quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A Imaculada Conceição e a história do Dogmas Marianos !

Estamos nos aproximando da Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, dia 08 de Dezembro.

Aqui está a história dos “Dogmas Marianos!”

 1. Maria sempre virgem.


A Igreja tem constantemente manifestado a própria fé na virgindade perpétua de Maria. Os textos mais antigos, quando se referem à concepção de Jesus, chamam Maria simplesmente “Virgem”, deixando contudo entender que consideravam essa qualidade como um fato permanente, referido à sua vida inteira.
Os cristãos dos primeiros séculos expressaram essa convicção de fé mediante o termo grego aeiparthenos – “sempre virgem” – criado para qualificar de modo singular e eficaz a pessoa de Maria, e exprimir numa só palavra a fé da Igreja na sua virgindade perpétua. Encontramo-lo usado no segundo símbolo de fé de Santo Epifânio, no ano 374, em relação à Encarnação: o Filho de Deus “encarnou-Se, isto é, foi gerado de modo perfeito pela Santa Maria, a sempre Virgem, por obra do Espírito Santo” (Ancoratus, 119,5; DS 44).

A expressão “sempre Virgem” é retomada pelo II Concílio de Constantinopla (553), que afirma: o Verbo de Deus, “tendo-Se encarnado da santa gloriosa Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, nasceu dela” (DS 422). Esta doutrina é confirmada por outros dois Concílios Ecumênicos: o Lateranense IV (1215) (DS 801) e o Concílio de Lião (1274) (DS 852), e pelo texto da definição do dogma da assunção (1950) (DS 3903), no qual a virgindade perpétua de Maria é adotada entre os motivos da sua elevação, em corpo e alma, à glória celeste.

Mediante uma fórmula sintética, a tradição da Igreja apresentou Maria como “virgem antes do parto, no parto, e depois do parto”, reafirmando, através da indicação destes três momentos, que ela jamais cessou de ser virgem. Das três, a afirmação da virgindade “antes do parto”, é, sem dúvida, a mais importante, porque se refere à concepção de Jesus e toca diretamente o próprio mistério da Encarnação. Desde o início ela está constantemente presente na fé da Igreja.

A virgindade “no parto” e “depois do parto”, embora contida implicitamente no título de virgem, atribuído a Maria já nos primórdios da Igreja, torna-se objeto de aprofundamento doutrinal no momento em que alguns começam implicitamente a pô-la em dúvida. O Papa Ormisdas esclarece que “o Filho de Deus Se tornou filho do homem, nascido no tempo como um homem, abrindo no nascimento o seio da Mãe (cf. Lc 2, 23) e, pelo poder de Deus, não destruindo a virgindade da Mãe” (DS 368). A doutrina é confirmada pelo Concílio Vaticano II, no qual se afirma que o Filho primogênito de Maria “não só não lesou a sua integridade virginal, mas antes a consagrou” (LG 57). Quanto à virgindade depois do parto, deve-se antes de tudo observar que não há motivos para pensar que a vontade de permanecer virgem, manifestada por Maria no momento da Anunciação (Lc 1,34), tenha sucessivamente mudado. Além disso, o sentido imediato das palavras: “Mulher, eis aí o teu filho”, “Eis aí a tua Mãe” (Jo 19,26-27), que Jesus da cruz dirige a Maria e ao discípulo predileto, faz supor uma situação que exclui a presença de outros filhos nascidos de Maria. Os negadores da virgindade depois do parto pensaram encontrar um argumento comprovante no termo “primogênito”, atribuído a Jesus no Evangelho (Lc 2,7), como se essa locução deixasse supor que Maria tenha gerado outros filhos depois de Jesus. Mas a palavra “primogênito” significa literalmente “Filho não precedido por outro” e, em si, prescinde da existência de outros filhos. Além disso, o evangelista ressalta esta característica do Menino, pois ao nascimento do primogênito estavam ligadas algumas importantes observâncias próprias da lei judaica, independentemente do fato que a Mãe tivesse dado à luz outros filhos. Todo o filho único estava, pois, sob essas prescrições porque “o primeiro a ser gerado” (cf. Lc 2,23).

Segundo alguns, a virgindade de Maria depois do parto seria negada por aqueles textos evangélicos que recordam a existência de quatro “irmãos de Jesus”: Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13, 55-56; Mc 6,3), e de suas diversas irmãs. É preciso recordar que, tanto em hebraico como em aramaico, não existe um vocábulo particular para exprimir a palavra “primo” e que, portanto, os termos “irmão” e “irmã” tinham um significado muito amplo, que abrangia diversos graus de parentesco. Na realidade com o termo “irmãos de Jesus” são indicados “os filhos duma Maria discípula de Cristo” (cf. Mt 27,56), designada de modo significativo como a “outra Maria” (Mt 28,1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, segundo uma expressão conhecida do Antigo Testamento” (Catecismo da Igreja Católica, n. 500).
Maria Santíssima é, pois, a “sempre Virgem”. Esta sua prerrogativa é a consequência da maternidade divina, que a consagrou totalmente à missão redentora de Cristo.
por
DO Livro: A VIRGEM MARIA “58 CATEQUESES DO PAPA JOÃO PAULO II”
------------------------------------------------

2.Maria Mãe de Deus

theotokos2
A palavra maternidade (condição de mãe) e divina (proveniente de Deus), nos leva a uma única pessoa: Maria. Deus queria fazer-se homem e escolheu sua Mãe em quem colocou todos os dons e virtudes, a fim de preparar sua morada em seu seio virginal. A contemplação do mistério do nascimento do Salvador tem levado o povo cristão não só a dirigir-se à virgem Maria como à Mãe de Jesus, mas também a reconhece-la como Mãe de Deus. Essa verdade foi aprofundada e compreendida como pertencente ao patrimônio da Igreja, já desde os primeiros séculos da era cristã, até ser solenemente proclamada pelo Concílio de Éfeso, no ano 431.
Ao confessar que Maria é “Mãe de Deus”, a Igreja professa com uma única expressão a sua fé acerca do Filho e da Mãe e com a definição da maternidade divina de Maria, os Padres da Igreja evidenciaram a sua fé na divindade de Jesus Cristo. A expressão “Mãe de Deus” remete ao Verbo de Deus que, na Encarnação, assumiu a humildade da condição humana, para elevar o homem à filiação divina.

Vários autores comentam o fato da veracidade da Igreja na afirmação da maternidade divina fazendo o seguinte raciocínio:
“Nosso Senhor morreu como homem na Cruz (pois Deus não morre), mas nos redimiu como Deus, pelos seus méritos infinitos. Ora, as naturezas humanas de Nosso Senhor e a natureza divina não podem ser separadas, pois a Redenção não existiria se nosso Senhor tivesse morrido apenas como homem.Logo Nossa Senhora, Mãe de Nosso senhor, mesmo não sendo mãe da divindade, é Mãe de Deus, pois Nosso Senhor é Deus.Se negarmos a maternidade de nossa senhora, negaremos a redenção do gênero humano ou cairemos no absurdo de dizer que Deus é mortal.”
Na sagrada tradição da Igreja os Apóstolos de Cristo já se manifestavam com a maternidade divina de Maria:

Vejamos o que diz o Apóstolo Santo André“Maria é Mãe de Deus, resplandecente de tanta pureza, e radiante de tanta beleza, que, abaixo de Deus, é impossível imaginar maior, na terra ou no céu”. (Sto Andreas Apost. in trasitu B. V., apud Amad.)
Veja agora o testemunho de São João Apóstolo
 : “Maria, é verdadeiramente Mãe de Deus, pois concebeu e gerou um verdadeiro Deus, deu a luz, não um simples homem como as outras mães, mas Deus unido a carne humana.” (S. João Apost. Ibid)

São Tiago
 : “Maria é Santíssima, a Imaculada, a gloriosíssima Mãe de Deus” (S. Jac. in Liturgia)
São Dionísio Areopagita
 : “Maria é feita Mãe de Deus, para a salvação dos infelizes.” (S. Dion. in revel. S. Brigit.)
Orígenes escreveu
 : “Maria é Mãe de Deus, unigênito do Rei e criador de tudo o que existe” (Orig. Hom I, in divers. – Sec. II )
Santo Atanásio diz: “Maria é Mãe de Deus, completamente intacta e impoluta.” (Sto. Ath. Or. in pur. B.V.)
Santo Efrém
 : “Maria é Mãe de Deus sem culpa” (S. Ephre. in Thren. B.V.).

São Jerônimo
 : “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus”. (S. Jerôn. in Serm. Ass. B.V.).
Santo Agostinho
 : “Maria é Mãe de Deus, feita pela mão de Deus”. (S. Agost. in orat. ad heres.).
Todos os Santos Padres afirmaram em amor e veneração a maternidade divina por Nossa Senhora.
 Cansaria-me em citar todos os testemunhos primitivos.

Agora uma surpresa. Lutero e Calvino sempre veneraram a Santíssima Virgem. Veja abaixo a testemunho dos pais da Reforma:
“Quem são todas as mulheres, servos, senhores, príncipes, reis monarcas da Terra, comparados com a Virgem Maria que, nascida de descendência real (descendente do rei Davi) é, além disso, Mãe de Deus, a mulher mais sublime da Terra? Ela é, na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar o suficiente, a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade.” (Martinho Lutero no comentário do Magnificat – cf. escritora evangélica M. Basilea Schlink, revista Jesus vive e é o Senhor).

“Não há honra, nem beatitude, que se aproxime sequer, por sua elevação, da incomparável prerrogativa, superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um Filho em comum com o Pai Celeste” (Martinho Lutero – Deutsche Schriften, 14,250).
“Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.” (Calvino – Comm. Sur I’Harm. Evang., 20) 


A negação da Maternidade divina de Nossa Senhora é uma negação à Verdade, é negar a Divindade de Cristo, é negar o ensino dos Apóstolos de Cristo.
Fonte: Com.Shalom
-------------------------------------------------------

3.A Assunção da Virgem Maria

asuncast

O Dogma da Assunção tem como referência a Mãe de Deus, que logo após sua vida terrena foi levada em corpo e alma à Glória Celestial.

Este Dogma foi proclamado pelo Para Pio XII, em 1º de novembro de 1950, na Constituição Munificentisimus Deus:“Depois de elevar a Deus muitas reiteradas preces e invocar a Luz do Espírito da Verdade para a Glória de Deus onipotente, que outorga a Virgem Maria sua benevolência, para honra de seu filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para aumentar a glória da mesma Mãe Augusta e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta de corpo e alma à Glória dos Céus”.
Entretanto, por que é importante para que nós católicos recordemos e aprofundemos o Dogma da Assunção da Santíssima Virgem Maria ao Céu? O Novo Catecismo da Igreja Católica responde a esta pergunta:
“A Assunção da Santíssima Virgem, constitui uma participação única na ressurreição de seu filho e uma antecipação da ressurreição dos demais cristãos (CIC 966)”.
 
A importância da Assunção para nós, homens e mulheres do começo do Terceiro Milênio da Era Cristã, tem como efeito a relação que existe entre a Ressurreição de Cristo e a nossa. A presença de Maria, mulher da nossa raça, ser humano como nós, se encontra entre a ressurreição de Cristo e a nossa, isto é: uma antecipação de nossa própria ressurreição.

O Novo Catecismo da Igreja Católica (CIC 966) nos explica, citando a Lúmen Gentium 59, que conseqüentemente cita a Bula da Proclamação do Dogma: “Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada de toda mancha do pecado original, terminado o curso de sua vida na terra, foi levada à Glória dos Céus, e elevada ao Trono do Senhor como Rainha do Universo, para ser conformada plenamente a seu filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado da morte”.

Papa João Paulo II, em uma de suas catequeses sobre a Assunção, explica o mesmo nos seguintes termos:
“O Dogma da Assunção afirma que o corpo de Maria foi glorificado depois de sua morte. Com efeito, enquanto para os demais homens a ressurreição dos corpos será no fim do mundo, para Maria a glorificação de seu corpo se antecipou por privilégio único (JP II, 2-julho-1997).



“Contemplando o mistério da Assunção da Virgem, é possível compreender o plano da Providência Divina com respeito à humanidade: depois de Cristo encarnado, Maria é a primeira criatura humana que realiza o ideal escatológico, antecipando a plenitude da felicidade, prometida aos escolhidos mediante da ressurreição dos corpos”. (JP II, Audiência Geral de 9 de julho de 1997) 

Continua o Papa: “Maria Santíssima nos mostra o destino final daqueles que ‘escutam a palavra de Deus e a cumprem’ (Lc. 11,28). Nos estimula a elevar nosso olhar às alturas, onde se encontra Cristo, sentado à direita do Pai, e onde está também a humilde serva de Nazaré, em sua glória celestial” (JP II, 15-agosto-1997).

O mistério da Assunção da Santíssima Virgem Maria ao Céu convida-nos a fazer uma pausa na agitada vida que levamos para refletir sobre o sentido da nossa vida aqui na terra, sobre nosso último fim: a Vida Eterna, junto com a Santíssima Trindade, a Santíssima Virgem Maria e os anjos e santos do Céu. Ao saber que Maria está no Céu, gloriosa em corpo e alma, como nos foi prometido àqueles que fazem a vontade de Deus, renova-nos a esperança em nossa imortalidade futura e a felicidade perfeita para sempre. 
Fonte: Virgem Peregrina
------------------------------------------------------ 

4.A Imaculada Conceição

_imaculada_conceicao
Uma dos dogmas da Igreja mais mal compreendidos hoje em dia é o da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria.Um dogma é uma verdade de fé que deve ser crida por todo cristão (como a Triunidade de Deus, a inerrância da Escritura, etc.). Assim, todo cristão deve crer na Imaculada Conceição.
Mas o que significa “Imaculada Conceição”? Ao contrário do que muitos pensam, não é o fato de Jesus ter nascido sem que Nossa Senhora perdesse a virgindade; isso é a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora, não sua Imaculada Conceição. A Imaculada Conceição é o fato de nossa Senhora ter sido concebida sem Pecado Original, não tendo jamais pecado nem tido vontade de pecar.

O Pecado Original é aquilo que herdamos de nossos pais, e eles de seus pais, etc., até Adão. Desde que Adão e Eva escolheram dizer “não” a Deus, pecando por soberba ao quererem ser deuses no lugar de Deus, seus descendentes carregam esta “doença genética”, transmitida de pai para filho. Os efeitos do Pecado Original são: na alma a tendência a fazer o mal e a inimizade para com Deus; no corpo a doença, velhice, e finalmente a morte. Nossa Senhora foi salva no instante mesmo de sua concepção, no instante em que a alma criada por Deus era infusa no embrião gerado naquele instante de maneira totalmente normal por S. Joaquim e Sant’Ana, os pais da Santíssima Virgem. Ela foi preservada do Pecado Original, sendo salva não da maneira comum (pelo Batismo), mas de maneira tal que a preservou de cometer pecados ou sequer desejar cometê-los, ficar jamais doente, etc.

Podemos comparar esta diferença a uma outra situação: se uma pessoa cai em um poço e alguém vai e a tira de lá, esta pessoa foi “salva” pela que a tirou. Se, porém, esta pessoa está caindo no poço, está à beira do poço pronta para cair e alguém a segura com força e a puxa para fora, impedindo que caia, podemos também dizer que ela foi “salva” por quem a puxou. Nossa Senhora foi salva como quem é “salvo” de cair no poço, ao invés de ser salva como quem já caiu dentro dele, sujou-se todo e se machucou (o que é o nosso caso).
Isto era necessário, por uma razão muito simples: Deus a preparou, a “planejou”, por assim dizer, desde a queda de Adão para carregar a Deus em seu ventre (Gn 3,15). Seu Filho não era um menino qualquer que depois “virou Deus”; Ele era, Ele é Deus desde sempre. A partir de Sua concepção na Virgem Maria pelo Espírito Santo (Lc 1,31), Ele tomou a nossa natureza humana, sem perder a Sua natureza divina, e a segunda Pessoa da Santíssima Trindade fez-se homem; “O Verbo se fez Carne, e habitou entre nós” (Jo 1,14).

Como já vimos, o Pecado Original é transmitido de pai para filho (ou de mãe para filho…). Jesus, sendo Deus, não poderia jamais ser ao mesmo tempo Seu próprio inimigo, ser ao mesmo tempo alguém que, como nos explica São Paulo, é escravo do demônio (Hb 2,14-15) , por tender ao pecado em virtude das conseqüências do Pecado Original. “Ora”, poderia dizer alguém que nega a Imaculada Conceição, “mas Jesus poderia transformar o Seu próprio corpo e Sua própria alma para arrancar destes o Pecado Original, ou simplesmente impedir que ele fosse transmitido”.

Isso, porém, não faria sentido: Em Ex 25,10-22, nós vemos o cuidado de Deus nas instruções para a preparação da Arca da Aliança, destinada a portar as Tábuas onde Deus escreveu a Lei dada a Moisés (Dt 10,1-2). Para portar a Palavra de Deus, Ele manda que os homens façam uma arca de maneira muitíssimo cuidadosa e detalhada, de ouro e madeira de acácia, materiais nobres e puros. Esta Arca não pode sequer ser tocada por mãos impuras! Em 2Sm 6,6-7, vemos como Oza, filho de Abinadab, percebe que os bois que carregavam o carro da Arca tropeçaram e a apara com as mãos; ele cai morto, fulminado no ato!
O que Deus não faria então para preparar aquela que portaria não uma criatura de Deus (Sua Palavra), mas o próprio Senhor em seu ventre, aquela cujo sangue alimentaria o Verbo feito Carne, cujo leite nutriria a Deus feito homem? Se tocar a Arca que continha a Palavra bastava para matar uma pessoa bem-intencionada, que queria apenas impedir que ela caísse ao chão e se sujasse, será que Cristo poderia ser concebido e Se desenvolver em um útero impuro e escravizado ao demônio pelo Pecado Original?!

Vemos como A Santíssima Virgem foi preservada do Pecado Original também em Lc 1,28, quando o Anjo Gabriel chega a Nossa Senhora e a saúda com as palavras “Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres“. Como alguém que fosse um escravo do demônio, alguém que peca e tornará a pecar, poderia ser “cheia de graça”? Além disso, a reação de Nossa Senhora também é muito diferente da reação, que pode ser vista no mesmo capítulo, de Zacarias à chegada de um anjo: enquanto Nossa Senhora não se assusta nem um pouquinho, e medita sobre as palavras que o anjo disse, Zacarias fica perturbado e com medo antes mesmo do anjo falar. O que Zacarias faz não é estranho; é essa a reação de todos os que, carregando em seu corpo e em sua alma o Pecado Original, vêem-se face-a-face com um anjo; podemos ver, por exemplo, que esta é a mesmíssima reação que têm os pastores a quem o anjo anuncia o nascimento de Cristo (Lc 2,9).

Alguns, para negar este dogma, dizem que Nossa Senhora não teria cumprido (Lc 2,22) os rituais de purificação, que incluem uma oferenda pelo pecado (Lv 12,2-8), caso fosse mesmo preservada do Pecado original por Deus. Ora, o Evangelista nos diz que “foram concluídos os dias da purificação de Maria segundo a Lei de Moisés”(Lc 2,22), não que ela tivesse realmente ficado impura ou pecado (o pecado que precisava de um sacrifício para purificação é a promessa inconsciente que toda mulher faz em meio às dores do parto: nunca mais ter outro filho. Ora, a dor do parto é, como vemos em Gn 3,16, outra conseqüência do Pecado Original). Nossa Senhora fez o sacrifício para submeter-se à Lei, como Cristo o fez (Gl 4,4), apesar de não precisar (Cf. Mt 17,23-26): para não ser causa de escândalo (Mt 17,26) e dar exemplo de obediência, para que saibamos que devemos obedecer à Lei de Cristo como Ele obedeceu à de Moisés.

Outros dizem que a frase de São Paulo em Rm 3,23 (“todos pecaram”) seria também aplicável à Santíssima Virgem, que teria assim pecado. Ora, se assim fosse, Nosso Senhor Jesus Cristo também teria pecado… Além disso o mesmo Apóstolo, na mesma Epístola, refere-se aos que não pecaram, em Rm 5,14. Muitos outros exemplo podemos encontrar de uso desta expressão generalizante (“todos pecaram”) sem que seja realmente todos, sem exceção: em Mt 4,24, diz-se que “trouxeram-Lhe todos os que tinham algum mal”, mas dificilmente todos os doentes da Síria teriam ido à Galiléia, passando por montanhas e desertos; em Jo 12,19, diz-se que “todo o mundo vai após” Jesus; será que realmente todas as pessoas, sem exceção, O seguem? Quem dera! Do mesmo modo, em Mt 3,5-6, vemos que a gente de “toda a Judéia e toda a terra dos arredores do Jordão” ia ser batizada por São João Batista; será que todos, inclusive Herodes, Rei da Judéia, que depois o mandou matar, todos os fariseus e saduceus, todos, sem exceção, foram ser batizados por São João? Será que “todo o povo” (Mt 27,25), sem exceção, assumiu a responsabilidade da morte de Cristo? Será que “todo o povo” que morava perto do mar (Mc 2,13) ou que vivia na Cesaréia de Filipe (Mc 9,14) foi ouvir a Cristo, sem ficar nem unzinho em casa?
Dificilmente. Assim, além da exceção já evidente de Cristo na expressão generalizante usada por São Paulo em Rm 3,23 (“todos pecaram”), vemos que o uso desta palavra para significar “a maioria”, ou “quase todos”, não é restrito de modo algum a esta frase. O que podemos dizer então, senão o que disse o Anjo a Nossa Senhora?
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres…
Autor: Carlos Ramalhete

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Suicídio: Por quê?


Por 
Diácono José Antônio Jorge*
Do Site cnd.org.br




A freqüência com que nos deparamos com a prática do suicídio - um ato insano de se tirar a própria vida – deve levar os pais, educadores, teólogos e ministros religiosos a uma profunda reflexão. Quais as causas que levam uma pessoa a se desfazer, de uma forma violenta, do bem mais precioso que temos - a vida? Vivemos num mundo vítimas da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana . Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Não temos estatísticas exatas sobre suicídios, pois 50% deles são rotulados como acidentes. Nos Estados Unidos, setenta e cinco por cento das pessoas que tentam o suicídio e não morrem são jovens. Quais os fatores: carência afetiva, rejeição, baixa auto estima, falta de sentido da vida? Ausência de Deus no cotidiano das pessoas? Idolatria do ter e menosprezo do ser?
O ser humano, nesta busca louca do “ter” e de “competir”, é vítima da paranóia e depressão cada vez mais precoces. O excesso de responsabilidade e a carga horária pesada colocada sobre os jovens tem sido a grande causa da depressão. A criança não tem tempo de desfrutar poder ser criança.
Entre os distúrbios afetivos um acontecimento perigoso que facilita o suicídio é o isolamento. No caso da cantora inglesa, que demonstrava instabilidade emocional é incrível pensar que a mãe esteve com ela dois dias antes, notou nela algo estranho, desconcertante, doentio e não procurou, aparentemente, ampará-la com a companhia, a presença, o afeto, o calor humano. Também o moço que produziu um massacre na Noruega fazia cinco anos que não tinha contato com o pai. Vejam os frutos da desestruturação da família! Num momento de angústia e depressão a falta de um ombro amigo e um coração generoso pode desestabilizar a pessoa que sofre e levá-la a atos contrários à própria natureza humana. Nestas circunstâncias a pessoa busca na morte um sentido para a vida!
O filósofo Norbert Elias diz que a morte é um problema dos vivos. Mortos não têm problemas! Há, porém, um outro tipo de suicídio que costuma acontecer primeiro quando uma pessoa perde a fé: trata-se do suicídio espiritual. São Francisco de Sales andou entre os suíços e os habitantes da Savóia tratando de prevenir que cometessem um suicídio espiritual por causa dos escândalos que grassavam entre aqueles povos.
Se de duas coisas não podemos escapar – a morte e os impostos – vamos aprender a valorizar a vida! Encarar a morte não como uma fatalidade, ou um fim em si mesma, mas como um destino para uma realidade muito maior. Mas, antes de chegar este momento, vamos curtir e ajudar os outros a saborear tudo o que o dom mais precioso nos pode oferecer: a vida. Parafraseando Francisco Xavier: a vida deve ser construída nos sonhos, mas concretizada no amor!


*Arquidiocese de Campinas

Mestre em Teologia e autor do Dicionário Informativo Bíblico, Teológico e Litúrgico e do livro “Escuta Cristã” da Editora Vozes.

sábado, 3 de dezembro de 2011

RCC de São Luís-MA, reelege Francisco Camelo coordenador arquidiocesano.

Durante a assembléia arquidiocesana realizada nesta manhã na Associação Cristo Rei, sede da Renovação Carismática Católica de São Luís-MA, Francisco Camelo foi reeleito para coordenar a RCC de São Luís durante o biênio 2012-2013. No sábado passado, ele já tinha sido reeleito para a presidir a coordenação estadual do Maranhão.Parabéns a todos da RCC  pela escolha!
Mais informações no Site da RCC de São Luís-ma


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

CNBB divulga nota sobre o Código Florestal

 Do Blog da CNBB



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na manhã desta quinta-feira, 1º de dezembro, uma Nota sobre o Código Florestal na qual expressa sua preocupação pela possível aprovação do projeto com a falta de algumas “correções necessárias”.“O projeto, ao manter ocupações em áreas ilegalmente desmatadas (Artigos 68 e 69) e permitir a recuperação de apenas metade do mínimo necessário para proteger os rios e a biodiversidade (Artigos 61 e 62), condena regiões inteiras do país a conviver com rios agonizantes, nascentes sepultadas e espécies em extinção”, destaca a CNBB em um trecho da Nota.
Ainda no texto, a Conferência sublinha que o projeto “não representa equilíbrio entre conservação e produção, mas uma clara opção por um modelo de desenvolvimento que desrespeita limites da ação humana”.
Leia, abaixo, a Nota na íntegra
Nota da CNBB sobre o Código Florestal

O Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) da Conferência Nacional dos bispos do Brasil - CNBB, reunido nos dias 29 e 30 de novembro de 2011, vem manifestar sua preocupação com a possível aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de reforma do Código Florestal brasileiro. Já aprovado nas devidas Comissões do Senado Federal, o novo Código Florestal, tão necessário ao Brasil, embora tenha obtido avanços pontuais na Comissão do Meio Ambiente, como um capítulo específico para a agricultura familiar, ainda carece de correções.
O projeto, ao manter ocupações em áreas ilegalmente desmatadas (Artigos 68 e 69) e permitir a recuperação de apenas metade do mínimo necessário para proteger os rios e a biodiversidade (Artigos 61 e 62), condena regiões inteiras do país a conviver com rios agonizantes, nascentes sepultadas e espécies em extinção. Sob o pretexto de defender os interesses dos pequenos agricultores, esta proposta define regras que estenderão a anistia a quase todos os proprietários do país que desmataram ilegalmente.
O projeto fragiliza a proteção das florestas hoje conservadas, permitindo o aumento do desmatamento. Os manguezais estarão abertos à criação de camarão em larga escala, prejudicando os pescadores artesanais e os pequenos extrativistas. Os morros perderão sua proteção, sujeitados a novas ocupações agropecuárias que já se mostraram equivocadas. A floresta amazônica terá sua proteção diminuída, com suas imensas várzeas abertas a qualquer tipo de ocupação, prejudicando quem hoje as utiliza de forma sustentável. Permanecendo assim, privilegiará interesses de grupos específicos contrários ao bem comum.
Diferentemente do que vem sendo divulgado, este projeto não representa equilíbrio entre conservação e produção, mas uma clara opção por um modelo de desenvolvimento que desrespeita limites da ação humana.
A tão necessária proteção e a diferenciação mediante incentivos econômicos, que seriam direcionados a quem efetivamente protegeu as florestas, sobretudo aos agricultores familiares, entraram no texto como promessas vagas, sem indicativo concreto de que serão eficazes.
Insistimos que, no novo Código Florestal, haja equilíbrio entre justiça social, economia e ecologia, como uma forma de garantir e proteger as comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas e de defender os grupos que sabem produzir em interação e respeito com a natureza. O cuidado com a natureza significa o cuidado com o ser humano. É a atenção e o respeito com tudo aquilo que Deus fez e viu que era muito bom (cf. Gn 1,30).
O novo Código Florestal, para ser ético, deve garantir o cuidado com os biomas e a sobrevivência dos diferentes povos, além de preservar o bom uso da água e permitir o futuro saudável à humanidade e ao ecossistema.
Que o Senhor da vida nos ilumine para que as decisões a serem tomadas se voltem ao bem comum.
Brasília-DF, 30 de novembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dom Vilson Basso receberá título de cidadão maranhense em sessão solene no dia 7 de dezembro na Assembléia Legislativa

Da Assecom Dep. Bira

O projeto dispõe da titulação de cidadão maranhense concedido a Dom Vilson Basso, de autoria do deputado estadual Bira do Pindaré (PT).
O parlamentar defende o título de cidadão maranhense à Dom Vilson Basso pelos anos do engajamento, deste militante, nas lutas do Estado. 
Dom Vilson, um homem de luta
Dom Vilson Basso nasceu nas "barrancas" em Lajeado Capivara, Cinqüentenário, Tuparendi no Estado do Rio Grande do Sul, no dia 16 de fevereiro de 1960.
Em janeiro de 1986, Dom Vilson chegou ao Maranhão enviado como missionário. Trabalhou, inicialmente, em Santa Inês, São Luís e Alto Alegre do Pindaré. Assessor da Pastoral da Juventude na Diocese de Viana, na Arquidiocese da Capital e na Regional Nordeste V da CNBB, teve que viajar, em 1991, para Bogotá, na Colômbia, a fim de fazer especialização em Planejamento Pastoral na Universidade Javeriana, dos Jesuítas.
Em 1998, como pároco em Santa Luzia do Tide coordenou a construção de uma grande Igreja Paroquial, e no mesmo período foi coordenador de pastoral da Diocese de Viana. De 1993 a 2004 foi professor de Planejamento Pastoral no Instituto de Estudos Superiores do Maranhão - IESMA. Em 2004 e 2005 foi pároco e reitor do Santuário Nossa Senhora da Conceição, em São Luís - MA. Novamente Dom Vilson viaja para o exterior a fim de aprofundar seu conhecimento e conseguir ajudar mais pessoas.
Dia 19/03/2010, foi nomeado bispo de Caxias - MA pelo papa Bento XVI. A Ordenação Episcopal de Dom Vilson aconteceu no dia 30/05/2010 na Paróquia Nossa Senhora da Saúde em Cinqüentenário, Tuparendi - RS; e a Missa de Posse aconteceu no dia 19/06 daquele mesmo ano, no Ginásio Municipal da cidade de Caxias - MA. Dom Vilson sempre esteve ao lado.
 OBS: A sessão solene está marcada para o dia 7 de dezembro as 10:30h na Plenário Nagib Haikel da Assembléia Legislativa do Maranhão

sábado, 26 de novembro de 2011

Francisco Camelo é reeleito coordenador estadual da RCC do Maranhão

Em assembléia geral dos coordenadores diocesanos da Renovação Carismática Católica do Maranhão,que está sendo realizada neste sábado e domingo em São Luís-ma,Francisco Alves Camelo é reeleito para servir a frente da RCC-MA como coordenador estadual.Mais detalhes daqui a pouco no blog.

Francisco Camelo - Coordenador da RCC-MA no Rebanhão 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Parabéns ao "Seu Camelo" (RCC-MA), pelo dom da vida!

Parabéns ao coordenador arquidiocesano de São Luís e estadual do Maranhão da Renovação Carismática Católica, Francisco Camelo por esta data em que celebramos o dom de sua vida.Que o Senhor continue lhe dando saúde, paz, sabedoria e forças para conduzir o rebanho que lhe foi confiado.

Francisco Camelo ao lado de sua esposa, filhas, netos e amigos.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

RCC de São Luís-MA promove acampamento universitário

Por Virginia Diniz

Do Site da RCC de São Luís-MA




Acampamento Universítário - EU VOU!PDFImprimirE-mail

O Ministério Universidades Renovadas da Renovação Carismática Católica, realiza de 25 a 27 de novembro, próximo fim de semana, o primeiro Acampamento Universitário da Arquidiocese, no Hotel Fazenda Maracanã, com o lema "Eu vos escolhi e vos constitui para que vades e produzais frutos" Jo 15,16.
Estarão presentes como pregadores o coordenador diocesano do Ministério Universidades Renovadas, Denis Glauco, Gil Guibó, Ulisses Denashe, Milena Mária e Márcio Cruz, jovens missionários da RCC em São Luís.
O Acampamento tem como objetivo oferecer a acadêmicos e profissionais uma experiência com a espiritualidade carismática católica e a partir dela, apresentar o Sonho de construir uma civilização baseada no Amor ao próximo e solidariedade, à luz do Evangelho.
 O QUE É O MINISTÉRIO UNIVERSIDADES RENOVADAS?
O Ministério Universidades Renovadas (MUR) é um serviço oferecido pela Renovação Carismática Católica (RCC), formado por acadêmicos, professores e servidores de inúmeras Instituições de Ensino Superior que respondem, de maneira renovada, aos crescentes desafios propostos pela Igreja, como a evangelização na universidade e a evangelização da cultura e das culturas do homem.
Estão organizados em Grupos de Oração Universitários (GOUs) que reúnem-se em várias Instituições de Ensino Superior para orar, refletir a Palavra, experimentar a vivência fraterna e retribuir à sociedade, além do conhecimento adquirido na universitário, a experiência do Evangelho. Para isso, além dos GOUs, organizam também encontros e ações sociais:Missa mensal nos campus onde estão presentes, recepção aos calouros no início do semestre letivo,  Calouradas Cristás ( até esse ano, estão acontecendo na UEMA e UFMA) e Ação Solidária - "De Deus é nosso trabalho" (organizado no dia 1º de maio).

GRUPOS DE ORAÇÃO UNIVERSITÁRIOS - GOUs
O primeiro GOU em São Luís nasceu em 1999, na UFMA, meses antes da implantação do Ministério Universidades Renovadas em São Luís, na época, Secretaria Lucas. Hoje são nove GOUs e um Grupo de Oração de Profissionais (GOP). Você pode participar!
UEMA: GOU Kerigma, quarta-feira, 12h30, prédio de Agronomia.
Faculdade São Luís: GOU Divina Misericórdia, sexta-feira, 18h no 3º piso.
IFMA: GOU Coração de Maria, sexta-feira,12h30.
FAMA: GOU Ave Maria, segunda-feira, 15h.
UFMA: Prédio de Medicina, GOU Deus proverá, terça-feira às 13h; CCET, GOU Sopro de Deus, segunda-feira, 13h ; CCH, GOU Kairós, quarta-feira, 13h; CCSO, GOU Siloé, sexta-feira, 17h30; CCBS, GOU Beracá, sexta-feira, 12h45.
GOP: Grupo de Oração dos profissionais Imaculado coração de Maria, todo sábado, 17h30, na sede da RCC, Associação Cristo Rei, Av. 4, nº 100 - Angelim, em frente a Praça do Viva Angelim (Praça Cristo Rei).

O QUE? Acampamento Universitário
LOCAL? Hotel Fazenda Maracanã
QUANDO? 25 a 27 de Novembro
HORÁRIOS? Concentração dia 25, sexta-feira, na sede da RCC (Angelim), às 20h. Retorno dia 27, domingo, às 18:00h. (haverá um onibus para levar os universitários ao hotel, já incluso na inscrição).
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: Milena (88171379) milena.ufma@yahoo.com.br e Denis (99611273) denis.glauco@hotmail.com
VALOR DA INSCRIÇÃO: R$ 50,00 (incluso estadia, alimentação e translado).
SEDE DA RCC, Associação Cristo Rei, Av. 4, nº 100 - Angelim, em frente a praça do Viva Angelim (Praça Cristo Rei). Fone: (98) 3246 7870/ 8124 8686. acr_rccsl@hotmail.com ou comunicacao@rccsaoluisma.com.br 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Igreja: Como destruir a sua comunidade...

Do blog ministério jovem senhor Jesus


Blog de ministeriovemsenhorjesus :Ministério de Música, Artigos: Como destruir sua Comunidade!
Você sabe como destruir a sua comunidade ?
ou os grupos que existem nela ?
Temos 11 dicas para você destruir, " sem dó nem piedade ", a sua comunidade. Confira!
1. Não a freqüente, mas quando você for lá, procure algo para reclamar. Com certeza você sempre vai encontrar. Fique de olho ! Explore isso!
2. Ao comparecer a qualquer atividade, dedique-se em encontrar falhas nos líderes. Veja se o Padre ou dirigentes estão fazendo as coisas corretas. Se encontrar falhas neles, espalhe para os outros. Critique de verdade. Agora, quanto às coisas boas que eles fazem ou dizem não comente nada, não elogie, fique na sua, em absoluto silêncio.
3. Nunca aceite missão, compromisso ou incumbência alguma; lembre-se que é mais fácil criticar que realizar.
4. Se o Padre, o Conselho Paroquial, ou qualquer outro líder pedir sua opinião sobre qualquer assunto, responda que não tem nada a dizer, e depois espalhe como deveriam ser as coisas na sua "opnião".
5. Não faça mais que o absolutamente necessário. Porém quando o padre e seus auxiliares estiverem trabalhando com boa vontade e interessa para que tudo corra bem, afirme que sua comunidade esta sendo dirigida e dominada por um grupinho.
6. Não leia os boletins e revistas da sua paróquia; afirme que neles não há nada de interessante e que eles deveriam ser diferentes.
7. Se você for convidado para qualquer cargo, simplesmente seja esperto e recuse. Alegue que você não tem tempo e depois critique com a seguinte afirmação: " Essa turma quer sempre mandar na comunidade e eu sou uma pessoa democrática. Sou diferente deles, eu me preocupo com os outros e com a comunidade."
8. Quando você tiver qualquer problema de relacionamento com o Padre, ou qualquer liderança, procure vingar-se fazendo acusações e divulgando " erros " por eles cometidos. Não será difícil, pois este pessoa está cheio de falhas humanas.
9. Sugira, insista e cobre a realização de cursos, palestras, encontros e reuniões. Mas quando forem realizados, não se inscreva e nem compareça.
10. Se você receber questionários solicitando sugestões, e se o Conselho não " adivinhar " suas idéias e pontos de vista, critique e espalhe a todos dizendo que você é ignorado e que não te dão importância.
11. Após tudo isso, quando sua comunidade não tiver mais reuniões, boletins, revista, encontros, trabalhos de evangelização, etc. e etc... estufe o peito e diga: " EU NÃO DISSE QUE ISSO IA ACONTECER? "  

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

14 Anos de Sacerdócio do Pe. Hamilton e Pe. Antônio José (Oblato)

Do Blog da PASCOM ROSÁRIO

Foi comemorado nesta quarta(09), com uma missa em Ação de Graças, celebrada às 19:00h na Igreja Matriz, os 14 anos de vida Sacerdotal de Pe. Hamilton Sobreira e Pe. Antonio José Ramos.
Os dois, foram ordenados juntos no dia 09 de Novembro de 1997, no Ginásio Maristas, e recém ordenados foram enviados para a forania São Benedito, quando esta ainda era chamada Área Rural.
Pe. Hamilton assumiu a Paróquia de Nossa Senhora da Saúde e Santo Antonio em Axixá e Presidente Juscelino, onde iniciou todo um trabalho de organização da Paróquia, pois até então a mesma nunca tinha tido um Padre que ficasse permanente na paróquia.
Pe. Antonio José assumiu a Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Icatú-MA, que à 30 anos já estava sem Padre.
Atualmente Pe. Hamilton continua na Forania São Benedito, onde exerce a função de Vigário Foranio e Paroco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em Rosário-Ma; e Pe. Antonio José é Vigário Paroquial, da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré e Reitor do Seminário Menor (Filosofia), São João Vianney no Cohatrac, São Luís-Ma.
Ao final da celebração mensagens de Felicitações foram dirigidas aos aniversariantes, com votos de muita coragem, animação e perseverança na caminhada.
Parabéns a vocês...!
PASCOM - ROSÁRIO







sábado, 5 de novembro de 2011

O que será do futuro do Brasil? INACREDITÁVEL...

O arame e o búfalo


Por: Renardy Pereira Ericeira*
Os verdes campos da Baixada Maranhense já foram cantados por inúmeros poetas e continuam a impressionar os viajantes e turistas que por ali passam. Formam uma imensa área verde, à beira dos lagos, igarapés e lagoas, onde o gado se espalha, à vontade, no verão, e as águas dominam no inverno, semelhante ao que ocorre no pantanal mato-grossense. É uma paisagem que provoca emoções nos espíritos sensíveis.
Desde criança, acostumei-me a ouvir dizer e ver esses campos como terras públicas, campos naturais, terras de ninguém e ao mesmo tempo de todos e para o uso público. De repente, a ganância dos homens se assanhou e o arame farpado alterou toda a paisagem da Baixada. Os campos foram privatizados na marra, ao bel prazer da ampliação dos limites de propriedades.
O Maranhão se apresenta como um dos estados da federação que ocupa um dos primeiros lugares no que se refere aos conflitos no campo causados em torno da disputa da terra. Da primeira metade do século XX, para a atualidade, os conflitos vêm adquirindo diferentes contornos, de acordo com as modificações apresentadas pela conjuntura fundiária.
Após a Lei de Terras de 1969, os conflitos no campo maranhense aumentaram, principalmente em função das abusivas cobranças de renda ou foro e da exploração dos produtos extrativistas. Durante as décadas seguintes, os conflitos no campo maranhense são ainda mais agravados em razão do aumento da prática da criação de búfalos nos campos inundáveis da Baixada.
Os conflitos se agravaram ocasionados por confrontos sangrentos entre fazendeiros, pistoleiros e pequenos agricultores. Com a chegada do búfalo, desencadeou-se o processo de cercar os campos públicos naturais por fazendeiros em busca de novas áreas à expansão dos criatórios dos rebanhos.
Inicialmente, a chegada dos búfalos no Maranhão era apresentada pelos governos como a redenção econômica da Baixada. A visão desenvolvimentista do Governo do Estado fez introduzir nos campos naturais o rebanho bubalino. Nos anos 1960, o Governo incentivou a importação de búfalos para o Estado com o apoio da SUDAM e Embrapa; o Banco do Estado do Maranhão (o extinto BEM) financiou os criadores para adquiri-los.


Os búfalos vieram, principalmente, da Ilha de Marajó. As lagoas de água doce no período de estiagem e o campo alagado no período chuvoso pareciam ideais para a criação do animal, uma vez que as características da vegetação assemelham-se àquela da ilha, de onde os búfalos procediam. Porém, não foi feito nenhum estudo para se saber como esses animais se comportariam nessa região, não foram levados em consideração os aspectos ambientais, suas peculiaridades, as questões comportamentais dos búfalos, nem a presença de grupos sociais que ocupam e se mantém com os recursos naturais do local.
O fato dos campos naturais da Baixada Maranhense não se constituírem em o habitat natural do búfalo trouxe conseqüências avassaladoras para o ecossistema, além das sérias conseqüências econômicas, sociais e políticas aos trabalhadores rurais que vivem e trabalham nessa região. Os criadores, em geral, deixam os animais soltos no campo e só os recolhem para o abate.
A criação dos búfalos soltos nos campos naturais, permitindo aos animais vaguearem livremente, traz sérias conseqüências ao meio ambiente e, conseqüentemente, ao homem do campo, sendo possível citar, entre outras:
• Reduz a qualidade dos sistemas hídricos, pois a concentração de grandes rebanhos compromete a qualidade da água, na medida em que expele excrementos e aumenta a taxa de gases tóxicos dissolvidos na água;
Tornando-a imprópria para o consumo humano e prejudicando os peixes;


• A vegetação é destruída pelo pisoteio e pelo deslocamento do animal
que remove a cobertura vegetal, prejudicando, assim, o pasto dos outros
animais, como o gado bovino;


• Provocam grandes prejuízos aos trabalhadores, pois além de tornar a
pesca mais difícil, destrói os instrumentos de pesca e embarcações dos
pescadores;


• Invadem e destroem as áreas de cultivo.
A Constituição do Estado do Maranhão, no artigo 24, diz que os campos naturais inundáveis das Baixadas Maranhenses são reservas ecológicas. O Decreto nº 11.900/91 do governo estadual criou a Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense com objetivo de disciplinar o uso e ocupação do solo, dentre outros objetivos, submetendo-o às legislações estaduais e federais relativas ao meio ambiente, à fauna, à flora, às águas e belezas cênicas e paisagísticas da natureza. Lei estadual que veio em seguida ratificou o mesmo privilégio e o propósito de proteção aos campos da Baixada.
Mas, apesar dessas previsões legais, os órgãos e instituições oficiais silenciam, as autoridades municipais se calam as cercas vão se estendendo, apoderando-se do verde, já ofendido pelos predadores lombos pretos dos búfalos.
Segundo fui informado por alguém que entende do assunto, a justificativa para esse aumento das áreas particulares deu-se por conta da participação e conluio de donos de cartórios. E com o apoio desses cercam-se as enseadas e as áreas do campo são devoradas pelo arame farpado. E lá se vão às reservas ecológicas por água abaixo, quando deveriam estar livres para receber as águas e ficarem por cima da ganância de proprietários insaciáveis.
E assim caminham os baixadeiros!


*Renardy Pereira Ericeira é fiscal estadual de defesa agropecuária

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Por que os Católicos rezam pelos mortos?



Do Site  catequisar.com.br

Porque a Bíblia ensina que é santo e salutar o pensamento e a prática de rezar pelos mortos. E por isso nos apresenta o Apóstolo São Paulo realizando essa salutar prática.

De fato, no 2º Livro dos Macabeus, capítulo 12, vers. 43 a 46, lemos: “(Judas Macabeu) tendo feito uma coleta mandou duas mil dracmas de prata a Jerusalém para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição, porque se ele não esperasse que os mortos haviam de ressuscitar, seria coisa supérflua e vã orar pelos defuntos. Ele considerava que, aos falecidos na piedade está reservada uma grandíssima recompensa. SANTO E SALUTAR ESSE PENSAMENTO DE ORAR PELOS MORTOS, para que sejam livres dos seus pecados". Este texto do Antigo Testamento tem confirmação em vários outros do Novo Testamento, embora os protestantes o tenham por “apócrifo”. (“Folh. Cat.”, nº 16) Vejamos:

Assim, São Paulo, na 2ª Epístola a Timóteo, cap. 1, vers. 18, assim ora a Deus pelo amigo Onesíforo: "Que o Senhor lhe conceda a graça de obter misericórdia do Senhor naquele dia".

Nota: Comparando os vers. 15 a 18 do cap. 1º, com o vers. 19 do cap. 4º desta mesma Epístola, vê-se que Onesíforo já era morto, porque nestes textos, S. Paulo se refere nominalmente a outras pessoas, e quando seria o caso de nomear Onesíforo, seu grande amigo e benfeitor, ele não o faz, mas só se refere “à casa” e “à família de Onesíforo”. Daí se conclui que ele não era mais do número dos vivos. E S. Paulo reza por ele, pedindo ao Senhor misericórdia para ele.

Portanto, os católicos rezam pelos mortos, porque, com a Bíblia e toda a Tradição, desde os tempos apostólicos, crêem na existência do Purgatório.

Que se entende por Purgatório?

Purgatório é o lugar de purificação em que as almas dos justos, que não se santificaram suficientemente neste mundo, hão de completar a sua purificação, “por intervenção do fogo”, para serem admitidas no Céu, “onde nada de impuro entrará”. (Apocalipse 21,27) É, pois, o lugar em que as almas dos que morrem na amizade de Deus, isto é, em estado de graça - mas com alguma dívida por culpas leves, ou por culpas graves já perdoadas sem a devida expiação - se purificam inteiramente para entrar no Céu, a visão e posse de Deus. Ali gozarão para sempre da sua perfeita felicidade na glória celeste. Agora, só a alma. E depois da ressurreição da carne, unida ao próprio corpo.


A Bíblia fala deste lugar de purificação?

Sim:

1) Ela fala, na 1ª Epístola de São Paulo aos Coríntios cap. 3, vers. 12 e 15, de um fogo misterioso que salva: “O fogo provará o que vale o trabalho de cada um (vers. 12). “Se queimar, sofrerá ele os danos. Mas será salvo passando de alguma maneira através do fogo.”

2) Ela fala também de um perdão na outra vida. O próprio Jesus Cristo afirmou, no Evangelho de São Mateus cap. 12 vers. 32: “A todo o que disser uma palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á perdoada; ao que disser, porém, contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem nesse mundo, nem no outro”.

Por aí se vê que Jesus Cristo nos ensina que há pecados que serão perdoados também no outro mundo, isto é, após a morte.

3) A Bíblia fala ainda de uma prisão temporária na “outra vida” - Jesus Cristo, em S. Mateus cap. 5, vers.25-26, exorta a reconciliação com os irmãos nesta vida para que “não suceda que o adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas posto em prisão. Em verdade te digo: não sairás de lá antes de ter pago o último ceitil.” (centavo).

É evidente que esta prisão temporária, lugar de perdão na outra vida, através de um fogo que purifica e salva, e de onde se sairá depois de pagar o último ceitil, não pode ser o Céu, “onde nada de impuro entrará” (Apocalipse 21,27), nem o inferno,“onde não há redenção” e onde o fogo é eterno. (Mt. 25,41).

Só resta que esses textos se refiram a um lugar intermediário, transitório e de expiação, que a Igreja, com toda a propriedade, chama de Purgatório, embora esta palavra não esteja na Bíblia. Está a sua realidade que é o que importa.

Temos que admitir, portanto, com a Bíblia, a existência desse lugar de purificação que Deus em sua Sabedoria e Bondade infinitas, criou para conciliar as exigências da sua justiça divina com as da sua misericórdia. Estão, pois, em erro os que só admitem a existência do Céu e do Inferno, e por isso não rezam pelos mortos.

Podemos e devemos, pois, fazer orações e oferecer sacrifícios pelos mortos em geral.Devemos rezar por todas as almas, porque não sabemos com certeza, quais estejam realmente precisando, e em condições de receber o mérito impetratório das nossas orações e sacrifícios oferecidos a Deus por elas. Em qualquer hipótese, estas orações e sacrifícios, não ficarão sem efeito. Sobretudo as Santas Missas que fizermos celebrar por elas, pois Deus fará a sua aplicação às almas que mais estiverem precisando
.