sexta-feira, 22 de novembro de 2013

NOVA TURMA DE DIÁCONOS!

 Por: Bento Leite
 FONTE:facebook.com/Arquidiocese de São Luís-ma
 Foto: facebook.com / Cláudio Cruz
Durante reunião com diáconos permanentes na noite de ontem, 21, o arcebispo de São Luís, dom José Belisário da Silva, anunciou que “é preciso partir para a segunda turma de diáconos”. “Esse é o nosso encaminhamento concreto: dar início à nova turma”, pontuou. Dom José Belisário explicou que ao longo de 2014 será realizado um processo vocacional para começar a nova turma em 2015. O processo consiste em ouvir as indicações dos padres e das comunidades, receber e avaliar os candidatos, convidar e selecionar.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Dom José Belisário fala sobre o 1º ano do Diaconado Permanente.

Um ano de diaconado permanente

Dom José Belisário da Silva *
A identidade do diácono se encontra, antes de tudo, na ordem do ser. Ele recebe uma graça sacramental que determina o espírito com que exerce o seu ministério. Por isso, não deve, em primeiro lugar, ser definido a partir das funções ou dos poderes que lhe são confiados. Ele recebe uma marca indelével através da ordenação sacramental. É na sua significação que se encontra a especi­ficidade do diaconado.(Diretrizes para o Diaconado Permanente, nº 33 – CNBB).
Neste mês de novembro completa-se um ano da ordenação do primeiro grupo de diáconos permanentes da Arquidiocese de São Luís. É uma data a ser festejada com alegria e gratidão, mas é também um tempo favorável para uma avaliação do caminho percorrido.
Numa sociedade marcada pelo fazer, há, antes de tudo, um risco a ser evitado, a saber, o risco de compreender o ministério diaconal numa perspectiva funcionalista, pragmática, reduzindo-o à prestação de serviços ou ao cumprimento eficiente de determinadas funções. Claro que as funções são importantes e devem ser desempenhadas com esforço e amor. No entanto, como afirmam as Diretrizes para o Diaconado Permanente, a identidade diaconal encontra-se, antes de tudo, na ordem do ser e não do fazer. Eis o desafio: ser um cristão diácono sempre, em todas as circunstâncias, e para sempre.
Numa sociedade marcada pela busca do poder, pela busca do interesse próprio, na qual até as relações humanas são mercantilizadas, onde o valor da pessoa é estabelecido pelo mercado, pelo poder e pelos bens que se têm, pela capacidade de produzir ou consumir, os diáconos devem nos ajudar a resgatar a lógica da gratuidade, na perspectiva da graça. Seria uma lástima entender o diaconado como busca de privilégios e honrarias.
O Documento de Aparecida fala dos “novos rostos dos pobres”. Ao lado de antigos problemas sociais que lamentavelmente perduram e, por vezes, se agravam, novos rostos de sofredores assomam à cena social – dependentes de drogas, detidos nas prisões, idosos abandonados, meninos de rua, enfermos e tantos outros. Perante esses “novos rostos dos pobres”, o serviço da caridade torna-se mais necessário e desafiador e pressupõe uma caridade inteligente e organizada, tanto de cunho emergencial como de cunho sócio-transformador.
            São Luis 
Estamos vivenciando no Brasil uma grande diversidade de situações culturais. O pré-moderno, o moderno e o pós-moderno convivem e frequentemente se misturam. Essa situação exige do evangelizador uma atitude de abertura e de diálogo. Surgem novos areópagos que constituem verdadeiros desafios para a ação evangelizadora da Igreja. Esses novos areópagos são terreno propício para a presença e atuação dos diáconos permanentes.
            Também o contexto eclesial propõe desafios ao diaconado permanente. O cenário religioso tem sofrido modificações nas últimas décadas. Multiplicação das novas denominações religiosas, a teologia da prosperidade, o crente visto como consumidor ao qual se devem satisfazer as necessidades pessoais, o proselitismo e a competição, o consumismo religioso, a privatização e a des-institucionalização da religião são mudanças que podemos perceber a olho nu e que são constatadas e analisadas pelas ciências sociais. O diácono permanente é convidado a compreender este novo cenário não para acomodar-se nele, mas para buscar transformá-lo a partir de posturas pastorais adequadas.
            Um ano de diaconado permanente na Arquidiocese. Parabéns, diáconos! Somos gratos a vocês por corresponderem à vocação que Deus lhes concedeu.
*Arcebispo de São Luís
FONTE: cnd.org.br

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Pastoral da Juventude de São Luís realiza campanha de combate a violência




Para alertar sobre a violência e o extermínio de jovens que vem acontecendo ao longo dos últimos anos descontroladamente em São Luís e em diversas outras cidades do estado e do país, integrantes da Pastoral da Juventude Arquidiocesana da capital, irão realizar neste dia 10 de novembro, mais uma edição da Campanha de Combate a Violência e Extermínio de Jovens.
Dados da pesquisa Mapa da Violência no Brasil 2013, mostra que no Maranhão em 2001 a taxa de homicídio de jovens por cem mil habitantes foi de 16,3%, em 2011 a porcentagem chegou a 35,5%. O estudo mostra ainda que em relação a outros estados no Maranhão, Pará e Bahia os números duplicaram no período.
O domingo (10)  foi escolhido para a campanha porque esse também é o dia em que se comemora o Dia Nacional da Juventude 2013 (DNJ) que este vai trabalhar o tema escolhido nacionalmente, “Juventude e Missão” e que traz o lema “ Jovem: levante-se seja fermento” que traz como proposta um caminho missionário para os jovens da igreja do Brasil. Em 2012 aproximadamente mil pessoas participaram e este ano a expectativa da organização é que esse número seja superado.
“A celebração do DNJ é realizada a vários anos e buscamos mobilizar o maior número de pessoas e chamar atenção para violência que tem acontecido ultimamente”, acrescenta o secretário da pastoral da juventude, Ronald Rabelo.
Os jovens membros da pastoral e de  diversas outras igrejas católicas de São Luís vão percorrer a Avenida do Parque Araçagi, Alonso Costa, Vila Luizão até a comunidade Santo André na Divinéia. Durante o percurso familiares que perderam entes queridos  vão prestar depoimentos e compartilhar a dor que sentem com os demais, orações, músicas de louvor, missa e apresentações de bandas locais também fazem parte da programação.
A festa diocesana vai começar a partir das 13h no Colégio Marista-Araçagi, membros de congregações, novas comunidades católicas e pessoas de toda a comunidade foram convidados a participar e compartilhar o momento de reflexão.