donos de cartórios. E com o apoio desses cercam-se as enseadas e as áreas do campo são devoradas pelo arame farpado. E lá se vão às reservas ecológicas por água abaixo, quando deveriam estar livres para receber as águas e ficarem por cima da ganância de proprietários insaciáveis.
E assim caminham os baixadeiros!


*Renardy Pereira Ericeira é fiscal estadual de defesa agropecuária

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Por que os Católicos rezam pelos mortos?



Do Site  catequisar.com.br

Porque a Bíblia ensina que é santo e salutar o pensamento e a prática de rezar pelos mortos. E por isso nos apresenta o Apóstolo São Paulo realizando essa salutar prática.

De fato, no 2º Livro dos Macabeus, capítulo 12, vers. 43 a 46, lemos: “(Judas Macabeu) tendo feito uma coleta mandou duas mil dracmas de prata a Jerusalém para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição, porque se ele não esperasse que os mortos haviam de ressuscitar, seria coisa supérflua e vã orar pelos defuntos. Ele considerava que, aos falecidos na piedade está reservada uma grandíssima recompensa. SANTO E SALUTAR ESSE PENSAMENTO DE ORAR PELOS MORTOS, para que sejam livres dos seus pecados". Este texto do Antigo Testamento tem confirmação em vários outros do Novo Testamento, embora os protestantes o tenham por “apócrifo”. (“Folh. Cat.”, nº 16) Vejamos:

Assim, São Paulo, na 2ª Epístola a Timóteo, cap. 1, vers. 18, assim ora a Deus pelo amigo Onesíforo: "Que o Senhor lhe conceda a graça de obter misericórdia do Senhor naquele dia".

Nota: Comparando os vers. 15 a 18 do cap. 1º, com o vers. 19 do cap. 4º desta mesma Epístola, vê-se que Onesíforo já era morto, porque nestes textos, S. Paulo se refere nominalmente a outras pessoas, e quando seria o caso de nomear Onesíforo, seu grande amigo e benfeitor, ele não o faz, mas só se refere “à casa” e “à família de Onesíforo”. Daí se conclui que ele não era mais do número dos vivos. E S. Paulo reza por ele, pedindo ao Senhor misericórdia para ele.

Portanto, os católicos rezam pelos mortos, porque, com a Bíblia e toda a Tradição, desde os tempos apostólicos, crêem na existência do Purgatório.

Que se entende por Purgatório?

Purgatório é o lugar de purificação em que as almas dos justos, que não se santificaram suficientemente neste mundo, hão de completar a sua purificação, “por intervenção do fogo”, para serem admitidas no Céu, “onde nada de impuro entrará”. (Apocalipse 21,27) É, pois, o lugar em que as almas dos que morrem na amizade de Deus, isto é, em estado de graça - mas com alguma dívida por culpas leves, ou por culpas graves já perdoadas sem a devida expiação - se purificam inteiramente para entrar no Céu, a visão e posse de Deus. Ali gozarão para sempre da sua perfeita felicidade na glória celeste. Agora, só a alma. E depois da ressurreição da carne, unida ao próprio corpo.


A Bíblia fala deste lugar de purificação?

Sim:

1) Ela fala, na 1ª Epístola de São Paulo aos Coríntios cap. 3, vers. 12 e 15, de um fogo misterioso que salva: “O fogo provará o que vale o trabalho de cada um (vers. 12). “Se queimar, sofrerá ele os danos. Mas será salvo passando de alguma maneira através do fogo.”

2) Ela fala também de um perdão na outra vida. O próprio Jesus Cristo afirmou, no Evangelho de São Mateus cap. 12 vers. 32: “A todo o que disser uma palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á perdoada; ao que disser, porém, contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem nesse mundo, nem no outro”.

Por aí se vê que Jesus Cristo nos ensina que há pecados que serão perdoados também no outro mundo, isto é, após a morte.

3) A Bíblia fala ainda de uma prisão temporária na “outra vida” - Jesus Cristo, em S. Mateus cap. 5, vers.25-26, exorta a reconciliação com os irmãos nesta vida para que “não suceda que o adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas posto em prisão. Em verdade te digo: não sairás de lá antes de ter pago o último ceitil.” (centavo).

É evidente que esta prisão temporária, lugar de perdão na outra vida, através de um fogo que purifica e salva, e de onde se sairá depois de pagar o último ceitil, não pode ser o Céu, “onde nada de impuro entrará” (Apocalipse 21,27), nem o inferno,“onde não há redenção” e onde o fogo é eterno. (Mt. 25,41).

Só resta que esses textos se refiram a um lugar intermediário, transitório e de expiação, que a Igreja, com toda a propriedade, chama de Purgatório, embora esta palavra não esteja na Bíblia. Está a sua realidade que é o que importa.

Temos que admitir, portanto, com a Bíblia, a existência desse lugar de purificação que Deus em sua Sabedoria e Bondade infinitas, criou para conciliar as exigências da sua justiça divina com as da sua misericórdia. Estão, pois, em erro os que só admitem a existência do Céu e do Inferno, e por isso não rezam pelos mortos.

Podemos e devemos, pois, fazer orações e oferecer sacrifícios pelos mortos em geral.Devemos rezar por todas as almas, porque não sabemos com certeza, quais estejam realmente precisando, e em condições de receber o mérito impetratório das nossas orações e sacrifícios oferecidos a Deus por elas. Em qualquer hipótese, estas orações e sacrifícios, não ficarão sem efeito. Sobretudo as Santas Missas que fizermos celebrar por elas, pois Deus fará a sua aplicação às almas que mais estiverem precisando
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