sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
De volta pra casa!
FAZER QUE OS ANGLICANOS SE SINTAM EM CASA NA IGREJA CATÓLICA
Entrevista com Mons. Stetson, especialista no diálogo coma Comunhão Anglicana Tradicional
Por Karna Swanson
HOUSTON, terça-feira, 27 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- Na semana passada, Bento XVI surpreendeu o mundo com a notícia que permitirá que grupos anglicanos que desejam entrar em plena comunhão com a Igreja Católica o façam através de ordinariados pessoais, preservando ao mesmo tempo elementos da tradição espiritual e litúrgica anglicana.
A provisão de ordinariados é a resposta do Vaticano aos anglicanos que expressaram o desejo de converter-se em católicos. Estima-se que cerca de 25 bispos anglicanos tenham feito uma petição similar.
Até agora, existia uma provisão pastoral, emanada por João Paulo II em 1980, mas que só contemplava os casos individuais de sacerdotes episcopalianos que desejavam abraçar o catolicismo.
Para entender como funcionam os ordinariados pessoais e a importância desta iniciativa, Zenit entrevistou Mons. William Stetson, sacerdote do Opus Dei e secretário delegado eclesiástico da Congregação para a Doutrina da Fé para a Provisão Pastoral de ex-sacerdotes episcopalianos (termo utilizado para designar os membros da Comunhão Anglicana nos Estados Unidos e na Escócia).
Stetson trabalha em um Escritório de Provisão Pastoral na paróquia de Nossa Senhora de Walsingham, uma congregação de tradição anglicana na arquidiocese de Galveston-Houston.
-O que é um ordinariado pessoal? Existe em algum outro lugar na Igreja?
Monsenhor Stetson: Um ordinariado é uma estrutura jurisdicional composta por um prelado com jurisdição ordinária, seu próprio clero incardinado que o assiste em seu trabalho pastoral e os fiéis leigos, por quem vela.
Existe um ordinariado militar em muitos países, que tem a responsabilidade do cuidado pastoral daqueles que servem nos exércitos e de suas famílias. Nos Estados Unidos, ele se chama Arquidiocese para os Serviços Militares (Archdiocese for the Military Services). Que eu saiba, não existem outros ordinariados.
-Qual é a diferença fundamental entre a provisão pastoral de 1980 e a nova constituição apostólica?
Monsenhor Stetson: A provisão pastoral não tinha conteúdo canônico e não contemplava o exercício do poder de governo. A nova constituição apostólica estabelecerá normas canônicas no mais alto nível, para prover a criação de novas estruturas canônicas, chamadas “ordinariados”, em nações individuais. Em conformidade com as normas gerais, cada ordinariado terá o poder de governo (jurisdição) sobre um determinado tipo de pessoas e assuntos.
-O que acontecerá com as paróquias católicas de tradição anglicana (Anglican Use parishes) que estiveram funcionando durante anos?
Monsenhor Stetson: Até este momento, as chamadas paróquias de tradição anglicana nos Estados Unidos são paróquias da diocese onde estão presentes, que mantêm elementos da tradição anglicana, especialmente a liturgia.
Não há relação canônica entre elas ou com o delegado eclesiástico da provisão pastoral.
Presumivelmente, se for estabelecido um ordinariado nos Estados Unidos, as paróquias passariam a ser jurisdição do novo ordinariado e ficariam sob a jurisdição do prelado do ordinariado.
As futuras paróquias e comunidades de culto poderiam ser estabelecidas pelo ordinário do ordinariado a pedido de grupos de fiéis anglicanos com um sacerdote, após a consulta ao bispo do lugar em que se encontram.
-Qual é o motivo de estabelecer estes ordinariados pessoais? Por que a provisão pastoral não era suficiente?
Monsenhor Stetson: A provisão pastoral é um mero processo administrativo para preparar os antigos sacerdotes episcopalianos casados para serem ordenados como sacerdotes católicos, a pedido dos bispos diocesanos. O novo ordinariado proverá uma estrutura canônica similar a uma diocese, para o cuidado pastoral dos fiéis leigos que procedem da igreja episcopaliana.
-Esta estrutura canônica parece responder diretamente a uma petição realizada há dois anos pela Comunhão Anglicana Tradicional, que tem cerca de 400 mil membros no mundo inteiro. Você acha que muitos desses membros entrarão em comunhão com a Igreja Católica através do ordinariado pessoal?
Monsenhor Stetson: A Comunhão Anglicana Tradicional é, na verdade, uma confederação de autodenominadas dioceses presentes em muitos países; está formada por sacerdotes, fiéis leigos e bispos. A Comunhão Anglicana Tradicional, como tal, nunca fez parte da Comunhão Anglicana sob a autoridade do arcebispo da Cantuária.
O que vai acontecer com as dioceses nos países concretos dependerá das decisões tomadas pela hierarquia católica nos respectivos países, com a Congregação para a Doutrina da Fé. Seu número maior está na África e na Ásia.
-Como será o processo para os anglicanos, especialmente sacerdotes e bispos, que entrarem na Igreja através do ordinariado?
Monsenhor Stetson: A constituição apostólica que permitirá a criação de ordinariados em cada país ainda não foi apresentada. Por esta razão, não conhecemos a natureza do processo. Eu anteciparia que será similar ao usado nos últimos 27 anos pela provisão pastoral aqui nos Estados Unidos, e sua homóloga na Inglaterra.
-O anúncio vaticano contempla a possibilidade de que um ordinariado católico tenha seminaristas, que se preparariam junto com os seminaristas católicos, “ainda que o ordinariado estabeleceria uma casa de formação dirigida às necessidades particulares de formação no patrimônio anglicano”. Isso incluiria a possibilidade de matrimônio para estes seminaristas anglicanos?
Monsenhor Stetson: Os pontos específicos desta questão ainda não foram revelados. Ao menos suponho que os seminaristas teriam de estar casados e estudar em um seminário anglicano no momento que trataram de entrar em plena comunhão, e logo continuar estudando para o sacerdócio em um seminário católico. Eles teriam de receber a dispensa da norma do celibato, estudando a Santa Sé caso por caso. Os futuros seminaristas teriam de ser celibatários.
-Que outras tradições os anglicanos manteriam ao entrar na Igreja Católica pela via do ordinariado pessoal?
Monsenhor Stetson: As paróquias pequenas, que permitem uma maior coesão. Uma rica tradição de expressão litúrgica (linguagem, música, vestimentas, espaço) em inglês, que data do século XVI. Isso também incluiria uma grande tradição da utilização da Sagrada Escritura na pregação, o amor pelos Padres da Igreja e uma expressão teológica além da escolástica católica romana.
-Por que o Vaticano pode oferecer esta concessão apenas aos anglicanos, e não aos luteranos, presbiterianos etc., que quiserem entrar na Igreja?
Monsenhor Stetson: Os anglicanos desfrutaram sempre de um lugar especial na atitude católica para com a ruptura da unidade dos cristãos no Ocidente depois do século XVI. A Igreja da Inglaterra tentou manter muitos elementos da Igreja Católica e, ao mesmo tempo, ser protestante. A Igreja da Inglaterra manteve uma maior unidade dentro de si mesma e, portanto, poder-se-ia tratar como uma entidade única nas conversações com Roma.
-Falou-se que esta medida afetará negativamente o diálogo anglicano-católico, quer dizer, o Conselho Internacional Anglicano-Católico (ARCIC). É certo?
Monsenhor Stetson: Aparentemente não, de acordo com as manifestações das autoridades católicas e anglicanas na Inglaterra e em outros países que estão implicados no diálogo ecumênico. Só o tempo dirá.
-Por que é uma boa notícia para os anglicanos que buscam a plena comunhão com a Igreja Católica?
Monsenhor Stetson: Os anglicanos que entrarem na comunhão plena encontrarão um lar espiritual familiar na Igreja Católica através das paróquias que o prelado do ordinariado será capaz de estabelecer com os sacerdotes e o pessoal especialmente preparado, que também virá da tradição anglicana.
FONTE:http://www.zenit.org/article-23125?l=portuguese
Entrevista com Mons. Stetson, especialista no diálogo coma Comunhão Anglicana Tradicional
Por Karna Swanson
HOUSTON, terça-feira, 27 de outubro de 2009 (ZENIT.org).- Na semana passada, Bento XVI surpreendeu o mundo com a notícia que permitirá que grupos anglicanos que desejam entrar em plena comunhão com a Igreja Católica o façam através de ordinariados pessoais, preservando ao mesmo tempo elementos da tradição espiritual e litúrgica anglicana.
A provisão de ordinariados é a resposta do Vaticano aos anglicanos que expressaram o desejo de converter-se em católicos. Estima-se que cerca de 25 bispos anglicanos tenham feito uma petição similar.
Até agora, existia uma provisão pastoral, emanada por João Paulo II em 1980, mas que só contemplava os casos individuais de sacerdotes episcopalianos que desejavam abraçar o catolicismo.
Para entender como funcionam os ordinariados pessoais e a importância desta iniciativa, Zenit entrevistou Mons. William Stetson, sacerdote do Opus Dei e secretário delegado eclesiástico da Congregação para a Doutrina da Fé para a Provisão Pastoral de ex-sacerdotes episcopalianos (termo utilizado para designar os membros da Comunhão Anglicana nos Estados Unidos e na Escócia).
Stetson trabalha em um Escritório de Provisão Pastoral na paróquia de Nossa Senhora de Walsingham, uma congregação de tradição anglicana na arquidiocese de Galveston-Houston.
-O que é um ordinariado pessoal? Existe em algum outro lugar na Igreja?
Monsenhor Stetson: Um ordinariado é uma estrutura jurisdicional composta por um prelado com jurisdição ordinária, seu próprio clero incardinado que o assiste em seu trabalho pastoral e os fiéis leigos, por quem vela.
Existe um ordinariado militar em muitos países, que tem a responsabilidade do cuidado pastoral daqueles que servem nos exércitos e de suas famílias. Nos Estados Unidos, ele se chama Arquidiocese para os Serviços Militares (Archdiocese for the Military Services). Que eu saiba, não existem outros ordinariados.
-Qual é a diferença fundamental entre a provisão pastoral de 1980 e a nova constituição apostólica?
Monsenhor Stetson: A provisão pastoral não tinha conteúdo canônico e não contemplava o exercício do poder de governo. A nova constituição apostólica estabelecerá normas canônicas no mais alto nível, para prover a criação de novas estruturas canônicas, chamadas “ordinariados”, em nações individuais. Em conformidade com as normas gerais, cada ordinariado terá o poder de governo (jurisdição) sobre um determinado tipo de pessoas e assuntos.
-O que acontecerá com as paróquias católicas de tradição anglicana (Anglican Use parishes) que estiveram funcionando durante anos?
Monsenhor Stetson: Até este momento, as chamadas paróquias de tradição anglicana nos Estados Unidos são paróquias da diocese onde estão presentes, que mantêm elementos da tradição anglicana, especialmente a liturgia.
Não há relação canônica entre elas ou com o delegado eclesiástico da provisão pastoral.
Presumivelmente, se for estabelecido um ordinariado nos Estados Unidos, as paróquias passariam a ser jurisdição do novo ordinariado e ficariam sob a jurisdição do prelado do ordinariado.
As futuras paróquias e comunidades de culto poderiam ser estabelecidas pelo ordinário do ordinariado a pedido de grupos de fiéis anglicanos com um sacerdote, após a consulta ao bispo do lugar em que se encontram.
-Qual é o motivo de estabelecer estes ordinariados pessoais? Por que a provisão pastoral não era suficiente?
Monsenhor Stetson: A provisão pastoral é um mero processo administrativo para preparar os antigos sacerdotes episcopalianos casados para serem ordenados como sacerdotes católicos, a pedido dos bispos diocesanos. O novo ordinariado proverá uma estrutura canônica similar a uma diocese, para o cuidado pastoral dos fiéis leigos que procedem da igreja episcopaliana.
-Esta estrutura canônica parece responder diretamente a uma petição realizada há dois anos pela Comunhão Anglicana Tradicional, que tem cerca de 400 mil membros no mundo inteiro. Você acha que muitos desses membros entrarão em comunhão com a Igreja Católica através do ordinariado pessoal?
Monsenhor Stetson: A Comunhão Anglicana Tradicional é, na verdade, uma confederação de autodenominadas dioceses presentes em muitos países; está formada por sacerdotes, fiéis leigos e bispos. A Comunhão Anglicana Tradicional, como tal, nunca fez parte da Comunhão Anglicana sob a autoridade do arcebispo da Cantuária.
O que vai acontecer com as dioceses nos países concretos dependerá das decisões tomadas pela hierarquia católica nos respectivos países, com a Congregação para a Doutrina da Fé. Seu número maior está na África e na Ásia.
-Como será o processo para os anglicanos, especialmente sacerdotes e bispos, que entrarem na Igreja através do ordinariado?
Monsenhor Stetson: A constituição apostólica que permitirá a criação de ordinariados em cada país ainda não foi apresentada. Por esta razão, não conhecemos a natureza do processo. Eu anteciparia que será similar ao usado nos últimos 27 anos pela provisão pastoral aqui nos Estados Unidos, e sua homóloga na Inglaterra.
-O anúncio vaticano contempla a possibilidade de que um ordinariado católico tenha seminaristas, que se preparariam junto com os seminaristas católicos, “ainda que o ordinariado estabeleceria uma casa de formação dirigida às necessidades particulares de formação no patrimônio anglicano”. Isso incluiria a possibilidade de matrimônio para estes seminaristas anglicanos?
Monsenhor Stetson: Os pontos específicos desta questão ainda não foram revelados. Ao menos suponho que os seminaristas teriam de estar casados e estudar em um seminário anglicano no momento que trataram de entrar em plena comunhão, e logo continuar estudando para o sacerdócio em um seminário católico. Eles teriam de receber a dispensa da norma do celibato, estudando a Santa Sé caso por caso. Os futuros seminaristas teriam de ser celibatários.
-Que outras tradições os anglicanos manteriam ao entrar na Igreja Católica pela via do ordinariado pessoal?
Monsenhor Stetson: As paróquias pequenas, que permitem uma maior coesão. Uma rica tradição de expressão litúrgica (linguagem, música, vestimentas, espaço) em inglês, que data do século XVI. Isso também incluiria uma grande tradição da utilização da Sagrada Escritura na pregação, o amor pelos Padres da Igreja e uma expressão teológica além da escolástica católica romana.
-Por que o Vaticano pode oferecer esta concessão apenas aos anglicanos, e não aos luteranos, presbiterianos etc., que quiserem entrar na Igreja?
Monsenhor Stetson: Os anglicanos desfrutaram sempre de um lugar especial na atitude católica para com a ruptura da unidade dos cristãos no Ocidente depois do século XVI. A Igreja da Inglaterra tentou manter muitos elementos da Igreja Católica e, ao mesmo tempo, ser protestante. A Igreja da Inglaterra manteve uma maior unidade dentro de si mesma e, portanto, poder-se-ia tratar como uma entidade única nas conversações com Roma.
-Falou-se que esta medida afetará negativamente o diálogo anglicano-católico, quer dizer, o Conselho Internacional Anglicano-Católico (ARCIC). É certo?
Monsenhor Stetson: Aparentemente não, de acordo com as manifestações das autoridades católicas e anglicanas na Inglaterra e em outros países que estão implicados no diálogo ecumênico. Só o tempo dirá.
-Por que é uma boa notícia para os anglicanos que buscam a plena comunhão com a Igreja Católica?
Monsenhor Stetson: Os anglicanos que entrarem na comunhão plena encontrarão um lar espiritual familiar na Igreja Católica através das paróquias que o prelado do ordinariado será capaz de estabelecer com os sacerdotes e o pessoal especialmente preparado, que também virá da tradição anglicana.
FONTE:http://www.zenit.org/article-23125?l=portuguese
sábado, 24 de outubro de 2009
'Jesus não fez aliança com fariseus e saduceus'', diz CNBB
D. Dimas critica Lula, para quem Cristo teria de se aliar a Judas para governar
Lígia Formenti, BRASÍLIA Tamanho do texto? A A A A
Ao ser indagado ontem sobre as declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que se Jesus Cristo vivesse nos dias de hoje teria de fazer coalizão até com Judas para poder governar, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Dimas Lara Barbosa, fez a seguinte observação: "Judas era um discípulo de Jesus. Mas Jesus não fez aliança com fariseus e saduceus."
Logo em seguida ele explicou que fariseus são "pessoas que parecem uma coisa por fora, mas por dentro são outra". Nos textos do Evangelho eles aparecem como adversários de Jesus, que os critica sobretudo por sua hipocrisia e avareza.
Questionado se estava se referindo indiretamente a partidos da base governista, especialmente ao PMDB, o bispo respondeu: "Quando falei em fariseus não estava me referindo a partidos políticos", explicou. Mas Deus conhece o coração das pessoas."
OPORTUNISTAS
Os fariseus e saduceus formavam dois grupos com grande força política e religiosa em Israel na época em que Cristo viveu. Os saduceus, segundo o Dicionário de Termos Religiosos e Afins, da Editora Santuário, constituíam um partido com "ideologia conservadora e oportunista, de sorte que se acomodavam ao poder dominante, neste caso a Roma". De acordo com a mesma fonte, os dois grupos contribuíram de forma decisiva para a condenação de Cristo à morte.
D. Dimas fez os comentários ao término de uma cerimônia na qual foi anunciado o lançamento de uma campanha que pretende estimular as pessoas a realizar o teste de HIV e de sífilis. A campanha é uma parceria entre a CNBB e o governo federal, por meio do Ministério da Saúde.
Logo após falar sobre as declarações de Lula, o representante da CNBB lembrou que está em discussão no Congresso o projeto de lei conhecido como ficha limpa, que tem como objetivo proibir candidaturas de pessoas com pendências na área do Judiciário.
"Quero aproveitar a ocasião para lembrar que a Igreja continua com a sua luta a favor do projeto de fichas limpas na política", disse o secretário-geral da CNBB. "A coisa pública exige o mínimo de ética de quem a pratica." Em suas declarações, d. Dimas lembrou ainda que a Igreja está preocupada com os pobres do País, que muitas vezes permanecem à margem da sociedade e dos processos políticos.
COLABOROU ROLDÃO ARRUDA
FONTE: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091023/not_imp455151,0.php
Lígia Formenti, BRASÍLIA Tamanho do texto? A A A A
Ao ser indagado ontem sobre as declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que se Jesus Cristo vivesse nos dias de hoje teria de fazer coalizão até com Judas para poder governar, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Dimas Lara Barbosa, fez a seguinte observação: "Judas era um discípulo de Jesus. Mas Jesus não fez aliança com fariseus e saduceus."
Logo em seguida ele explicou que fariseus são "pessoas que parecem uma coisa por fora, mas por dentro são outra". Nos textos do Evangelho eles aparecem como adversários de Jesus, que os critica sobretudo por sua hipocrisia e avareza.
Questionado se estava se referindo indiretamente a partidos da base governista, especialmente ao PMDB, o bispo respondeu: "Quando falei em fariseus não estava me referindo a partidos políticos", explicou. Mas Deus conhece o coração das pessoas."
OPORTUNISTAS
Os fariseus e saduceus formavam dois grupos com grande força política e religiosa em Israel na época em que Cristo viveu. Os saduceus, segundo o Dicionário de Termos Religiosos e Afins, da Editora Santuário, constituíam um partido com "ideologia conservadora e oportunista, de sorte que se acomodavam ao poder dominante, neste caso a Roma". De acordo com a mesma fonte, os dois grupos contribuíram de forma decisiva para a condenação de Cristo à morte.
D. Dimas fez os comentários ao término de uma cerimônia na qual foi anunciado o lançamento de uma campanha que pretende estimular as pessoas a realizar o teste de HIV e de sífilis. A campanha é uma parceria entre a CNBB e o governo federal, por meio do Ministério da Saúde.
Logo após falar sobre as declarações de Lula, o representante da CNBB lembrou que está em discussão no Congresso o projeto de lei conhecido como ficha limpa, que tem como objetivo proibir candidaturas de pessoas com pendências na área do Judiciário.
"Quero aproveitar a ocasião para lembrar que a Igreja continua com a sua luta a favor do projeto de fichas limpas na política", disse o secretário-geral da CNBB. "A coisa pública exige o mínimo de ética de quem a pratica." Em suas declarações, d. Dimas lembrou ainda que a Igreja está preocupada com os pobres do País, que muitas vezes permanecem à margem da sociedade e dos processos políticos.
COLABOROU ROLDÃO ARRUDA
FONTE: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091023/not_imp455151,0.php
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
O ANALFABETO POLÍTICO
O Analfabeto Político
Berthold Brecht
O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.
Berthold Brecht
O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Obrigado Dom Paulo Ponte !
Domingo, 15 de Março de 2009
DOM PAULO : UMA VIDA DEDICADA À IGREJA
Dom Paulo Ponte
24.06.1931
15.03.2009
21/09/2005 - (Por dom Paulo Ponte)
Caríssimos Dom Geraldo, meu querido Bispo Auxiliar, e demais Bispos do Maranhão, Prezados Presbíteros, Religioso(a)s, Seminaristas e Leigo(a)s da Arquidiocese de São Luís,
Em novembro de 2004, tinha comunicado aos participantes da Assembléia Arquidiocesana de Pastoral ter dirigido ao Papa João Paulo II o meu pedido de renúncia ao governo da Arquidiocese de São Luís, explicando-lhe estar convencido de que o § 2 do Cânon 401 do Código de Direito Canônico expressava exatamente o meu caso: “O Bispo Diocesano que, por doença ou por outra causa grave, se tiver tornado menos capacitado para cumprir seu ofício, é vivamente solicitado a apresentar a renúncia ao ofício”.
Encontrava-me fragilizado por uma fibrose pulmonar, bloqueado na criatividade e iniciativa, um tanto angustiado, não tendo as condições para enfrentar eficazmente os atuais desafios pastorais e financeiros da Arquidiocese de São Luís. Achava que tinha chegado o momento de dar a São Luís um Arcebispo mais jovem, sadio, dinâmico, jeitoso e criativo.
João Paulo II estava também fragilizado. Sua saúde vinha definhando, até que foi encontrar-se com o Senhor Jesus, no céu, no dia 2 de abril de 2005. Coube a Bento XVI, seu sucessor, acolher o meu pedido de renúncia e nomear o meu sucessor. A notícia destas duas decisões pontifícias, conforme a carta do Sr. Núncio Apostólico, datada de 14 de setembro de 2005, só deveria ser publicada na data de hoje, 21 de setembro, quarta-feira, às 12 horas de Roma. É o que eu acabo de fazer agora, logo depois das 7 horas da manhã, em São Luís, como de costume, através da querida Rádio Educadora.
A partir deste momento, não sou mais Arcebispo Diocesano de São Luís, mas somente Arcebispo Emérito, devendo, porém, permanecer como Administrador Diocesano até a posse do meu sucessor que escolheu, como data preferida para a sua posse, dentro de dois meses, a Festa de Cristo Rei, no fim de novembro.
Numa Diocese, o motivo principal de preocupação não deve ser o cargo e a saúde do Bispo mas o bem pastoral e espiritual das ovelhas a ele confiadas. É por esse motivo que muito me alegro com a nomeação de um novo Arcebispo saudável e bem disposto para São Luís, Dom José Belisário da Silva, até agora Bispo de Bacabal.
Convido a todos os meus diocesanos a se unirem ao meu agradecimento ao único Bom Pastor, Jesus, por tudo o que Ele realizou em São Luís, através de mim, seu pastor auxiliar, com a colaboração dos meus dois Bispos Auxiliares, Dom Xavier e Dom Geraldo, por mais de 21 anos. Escutem também o meu pedido de perdão a Ele e a todos vocês. Como São Paulo, nem sempre consegui fazer só o bem que queria, deixando-me atingir também pelo mal que não queria. Foi preciso que eu reconhecesse a minha timidez e as minhas fragilidades para que nelas se manifestasse a força da misericórdia do Senhor. Se, nas
pregações, dei testemunho até emocionado de Jesus, nem sempre ele foi acompanhado de um testemunho de vida totalmente fiel ao seguimento radical de Jesus. Não me parece ter atendido com inteira fidelidade ao seu convite: “aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração”.
Mas o mais importante, hoje, é agradecer à Trindade Santa pelo dom de Dom José Belisário da Silva à Arquidiocese de São Luís. A 1°/12/1999, Dom Belisário já fora nomeado Bispo de Bacabal por solicitação de alguns Bispos do Maranhão. Sou-lhe grato pela sua disponibilidade a deixar a sua terra querida, Minas Gerais, para vir pastorear uma porção do rebanho de Jesus, no Maranhão. Frade Franciscano Menor, veio para cuidar de Bacabal, uma Diocese que, desde a sua criação, estava confiada aos Filhos de São Francisco. Depois de uma relativamente curta mas fecunda experiência de quase seis anos de episcopado, atendeu aos apelos de Deus e da Igreja do Maranhão, aceitando o cargo de Arcebispo Metropolitano de São Luís. Eu tinha percebido que alguns de seus confrades e colegas bispos desejavam que ele fosse continuar o exercício do seu pastoreio episcopal em Minas Gerais, sua terra. Mais uma vez, deixando-se guiar pelo Espírito do Senhor, “como se visse o invisível”, (é este o seu lema episcopal), renunciou à sua terra e , procurando ver Jesus, caminho, verdade e vida, aceitou como vontade de Deus tornar-se o Metropolita da nossa Arquidiocese, atendendo a outro apelo dos seus irmãos Bispos do Maranhão.
Em 1745, o sexto Bispo do Maranhão, Dom Manuel da Cruz, cisterciense, foi transferido de São Luís para Mariana, tornando-se o primeiro Bispo de Minas Gerais, depois de uma viagem que durou mais de um ano. Agora, Dom José Belisário, mineiro franciscano, torna-se o 30° Bispo e 7º Arcebispo de São Luís do Maranhão, depois de percorrer apenas 250 quilômetros de asfalto.
Atentos à Palavra de Deus, acolhamos com a obediência da fé, a ternura da caridade e a consolação da esperança, o nosso irmão Dom José Belisário, servo de Cristo Jesus, apóstolo pela vontade de Deus, escolhido para ser pastor e pescador de homens e mulheres, em vista do Reino de Deus, proclamado pelo Evangelho, na nossa Igreja particular de São Luís.
São Luís, Rei de França, padroeiro principal da Arquidiocese de São Luís, Nossa Senhora da Vitória, Titular da Catedral, e São José de Ribamar, Protetor dos maranhenses, amparem Dom Belisário no seu novo pastoreio. E que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam sempre com ele e suas novas ovelhas.
“Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap. 22,20).
Fonte : http://enfrades.blogspot.com/2005/09/notcias-do-maranho.html
DOM PAULO : UMA VIDA DEDICADA À IGREJA
Dom Paulo Ponte
24.06.1931
15.03.2009
21/09/2005 - (Por dom Paulo Ponte)
Caríssimos Dom Geraldo, meu querido Bispo Auxiliar, e demais Bispos do Maranhão, Prezados Presbíteros, Religioso(a)s, Seminaristas e Leigo(a)s da Arquidiocese de São Luís,
Em novembro de 2004, tinha comunicado aos participantes da Assembléia Arquidiocesana de Pastoral ter dirigido ao Papa João Paulo II o meu pedido de renúncia ao governo da Arquidiocese de São Luís, explicando-lhe estar convencido de que o § 2 do Cânon 401 do Código de Direito Canônico expressava exatamente o meu caso: “O Bispo Diocesano que, por doença ou por outra causa grave, se tiver tornado menos capacitado para cumprir seu ofício, é vivamente solicitado a apresentar a renúncia ao ofício”.
Encontrava-me fragilizado por uma fibrose pulmonar, bloqueado na criatividade e iniciativa, um tanto angustiado, não tendo as condições para enfrentar eficazmente os atuais desafios pastorais e financeiros da Arquidiocese de São Luís. Achava que tinha chegado o momento de dar a São Luís um Arcebispo mais jovem, sadio, dinâmico, jeitoso e criativo.
João Paulo II estava também fragilizado. Sua saúde vinha definhando, até que foi encontrar-se com o Senhor Jesus, no céu, no dia 2 de abril de 2005. Coube a Bento XVI, seu sucessor, acolher o meu pedido de renúncia e nomear o meu sucessor. A notícia destas duas decisões pontifícias, conforme a carta do Sr. Núncio Apostólico, datada de 14 de setembro de 2005, só deveria ser publicada na data de hoje, 21 de setembro, quarta-feira, às 12 horas de Roma. É o que eu acabo de fazer agora, logo depois das 7 horas da manhã, em São Luís, como de costume, através da querida Rádio Educadora.
A partir deste momento, não sou mais Arcebispo Diocesano de São Luís, mas somente Arcebispo Emérito, devendo, porém, permanecer como Administrador Diocesano até a posse do meu sucessor que escolheu, como data preferida para a sua posse, dentro de dois meses, a Festa de Cristo Rei, no fim de novembro.
Numa Diocese, o motivo principal de preocupação não deve ser o cargo e a saúde do Bispo mas o bem pastoral e espiritual das ovelhas a ele confiadas. É por esse motivo que muito me alegro com a nomeação de um novo Arcebispo saudável e bem disposto para São Luís, Dom José Belisário da Silva, até agora Bispo de Bacabal.
Convido a todos os meus diocesanos a se unirem ao meu agradecimento ao único Bom Pastor, Jesus, por tudo o que Ele realizou em São Luís, através de mim, seu pastor auxiliar, com a colaboração dos meus dois Bispos Auxiliares, Dom Xavier e Dom Geraldo, por mais de 21 anos. Escutem também o meu pedido de perdão a Ele e a todos vocês. Como São Paulo, nem sempre consegui fazer só o bem que queria, deixando-me atingir também pelo mal que não queria. Foi preciso que eu reconhecesse a minha timidez e as minhas fragilidades para que nelas se manifestasse a força da misericórdia do Senhor. Se, nas
pregações, dei testemunho até emocionado de Jesus, nem sempre ele foi acompanhado de um testemunho de vida totalmente fiel ao seguimento radical de Jesus. Não me parece ter atendido com inteira fidelidade ao seu convite: “aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração”.
Mas o mais importante, hoje, é agradecer à Trindade Santa pelo dom de Dom José Belisário da Silva à Arquidiocese de São Luís. A 1°/12/1999, Dom Belisário já fora nomeado Bispo de Bacabal por solicitação de alguns Bispos do Maranhão. Sou-lhe grato pela sua disponibilidade a deixar a sua terra querida, Minas Gerais, para vir pastorear uma porção do rebanho de Jesus, no Maranhão. Frade Franciscano Menor, veio para cuidar de Bacabal, uma Diocese que, desde a sua criação, estava confiada aos Filhos de São Francisco. Depois de uma relativamente curta mas fecunda experiência de quase seis anos de episcopado, atendeu aos apelos de Deus e da Igreja do Maranhão, aceitando o cargo de Arcebispo Metropolitano de São Luís. Eu tinha percebido que alguns de seus confrades e colegas bispos desejavam que ele fosse continuar o exercício do seu pastoreio episcopal em Minas Gerais, sua terra. Mais uma vez, deixando-se guiar pelo Espírito do Senhor, “como se visse o invisível”, (é este o seu lema episcopal), renunciou à sua terra e , procurando ver Jesus, caminho, verdade e vida, aceitou como vontade de Deus tornar-se o Metropolita da nossa Arquidiocese, atendendo a outro apelo dos seus irmãos Bispos do Maranhão.
Em 1745, o sexto Bispo do Maranhão, Dom Manuel da Cruz, cisterciense, foi transferido de São Luís para Mariana, tornando-se o primeiro Bispo de Minas Gerais, depois de uma viagem que durou mais de um ano. Agora, Dom José Belisário, mineiro franciscano, torna-se o 30° Bispo e 7º Arcebispo de São Luís do Maranhão, depois de percorrer apenas 250 quilômetros de asfalto.
Atentos à Palavra de Deus, acolhamos com a obediência da fé, a ternura da caridade e a consolação da esperança, o nosso irmão Dom José Belisário, servo de Cristo Jesus, apóstolo pela vontade de Deus, escolhido para ser pastor e pescador de homens e mulheres, em vista do Reino de Deus, proclamado pelo Evangelho, na nossa Igreja particular de São Luís.
São Luís, Rei de França, padroeiro principal da Arquidiocese de São Luís, Nossa Senhora da Vitória, Titular da Catedral, e São José de Ribamar, Protetor dos maranhenses, amparem Dom Belisário no seu novo pastoreio. E que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam sempre com ele e suas novas ovelhas.
“Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap. 22,20).
Fonte : http://enfrades.blogspot.com/2005/09/notcias-do-maranho.html
quinta-feira, 12 de março de 2009
Igreja, Aborto e Excomunhão
Por Dr. e Prof. José Fernando Ribeiro Carvalho Pinto
Novamente ganha ampla repercussão a questão do aborto, ante o crime de estupro ocorrido em Recife (PE), onde uma menina de apenas nove anos ficou grávida, procedendo-se, sem seguida, ao aborto.
O episódio ocorre no momento em que a Campanha da Fraternidade traz como lema “A Paz é Fruto da Justiça”, cujo tema assenta-se na questão da Fraternidade e Segurança Pública.
Diversas vozes se levantaram em face da entrevista concedida pelo Bispo de Recife, afirmando que os praticantes do aborto foram excomungados da Igreja, criticando tal postura da Igreja Católica.
Entretanto, há fundamento jurídico, a nosso sentir, além, evidentemente, do fundamento Cristão, moral e ético, de que a prática do aborto é vedada. Seja pela Lei Divina, seja pela Constituição Federal.
O direito a vida prevalece sobre qualquer outro direito. É direito natural por excelência, princípio sobranceiro na Constituição Federal de 1988, constante, também, das Declarações Universais dos Direitos do Homens, sem o qual não há cogitar de mais nada, inclusive da dignidade, pois dignidade pressupõe vida.
A Constituição consagra, em seu artigo 5º, que estabelece acerca dos direitos e garantias fundamentais, o DIREITO À VIDA. Não é como a Constituição anterior (de 1967), que assegurava os direitos inerentes à vida. Nessa Constituição de 1988, o direito sagrado e divino à vida é que é protegido, é garantido.
Sustento, conquanto existam posicionamentos diametralmente opostos – o que a sociologia denomina de desacordo moral razoável - que qualquer decisão que permita o aborto violará a Constituição Federal, que considera inviolável o direito à vida.
A prática do aborto também fere o § 2º do mesmo artigo, que oferta aos tratados internacionais de direitos humanos a condição de cláusula imodificável da Constituição, possuindo “status” de supralegalidade (decisão do Supremo Tribunal Federal, guardião da CF). Viola o artigo 4º do Pacto de São José, tratado internacional sobre direitos fundamentais a que o Brasil aderiu, e que declara que a vida começa na concepção.
A mesma Constituição, no artigo 227 assegura que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida...
E encontraríamos, sem dificuldade, um sem-número de impedimentos de ordem constitucional para o aborto.
No caso do aborto, não há vida a defender. Há, sim, morte de uma vida sem defesa.
Jacques Robert: asseverava que \'O respeito à vida humana é a um tempo uma das maiores idéias de nossa civilização e primeiro princípio da moral médica. É nele que repousa a condenação do aborto, do erro ou da imprudência terapêutica, a não aceitação do suicídio. Ninguém terá o direito de dispor da própria vida, a fortiori de outrem e, até o presente, o feto é considerado como um ser humano.\".
No caso de Recife, o Arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho não aplicou a pena de excomunhão aos que praticaram o aborto, mas sim lembrou que a previsão contida no Código de Direito Canônico (cânon 1398), que prevê a excomunhão automática nesses casos. Não foi o Sr. Arcebispo que excomungou.
É preciso lembrar em que consiste a excomunhão. Trata-se de penalidade grave e significa que a pessoa que cometeu determinado delito está excluída, não está em comunhão com a Igreja. Ou seja, não pode receber os sacramentos se não se arrepender. Não é expulsão da Igreja para sempre.
Em artigo recente publicado , o Dr Cláudio Fonteles, Ex-Procurador Geral da República, lembra que a mulher e o embrião, ou o feto, se já alcançado estágio posterior na gestação, que está em seu ventre, são as grandes vítimas do cinismo estatal.
Não há liberdade de escolha quando a escolha é matar o indefeso.
O embrião, ou o feto, porque vida em gestação, mas, repito, vida-presente não se lhes permite a interação amorosa, já plenamente, ainda que no espaço intra-uterino, com sua mãe, e com os demais, caso esses não adotem a covarde conduta do abandono da mulher.
O Estado brasileiro consolidou em seu ordenamento jurídico \"mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher\", editando a lei nº. 11.340/06 conhecida como a lei \"Maria da Penha\".
- A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar; casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar; programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar (art. 35, I, II e IV)\".
Ora, se assim o é, justamente para que a integridade física da mulher seja protegida, por que, cinicamente, o Estado brasileiro detém-se aqui e, em relação à mulher, que está grávida, que acolhe em si a vida, estimula-a a matar, também a abandonando?
Por que o Estado brasileiro, repito cínico, pela omissão e pela frouxa, errônea e irresponsável justificativa de inserir-se o tema na órbita privada, não tira, como tirou o tema da violência doméstica, portanto também privada, dessa estrita órbita e à mulher gestante não lhe oferece todos os mecanismos oferecidos à mulher fisicamente agredida, para que, assim claramente amparada a mulher, em ambas as situações tenha o direito de viver e fazer viver a vida que consigo traz?
Também em recentíssimo artigo , o Juiz Federal Roberto Wanderley Nogueira, lembra que “(...) não há como flexibilizar o patrimônio da vida em todo o seu esplendor desde a concepção, ou seja, desde quando surgiu no mundo e contra o que se opõem as conseqüências do pecado que deságuam na morte.
A Igreja torna certa e inteiramente visível a misericórdia de Deus, porque não há pecado que seja maior do que a bondade do Altíssimo, razão pela qual pode e deve o pecador, redimindo-se de suas faltas, buscar o perdão em face de sentido arrependimento como tal declarado no Sacramento da Penitência e que se passa a vivenciar daí por diante.
Por outro lado, o fato do Estado Brasileiro ser laico não exclui o fundamento moral contido na ordem jurídica por ele encerrada Isto significa que, por maior que seja a inflexão da lei humana sobre os aspectos fundamentais da vida em sociedade , nela estará sempre presente um núcleo universal do qual ninguém tem o direito natural de afastar-se. E se o fizer sofrerá consequências nefastas, ainda que não haja previsão legal para isso e mesmo que tais consequências somente afetem o interior dos penitentes.
A Constituição brasileira no seu artigo 5º, aliás, protege a vida, incondicionalmente.
Além disso, agrava o acontecimento o fato da rapidez com que se discerniu acerca da interrupção da gravidez da infeliz menor, premida entre a brutalidade de seu padrasto e a indignação de sua mãe, seguida de diversos movimentos organizados, inclusive o governo, que preconizam, absurdamente, a prática do aborto como direito da gestante e como se a vida que ela passa a congregar fosse algo descartável, na ilusão de superar, só por isso, seus conflitos e erros.
Conforme, ademais, houvesse dissensão entre os pais da menor gestante sobre levar ou não a termo a gravidez problemática da menina, não pareceu de modo algum razoável que os procedimentos para o aborto fossem materializados por iniciativa exclusivamente administrativa do próprio Estado, sem ausculta jurisdicional, mediante o cumprimento devido processo legal para verificação das hipóteses preconizadas na própria Lei Penal de regência (art. 128).
Que sirva o presente para fomentar a discussão, para que a sociedade civil organizada, juntamente com os Poderes Públicos se debrucem sobre ações que efetivem direitos desde há muito previstos – Estatuto da Criança e Adolescente, Lei Maria da Penha etc... para a mulher, vítima cruel da violência insana, conferindo-lhe especial proteção e amparo, bem como ao feto, que é vida. Que a Paz seja Fruto da Justiça.
Finalizando, sem fundamento jurídico, sem fundamento filosófico e tampouco religioso; Mas sim poético: Màrio Quintana já dizia: \"O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo... Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito.
José Fernando Ribeiro Carvalho Pinto
Advogado
Pós Graduado em Direito Educacional
Professor de Direito
FONTE:http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0444
Novamente ganha ampla repercussão a questão do aborto, ante o crime de estupro ocorrido em Recife (PE), onde uma menina de apenas nove anos ficou grávida, procedendo-se, sem seguida, ao aborto.
O episódio ocorre no momento em que a Campanha da Fraternidade traz como lema “A Paz é Fruto da Justiça”, cujo tema assenta-se na questão da Fraternidade e Segurança Pública.
Diversas vozes se levantaram em face da entrevista concedida pelo Bispo de Recife, afirmando que os praticantes do aborto foram excomungados da Igreja, criticando tal postura da Igreja Católica.
Entretanto, há fundamento jurídico, a nosso sentir, além, evidentemente, do fundamento Cristão, moral e ético, de que a prática do aborto é vedada. Seja pela Lei Divina, seja pela Constituição Federal.
O direito a vida prevalece sobre qualquer outro direito. É direito natural por excelência, princípio sobranceiro na Constituição Federal de 1988, constante, também, das Declarações Universais dos Direitos do Homens, sem o qual não há cogitar de mais nada, inclusive da dignidade, pois dignidade pressupõe vida.
A Constituição consagra, em seu artigo 5º, que estabelece acerca dos direitos e garantias fundamentais, o DIREITO À VIDA. Não é como a Constituição anterior (de 1967), que assegurava os direitos inerentes à vida. Nessa Constituição de 1988, o direito sagrado e divino à vida é que é protegido, é garantido.
Sustento, conquanto existam posicionamentos diametralmente opostos – o que a sociologia denomina de desacordo moral razoável - que qualquer decisão que permita o aborto violará a Constituição Federal, que considera inviolável o direito à vida.
A prática do aborto também fere o § 2º do mesmo artigo, que oferta aos tratados internacionais de direitos humanos a condição de cláusula imodificável da Constituição, possuindo “status” de supralegalidade (decisão do Supremo Tribunal Federal, guardião da CF). Viola o artigo 4º do Pacto de São José, tratado internacional sobre direitos fundamentais a que o Brasil aderiu, e que declara que a vida começa na concepção.
A mesma Constituição, no artigo 227 assegura que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida...
E encontraríamos, sem dificuldade, um sem-número de impedimentos de ordem constitucional para o aborto.
No caso do aborto, não há vida a defender. Há, sim, morte de uma vida sem defesa.
Jacques Robert: asseverava que \'O respeito à vida humana é a um tempo uma das maiores idéias de nossa civilização e primeiro princípio da moral médica. É nele que repousa a condenação do aborto, do erro ou da imprudência terapêutica, a não aceitação do suicídio. Ninguém terá o direito de dispor da própria vida, a fortiori de outrem e, até o presente, o feto é considerado como um ser humano.\".
No caso de Recife, o Arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho não aplicou a pena de excomunhão aos que praticaram o aborto, mas sim lembrou que a previsão contida no Código de Direito Canônico (cânon 1398), que prevê a excomunhão automática nesses casos. Não foi o Sr. Arcebispo que excomungou.
É preciso lembrar em que consiste a excomunhão. Trata-se de penalidade grave e significa que a pessoa que cometeu determinado delito está excluída, não está em comunhão com a Igreja. Ou seja, não pode receber os sacramentos se não se arrepender. Não é expulsão da Igreja para sempre.
Em artigo recente publicado , o Dr Cláudio Fonteles, Ex-Procurador Geral da República, lembra que a mulher e o embrião, ou o feto, se já alcançado estágio posterior na gestação, que está em seu ventre, são as grandes vítimas do cinismo estatal.
Não há liberdade de escolha quando a escolha é matar o indefeso.
O embrião, ou o feto, porque vida em gestação, mas, repito, vida-presente não se lhes permite a interação amorosa, já plenamente, ainda que no espaço intra-uterino, com sua mãe, e com os demais, caso esses não adotem a covarde conduta do abandono da mulher.
O Estado brasileiro consolidou em seu ordenamento jurídico \"mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher\", editando a lei nº. 11.340/06 conhecida como a lei \"Maria da Penha\".
- A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar; casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar; programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar (art. 35, I, II e IV)\".
Ora, se assim o é, justamente para que a integridade física da mulher seja protegida, por que, cinicamente, o Estado brasileiro detém-se aqui e, em relação à mulher, que está grávida, que acolhe em si a vida, estimula-a a matar, também a abandonando?
Por que o Estado brasileiro, repito cínico, pela omissão e pela frouxa, errônea e irresponsável justificativa de inserir-se o tema na órbita privada, não tira, como tirou o tema da violência doméstica, portanto também privada, dessa estrita órbita e à mulher gestante não lhe oferece todos os mecanismos oferecidos à mulher fisicamente agredida, para que, assim claramente amparada a mulher, em ambas as situações tenha o direito de viver e fazer viver a vida que consigo traz?
Também em recentíssimo artigo , o Juiz Federal Roberto Wanderley Nogueira, lembra que “(...) não há como flexibilizar o patrimônio da vida em todo o seu esplendor desde a concepção, ou seja, desde quando surgiu no mundo e contra o que se opõem as conseqüências do pecado que deságuam na morte.
A Igreja torna certa e inteiramente visível a misericórdia de Deus, porque não há pecado que seja maior do que a bondade do Altíssimo, razão pela qual pode e deve o pecador, redimindo-se de suas faltas, buscar o perdão em face de sentido arrependimento como tal declarado no Sacramento da Penitência e que se passa a vivenciar daí por diante.
Por outro lado, o fato do Estado Brasileiro ser laico não exclui o fundamento moral contido na ordem jurídica por ele encerrada Isto significa que, por maior que seja a inflexão da lei humana sobre os aspectos fundamentais da vida em sociedade , nela estará sempre presente um núcleo universal do qual ninguém tem o direito natural de afastar-se. E se o fizer sofrerá consequências nefastas, ainda que não haja previsão legal para isso e mesmo que tais consequências somente afetem o interior dos penitentes.
A Constituição brasileira no seu artigo 5º, aliás, protege a vida, incondicionalmente.
Além disso, agrava o acontecimento o fato da rapidez com que se discerniu acerca da interrupção da gravidez da infeliz menor, premida entre a brutalidade de seu padrasto e a indignação de sua mãe, seguida de diversos movimentos organizados, inclusive o governo, que preconizam, absurdamente, a prática do aborto como direito da gestante e como se a vida que ela passa a congregar fosse algo descartável, na ilusão de superar, só por isso, seus conflitos e erros.
Conforme, ademais, houvesse dissensão entre os pais da menor gestante sobre levar ou não a termo a gravidez problemática da menina, não pareceu de modo algum razoável que os procedimentos para o aborto fossem materializados por iniciativa exclusivamente administrativa do próprio Estado, sem ausculta jurisdicional, mediante o cumprimento devido processo legal para verificação das hipóteses preconizadas na própria Lei Penal de regência (art. 128).
Que sirva o presente para fomentar a discussão, para que a sociedade civil organizada, juntamente com os Poderes Públicos se debrucem sobre ações que efetivem direitos desde há muito previstos – Estatuto da Criança e Adolescente, Lei Maria da Penha etc... para a mulher, vítima cruel da violência insana, conferindo-lhe especial proteção e amparo, bem como ao feto, que é vida. Que a Paz seja Fruto da Justiça.
Finalizando, sem fundamento jurídico, sem fundamento filosófico e tampouco religioso; Mas sim poético: Màrio Quintana já dizia: \"O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo... Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito.
José Fernando Ribeiro Carvalho Pinto
Advogado
Pós Graduado em Direito Educacional
Professor de Direito
FONTE:http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0444
terça-feira, 10 de março de 2009
Excomunhão e Aborto
Por Monsenhor Antônio Romulo Zagotto
Recentemente o Arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, declarou excomungados todos aqueles que se envolveram no aborto dos gêmeos no caso da menina de nove anos, estuprada pelo padrasto.
A grita foi geral. Até o nosso presidente da República, em infeliz declaração, depois da infeliz aparição no carnaval jogando camisinha para o povo, disse que a medicina tem razão e a Igreja não. "Eu estou dizendo que a medicina está mais correta que a Igreja, e a medicina fez o que tinha que ser feito, salvar a vida de uma menina de nove anos. Como cristão e como católico, lamento profundamente que um bispo da Igreja católica tenha um comportamento, eu diria, conservador como esse."
O médico excomungado também falou bobagem: "Não é esta Igreja que a gente gosta e não é essa a Igreja que o povo quer!". A leitura de ambos é muito simplista.
Muito bem disse o bispo à Lula, que procurasse uma assessoria de um teólogo quando tivesse que se pronunciar sobre assuntos de religião. A questão da excomunhão está no Código de Direito Canônico: ‘Quem provoca o aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae. (CDC, 1398). A expressão latina latae sententiae (Lê-se: late sentencie) significa sentença já promulgada e indica que o transgressor incorre na excomunhão sem que a autoridade competente precise pronunciar-se.
Lula, pare de dar declarações infelizes e se você é católico saiba que ser católico é acatar o que a Igreja Católica propõe como doutrina. A Igreja prega que matar é crime. Tem um mandamento que diz isso. É o quinto: "Não matar!". Ponto final. Quem faz aborto está matando, então incorre em pecado. Como é pecado também estuprar! Que também incorre em excomunhão. Só que uma está na listinha do Direito Canônico e a outra está na listinha da consciência. Quem peca gravemente também está excluído (excomungado) da graça de Deus!
E a Igreja não está aqui para ser boazinha para que a gente goste dela ou não, viu senhor doutor.
Não interessa à Igreja fazer cena para que o povo goste ou não. Ela está firme na doutrina de Deus e não amoldando as coisas para satisfazer esse ou aquele. Fiel à doutrina de Jesus ela não vai ceder um milímetro em defesa das verdades do Evangelho. Não é a Igreja que deve se amoldar ao povo, mas somos nós que devemos nos amoldar à sua doutrina, que não é dela, mas de Jesus.
E a menina de nove anos? Não sou médico. Mas penso que com o avanço da medicina, o acompanhamento sério desta gestação salvaria a mãe e as crianças. Faltou boa vontade. Do médico, do Lula e de todos que estão contra a vida.
Monsenhor Antônio Romulo Zagotto
Sacerdote Diocesano
Vigário Geral da Diocese de Cachoeiro
Pároco Solidário da Catedral de São Pedro
Data Publicação: 09/03/2009
Do site: www.cleofas.com.br
Recentemente o Arcebispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho, declarou excomungados todos aqueles que se envolveram no aborto dos gêmeos no caso da menina de nove anos, estuprada pelo padrasto.
A grita foi geral. Até o nosso presidente da República, em infeliz declaração, depois da infeliz aparição no carnaval jogando camisinha para o povo, disse que a medicina tem razão e a Igreja não. "Eu estou dizendo que a medicina está mais correta que a Igreja, e a medicina fez o que tinha que ser feito, salvar a vida de uma menina de nove anos. Como cristão e como católico, lamento profundamente que um bispo da Igreja católica tenha um comportamento, eu diria, conservador como esse."
O médico excomungado também falou bobagem: "Não é esta Igreja que a gente gosta e não é essa a Igreja que o povo quer!". A leitura de ambos é muito simplista.
Muito bem disse o bispo à Lula, que procurasse uma assessoria de um teólogo quando tivesse que se pronunciar sobre assuntos de religião. A questão da excomunhão está no Código de Direito Canônico: ‘Quem provoca o aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae. (CDC, 1398). A expressão latina latae sententiae (Lê-se: late sentencie) significa sentença já promulgada e indica que o transgressor incorre na excomunhão sem que a autoridade competente precise pronunciar-se.
Lula, pare de dar declarações infelizes e se você é católico saiba que ser católico é acatar o que a Igreja Católica propõe como doutrina. A Igreja prega que matar é crime. Tem um mandamento que diz isso. É o quinto: "Não matar!". Ponto final. Quem faz aborto está matando, então incorre em pecado. Como é pecado também estuprar! Que também incorre em excomunhão. Só que uma está na listinha do Direito Canônico e a outra está na listinha da consciência. Quem peca gravemente também está excluído (excomungado) da graça de Deus!
E a Igreja não está aqui para ser boazinha para que a gente goste dela ou não, viu senhor doutor.
Não interessa à Igreja fazer cena para que o povo goste ou não. Ela está firme na doutrina de Deus e não amoldando as coisas para satisfazer esse ou aquele. Fiel à doutrina de Jesus ela não vai ceder um milímetro em defesa das verdades do Evangelho. Não é a Igreja que deve se amoldar ao povo, mas somos nós que devemos nos amoldar à sua doutrina, que não é dela, mas de Jesus.
E a menina de nove anos? Não sou médico. Mas penso que com o avanço da medicina, o acompanhamento sério desta gestação salvaria a mãe e as crianças. Faltou boa vontade. Do médico, do Lula e de todos que estão contra a vida.
Monsenhor Antônio Romulo Zagotto
Sacerdote Diocesano
Vigário Geral da Diocese de Cachoeiro
Pároco Solidário da Catedral de São Pedro
Data Publicação: 09/03/2009
Do site: www.cleofas.com.br
segunda-feira, 2 de março de 2009
MISSA DE CURA EM SÃO LUÍS -MA !
Todas as 5ªs-feiras é celebrada na associação Criso Rei, sede da RCC, no bairro Angelin em São Luís - MA a Missa de cura libertação, que tem atraido uma grande multidão de fiéis. De forma bastante carismática o Pe. Antônio Silva SCJ, Preside as celebrações que têm mudado a vida de muita gente! Vale a pena participar!
Informações: (98)3246-7870
Informações: (98)3246-7870
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
CONVITE:LANÇAMENTO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009!
A Arquidiocese junto as demais denominações religiosas de São Luís, tem a honra de convidá-lo/a para participar do Ato Público sobre a Campanha da Fraternidade 2009, com o tema: “Fraternidade e Segurança Pública” e o lema: “A paz é fruto da justiça” (Is 32,17).
Data: 28 / 02 / 2009
Local: Parque Bom Menino
Horário: 16:00h
PROGRAMAÇÃOI – Concentração:Local: Santuário e Paróquia Nossa Senhora da Conceição- Monte CasteloHorário:15hAnimação local: Monte Castelo
II – Caminhada: 16:00hAnimação da Caminhada do Santuário e Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Monte Castelo para o Parque Bom Menino
III – Roteiro da caminhada: Av. Getúlio Vargas, Rua Senador D. Pedro (Canto da Fabril) e Parque Bom Menino
IV – Acolhida no Parque Bom Menino: Pastoral Familiar
V – Animação – Parque Bom Menino: Comunidade Shalom– Acolhida do Povo – Paróquias e outras Igrejas: Alan Roberth– Leitura da programação
VI – Ver: Assistir ao vídeo
VII – Julgar: Falas– Pr. José Francisco Aranha – AME (Associação dos Ministros do Evangelho) – 7min– Dom José Belisário da Silva – Arcebispo Metropolitano – 7min
VIII – Encenação sobre o tema da CF 2009IX – Agir - Fala das Autoridades com o tempo de 5 min. p/ cada uma expondo as ações pertencentes a cada órgão sobre o tema: “Segurança pública”.
1. Governador do Estado
2. Prefeito
3. Ministério Público
4. Secretaria de Segurança Cidadã
5. Pastoral CarceráriaX
Encerramento: ArcebispoOração e o Hino da CF 2009.
Pe.Daniel Soardo Coordenador Arquidiocesano de Pastoral
ORAÇÃO
Bom é louvar-vos, Senhor, nosso Deus,que nos abrigais à sombra de vossas asas,defendeis e protegeis a todos nós, vossa família,como uma mãe, que cuida e guarda seus filhos.Nesse tempo em que nos chamais à conversão,à esmola, ao jejum, à oração e à penitência,pedimos perdão pela violência e pelo ódio que geram medo e insegurança.Senhor, que a vossa graça venha até nóse transforme nosso coração.Abençoai a vossa Igreja e o vosso povo,para que a Campanha da Fraternidadeseja um forte instrumento de conversão.Sejam criadas as condições necessáriaspara que todos vivamos em segurança,na paz e na justiça que desejais.Amém
FONTE:www.arquidiocesedesaoluis.com.br/2009/2/15/Pagina372.htm
Data: 28 / 02 / 2009
Local: Parque Bom Menino
Horário: 16:00h
PROGRAMAÇÃOI – Concentração:Local: Santuário e Paróquia Nossa Senhora da Conceição- Monte CasteloHorário:15hAnimação local: Monte Castelo
II – Caminhada: 16:00hAnimação da Caminhada do Santuário e Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Monte Castelo para o Parque Bom Menino
III – Roteiro da caminhada: Av. Getúlio Vargas, Rua Senador D. Pedro (Canto da Fabril) e Parque Bom Menino
IV – Acolhida no Parque Bom Menino: Pastoral Familiar
V – Animação – Parque Bom Menino: Comunidade Shalom– Acolhida do Povo – Paróquias e outras Igrejas: Alan Roberth– Leitura da programação
VI – Ver: Assistir ao vídeo
VII – Julgar: Falas– Pr. José Francisco Aranha – AME (Associação dos Ministros do Evangelho) – 7min– Dom José Belisário da Silva – Arcebispo Metropolitano – 7min
VIII – Encenação sobre o tema da CF 2009IX – Agir - Fala das Autoridades com o tempo de 5 min. p/ cada uma expondo as ações pertencentes a cada órgão sobre o tema: “Segurança pública”.
1. Governador do Estado
2. Prefeito
3. Ministério Público
4. Secretaria de Segurança Cidadã
5. Pastoral CarceráriaX
Encerramento: ArcebispoOração e o Hino da CF 2009.
Pe.Daniel Soardo Coordenador Arquidiocesano de Pastoral
ORAÇÃO
Bom é louvar-vos, Senhor, nosso Deus,que nos abrigais à sombra de vossas asas,defendeis e protegeis a todos nós, vossa família,como uma mãe, que cuida e guarda seus filhos.Nesse tempo em que nos chamais à conversão,à esmola, ao jejum, à oração e à penitência,pedimos perdão pela violência e pelo ódio que geram medo e insegurança.Senhor, que a vossa graça venha até nóse transforme nosso coração.Abençoai a vossa Igreja e o vosso povo,para que a Campanha da Fraternidadeseja um forte instrumento de conversão.Sejam criadas as condições necessáriaspara que todos vivamos em segurança,na paz e na justiça que desejais.Amém
FONTE:www.arquidiocesedesaoluis.com.br/2009/2/15/Pagina372.htm
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
CF 2009 - PALAVRA DO ARCEBISPO !
FRATERNIDADE E SEGURANÇA PÚBLICA
Dom José Belisário da Silva (07।02।2009).A Campanha da Fraternidade de 2009aborda um dos temas que mais preocupa a sociedade brasileiraUm tempo para cada coisaO livro do Eclesiastes, no capítulo terceiro, diz que tudo tem seu tempo। “Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de destruir e tempo de construir; tempo de chorar e tempo de rir...” e assim por diante। A vida tem, portanto, o seu ritmo. Ao longo do ano, em sua ação litúrgica, a Igreja – boa pedagoga – convida-nos a nos envolver no ritmo do mistério da salvação. O centro, a partir do qual entendemos todo o resto, é a Páscoa que comemora a vitória de Cristo – e nele da humanidade – sobre a morte. Precedendo a Páscoa, a Igreja celebra a Quaresma. A palavra “Quaresma” provém do Latim “Quadragésima” e refere-se aos quarenta dias que antecedem a Páscoa. Esse tempo nos faz lembrar os quarenta anos em que o povo de Deus peregrinou pelo deserto em busca da Terra Prometida. Lembra-nos também os quarenta dias que Jesus viveu no deserto nos quais superou as tentações e optou por fazer a vontade do Pai. Podemos entender, portanto, que tradicionalmente o tempo da Quaresma para os cristãos é um tempo de penitência, de silêncio e de jejum.Um modo renovado de viver a QuaresmaCada época, cada povo tem sua própria sensibilidade e sua maneira traduzi-la em comportamento. Antigamente, vivia-se a Quaresma de outra maneira que hoje. Havia as pregações quaresmais, seguiam-se rigorosamente a abstinência de carne vermelha e o jejum corporal. Isso sem falar nas tradições populares, algumas carregadas de superstição. Quaresma era o tempo da mula-sem-cabeça que gostava de fazer suas correrias especialmente nas sextas-feiras.Desde 1964, para se viver melhor o espírito autêntico da Quaresma, a Igreja do Brasil tem promovido a Campanha da Fraternidade. Nessa Campanha, abordam-se assuntos diversos, sempre visando a educação para a fraternidade e a conscientização de todos pela promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.Neste ano, o tema proposto é a segurança pública, com um lema muito sugestivo retirado do profeta Isaías (32, 17): “A paz é fruto da justiça”. Certamente que esse tema mexe com todos nós.Será que não está na hora de a sociedade brasileira tomar uma decisão firme no sentido de nós todos vivermos em maior segurança? Eu acredito sinceramente que, no dia em que houver uma vontade firme por parte da maioria da sociedade brasileira, os caminhos de superação das desigualdades e da violência se abrirão diante de nós.Que a Campanha da Fraternidade de 2009 nos ajude neste sentido!
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Depois de Jackson Lago, Roseana Sarney!
Depois de Jackson Lago, Roseana Sarney
Se o TSE decidir hoje pela cassação do governador do Maranhão, os ministros ainda terão pela frente um processo contra a senadora
Lúcio Lambranho do Site: http://congressoemfoco.ig.com.br/DetEspeciais.aspx?id=26592
O julgamento desta quinta-feira (19) do governador do Maranhão Jackson Lago no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não acaba com as disputas eleitorais no estado. O relator do processo contra Lago, ministro Eros Grau, e a Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) do TSE terão que julgar um processo contra a segunda colocada na disputa, a senadora Roseana Sarney. Trata-se do agravo de instrumento 10625, que acusa Roseana de abuso de poder econômico e de ter pago as despesas eleitorais da coligação União Democrática Independente, formada pelo PSL, PTC e PCdoB.
Segundo o processo ao qual o Congresso em Foco teve acesso, a principal prova contra Roseana é a doação de R$ 168,7 mil para a coligação que tinha, em 2006, 116 candidatos a deputado federal e estadual. Os autores da denúncia são o candidato a governador em 2006 pelo PSDB e sobrinho do atual governador, Aderson Lago, e o candidato a deputado pela coligação União Democrática, Celso Augusto Ribeiro.
De acordo com os denunciantes, o dinheiro foi usado em troca do apoio político dos três partidos e faz parte da prestação de contas da então legenda da senadora, o PFL, hoje DEM. Além disso, cartazes com a foto da senadora e então candidata ao governo junto com o nome dos deputados da União Democrática também são usadas no agravo. É o que afirma a decisão do procurador regional eleitoral do Maranhão, Juraci Guimarães Júnior, do dia 13 de abril de 2007, que decidiu pela inelegibilidade de Rosana por três anos.
"Do acervo probatório trazido aos autos, restou cristalina a 'compra' do apoio político dos candidatos da Coligação 'União Democrática Independente' pela representada. É o que se depreende dos cartazes acostados aos autos, bem como dos documentos juntados às folhas 103/118, referentes às prestações de contas dos partidos componentes da supra aludida coligação e de seus candidatos aos cargos de deputado estadual e federal, onde constam doações realizadas pelo partido que a representada concorreu no pleito de outubro último", diz a decisão de Juraci Guimarães.
Em novembro de 2007, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) derrubou o parecer do procurador regional e deu ganho de causa à senadora. Foram cinco votos a favor de Roseana e apenas um contra a senadora. Com a decisão, os autores da denúncia recorreram ao TSE.
O processo chegou ao tribunal em Brasília no dia cinco de dezembro de 2008 e aguarda parecer da PGE. Juridicamente, segundo advogados que militam junto ao TSE ouvidos pelo site, o agravo dos adversários da senadora tem menos peso do que o processo contra Jackson Lago. Até porque houve uma decisão contrária no TRE-MA.
Mas os advogados de Aderson Lago alegam que os processos referentes a uma mesma eleição devem ser julgados "seguidamente", para evitar uma instabilidade institucional no estado. A base jurídica, segundo os defensores de Aderson Lago, está expressa no artigo 261, inciso 1°, do Código Eleitoral.
Julgamentos consecutivos
Por decisão de Eros Grau, o agravo foi juntado ao processo contra Jackson Lago no dia 13 deste mês. Hoje, antes de recomeçar a julgar o governador do Maranhão, o relator poderá fazer uma questão de ordem aos demais ministros questionando o que deve ser feito sobre as acusações contra Roseana. No caso de uma decisão desfavorável à senadora, o estado teria que fazer uma nova eleição, provavelmente uma disputa indireta com uma escolha feita entre outros candidatos pela Assembléia Legislativa do Maranhão.
Na sua defesa no TRE, a senadora – hoje no PMDB – argumenta que não teve nenhuma relação com os cartazes impressos com sua foto junto com os nomes de candidatos da coligação União Democrática Independente.
"Ocupada em tentar conciliar seus afazeres de senadora da República com sua campanha eleitoral, atividade que a obriga viajar constantemente para o interior do Estado – fato amplamente noticiado pela imprensa local – a defendente não dispõe de tempo para ocupar-se com a propaganda eleitoral que é realidade em seu nome, e muito menos com a que é produzida pelos candidatos a deputado estadual e federal, integrante ou não de sua coligação", argumentou Vinicius Cesar de Berredo Martins, advogado da senadora na causa. O site procurou ontem (18) a senadora, mas sua assessoria informou que Roseana não poderia responder as acusações, pois estava em tratamento médico.
Se o TSE decidir hoje pela cassação do governador do Maranhão, os ministros ainda terão pela frente um processo contra a senadora
Lúcio Lambranho do Site: http://congressoemfoco.ig.com.br/DetEspeciais.aspx?id=26592
O julgamento desta quinta-feira (19) do governador do Maranhão Jackson Lago no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não acaba com as disputas eleitorais no estado. O relator do processo contra Lago, ministro Eros Grau, e a Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) do TSE terão que julgar um processo contra a segunda colocada na disputa, a senadora Roseana Sarney. Trata-se do agravo de instrumento 10625, que acusa Roseana de abuso de poder econômico e de ter pago as despesas eleitorais da coligação União Democrática Independente, formada pelo PSL, PTC e PCdoB.
Segundo o processo ao qual o Congresso em Foco teve acesso, a principal prova contra Roseana é a doação de R$ 168,7 mil para a coligação que tinha, em 2006, 116 candidatos a deputado federal e estadual. Os autores da denúncia são o candidato a governador em 2006 pelo PSDB e sobrinho do atual governador, Aderson Lago, e o candidato a deputado pela coligação União Democrática, Celso Augusto Ribeiro.
De acordo com os denunciantes, o dinheiro foi usado em troca do apoio político dos três partidos e faz parte da prestação de contas da então legenda da senadora, o PFL, hoje DEM. Além disso, cartazes com a foto da senadora e então candidata ao governo junto com o nome dos deputados da União Democrática também são usadas no agravo. É o que afirma a decisão do procurador regional eleitoral do Maranhão, Juraci Guimarães Júnior, do dia 13 de abril de 2007, que decidiu pela inelegibilidade de Rosana por três anos.
"Do acervo probatório trazido aos autos, restou cristalina a 'compra' do apoio político dos candidatos da Coligação 'União Democrática Independente' pela representada. É o que se depreende dos cartazes acostados aos autos, bem como dos documentos juntados às folhas 103/118, referentes às prestações de contas dos partidos componentes da supra aludida coligação e de seus candidatos aos cargos de deputado estadual e federal, onde constam doações realizadas pelo partido que a representada concorreu no pleito de outubro último", diz a decisão de Juraci Guimarães.
Em novembro de 2007, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) derrubou o parecer do procurador regional e deu ganho de causa à senadora. Foram cinco votos a favor de Roseana e apenas um contra a senadora. Com a decisão, os autores da denúncia recorreram ao TSE.
O processo chegou ao tribunal em Brasília no dia cinco de dezembro de 2008 e aguarda parecer da PGE. Juridicamente, segundo advogados que militam junto ao TSE ouvidos pelo site, o agravo dos adversários da senadora tem menos peso do que o processo contra Jackson Lago. Até porque houve uma decisão contrária no TRE-MA.
Mas os advogados de Aderson Lago alegam que os processos referentes a uma mesma eleição devem ser julgados "seguidamente", para evitar uma instabilidade institucional no estado. A base jurídica, segundo os defensores de Aderson Lago, está expressa no artigo 261, inciso 1°, do Código Eleitoral.
Julgamentos consecutivos
Por decisão de Eros Grau, o agravo foi juntado ao processo contra Jackson Lago no dia 13 deste mês. Hoje, antes de recomeçar a julgar o governador do Maranhão, o relator poderá fazer uma questão de ordem aos demais ministros questionando o que deve ser feito sobre as acusações contra Roseana. No caso de uma decisão desfavorável à senadora, o estado teria que fazer uma nova eleição, provavelmente uma disputa indireta com uma escolha feita entre outros candidatos pela Assembléia Legislativa do Maranhão.
Na sua defesa no TRE, a senadora – hoje no PMDB – argumenta que não teve nenhuma relação com os cartazes impressos com sua foto junto com os nomes de candidatos da coligação União Democrática Independente.
"Ocupada em tentar conciliar seus afazeres de senadora da República com sua campanha eleitoral, atividade que a obriga viajar constantemente para o interior do Estado – fato amplamente noticiado pela imprensa local – a defendente não dispõe de tempo para ocupar-se com a propaganda eleitoral que é realidade em seu nome, e muito menos com a que é produzida pelos candidatos a deputado estadual e federal, integrante ou não de sua coligação", argumentou Vinicius Cesar de Berredo Martins, advogado da senadora na causa. O site procurou ontem (18) a senadora, mas sua assessoria informou que Roseana não poderia responder as acusações, pois estava em tratamento médico.
PROGRAMAÇÃO DO REBANHÃO 2009!
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA
ARQUIDIOCESE DE SÃO LUIS
PROGRAMAÇÃO DO XVII REBANHÃO
ARQUIDIOCESE DE SÃO LUIS
PROGRAMAÇÃO DO XVII REBANHÃO
DATA: 22,23 E 24 de FEVEREIRO DE 2009
LOCAL: GINÁSIO CASTELINHO - SÃO LUÍS-MA
ENTRADA FRANCA। (EXCETO CADEIRAS: R$ 10,00)
TEMA: SEMEANDO A CULTURA DE PENTECOSTES
LEMA: “A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA” (Nee 8,10)
PREGADORES: Pe। Giovani (DF) e José Rogério (SP)
TEMA: SEMEANDO A CULTURA DE PENTECOSTES
LEMA: “A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA” (Nee 8,10)
PREGADORES: Pe। Giovani (DF) e José Rogério (SP)
DOMINGO – DIA 22/02/09
08:00
TERÇO
08:30
LOUVOR DE ABERTURA
09:00
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO
09:30
1ª PREGAÇÃO: “Semeando a Cultura de Pentecostes” Pe. Giovani
10:30
AVISOS/ INTERVALO
11:10
2ª PREGAÇÃO: “O Reino do Céu é semelhante a um homem que tinha semado boa semente em seu campo” Mt 13, 24 Rogério
12:10
AVISOS
12:20
ALMOÇO
13:30
15:00
APRESENTAÇÃO DO MINISTÉRIO DAS ARTES.
ORAÇÃO
15:30
3ª PREGAÇÃO: “ Seduziste-me, Senhor” Jr 20,7 Pe. Giovani
16:00
AVISOS/INTERVALO
17:o0
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
SEGUNDA-FEIRA – DIA 23/02/09
08:00
TERÇO
08:30
ORAÇÃO DA MANHÃ
09:00
ORAÇÃO DE CURA INTERIOR
09:30
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO
10:30
AVISOS/ INTERVALO
11:10
1ª PREGAÇÃO: “TEM CONFIANÇA, TUA FÉ TE SALVOU” Mc 5, 21-43
Pe. Giovani
12:10
ALMOÇO
13:30
APRESENTAÇÃO MINISTÉRIO DAS ARTES.
14:30
15:00
ORAÇÃO
2ª PREGAÇÃO: “NÃO TENHAIS MEDO” Mt 14,22 - Rogério
15:30
ORAÇÃO DE CURA FÍSICA
16:30
AVISOS/ INTERVALO
17:00
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
TERÇA-FEIRA – DIA 24/02/09
08:00
TERÇO
08:30
ORAÇÃO DA MANHÃ
09:00
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO
09:30
1ª PREGAÇÃO: Efusão do Espírito Santo - Rogério
10:30
AVISOS/ INTERVALO
11:10
2ª PREGAÇÃO: “A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA” Ne. 8,10 Pe. Giovani
12:10
AVISOS
12:20
ALMOÇO
13:30
APRESENTAÇÃO DO MINISTÉRIO DAS ARTES
14:30
15:00
Oração
3ª PREGAÇÃO: “VIDA NOVA EM CRISTO” Cl 3, 1-17 - Rogério
16:00
AVISOS/ INTERVALO
16:30
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Maranhão: Mudanças sim, golpe não!
Domingo, 29 de outubro de 2006, o povo maranhense acorda feliz e cheio de esperança, pois, finalmente chegara o dia mais esperado por centenas de gerações de maranhenses, o dia em que por vontade própria e em sã consciência este povo diria sim às mudanças que já vinham ocorrendo e iriam ocorrer no Brasil e no mundo. Um mundo que não aceita mais governos autoritários e sectários, que não aceita mais a permanência perpétua de grupos políticos e vê na alternância de poder, em todas as esferas, um dos pilares da democracia. Ao eleger o seu novo governador, Dr. Jackson Lago, o povo do Maranhão disse com todas as letras que queria romper com as práticas políticas do passado e que queria um governo de mudanças concretas na saúde, na educação, na agropecuária, na segurança, no atendimento aos anseios e direitos dos servidores públicos estaduais, nas relações institucionais com as prefeituras, governo federal etc.
Passaram-se dois anos e percebemos que houve avanços significativos, principalmente a vontade política de propiciar ao Maranhão o desenvolvimento econômico e social a partir do investimento nas pessoas, no diálogo e parcerias com as prefeituras, nas obras de infra-estrutura como a modernização do porto do Itaqui, da construção da ponte entre o Maranhão e o Tocantins (apenas com recursos do governo do Maranhão), do PAC-Rio Anil em São Luis (onde 50% dos recursos são do tesouro estadual), das reformas da malha viária estadual, da expansão do ensino médio a todos os municípios maranhenses, do reaparelhamento gradual das polícias Civil e Militar, da reformulação do sistema prisional, com a transferência dos presos das delegacias para os centros de detenção, com a volta do patrulhamento policial nos bairros, na prioridade à defesa e pesquisa agropecuária com a reestruturação da Secretaria Estadual da Agricultura etc... Estas coisas, não podemos negar... Porém, muitos fatores contribuíram para que hoje, apesar dos avanços supracitados, o governo tenha uma certa desaprovação popular:
1- A desastrosa Lei do Subsídio e a falta de habilidade para resolver a situação com os professores da Seduc e Uema, que se prolongou por vários meses, indo parar no STF, desgastando o governo e atingindo em cheio a imagem do governador;
2- A demora, quase 60 dias, para resolver as greves da Aged-MA, Polícia Civil e agente penitenciários;
3- A falta de uma ação mais enérgica e imediata para combater e elucidar os crimes de alta repercussão, pistolagem, fugas de presos, assaltos a bancos etc.;
4- O descaso com os hospitais públicos da rede estadual (Hospital do Ipem, por exemplo);
5- A demora para a construção inauguração dos cinco socorrões estaduais. O de Presidente Dutra seria inaugurado em seis meses, já se passaram dois anos e nada!
6- A falta de estratégia e de uma estrutura mais eficiente de comunicação que divulgue com maior alcance e mais incisão as ações do governo;
7- A falta de moral e autoridade do presidente da República, o Lula, que não pisa no Maranhão e há dez anos não vem a São Luis, para não contrariar seus aliados do PMDB no estado, apesar de ter o apoio do PDT do governador Jackson Lago;
8- E, para finalizar, o bombardeio cruel, desumano e impiedoso feito pelos órgãos de comunicação que se opõem ao governo.
Não conformados com a decisão e o desejo do povo do Maranhão pelas mudanças manifestadas nas urnas naquele domingo de 2006, o grupo que perdeu as eleições entrou com uma ação no TSE para cassar o mandato do governador Jackson Lago, que poderá ser julgado nos próximos dias. Caso esta loucura se confirme, o Maranhão poderá entrar em uma crise política sem precedentes, o que não será bom para ninguém: nem para quem sai, nem para quem entra e muito menos para o já tão sofrido povo maranhense, que intrinsecamente verá de forma traumática, o seu direito de escolha ser desrespeitado e violentado, e isto, refletirá em um enorme prejuízo político para quem vier a assumir o governo do estado nessas circunstâncias, podendo ser sepultado definitivamente nas eleições de 2010. Ora, o que precisa ser entendido pelas pessoas que detêm o poder político no Maranhão, que estão fora ou dentro do governo estadual, é que o povo do Maranhão quer mudanças nas políticas de governo e não apenas a mudança dos políticos do governo, e que cabe a esse povo no exercício soberano da sua cidadania, avaliar e decidir através do voto, se quer ou não a continuação de um governo ou ser novamente governado por um determinado grupo ou até mesmo escolher um caminho alternativo, uma espécie de terceira via, ou não é este o princípio constitucional da reeleição no Brasil? Aos que governam ou querem governar este estado, para nunca mais sair, sigam o conselho deste humilde servidor público que, independente da cor partidária, ama o Maranhão e apenas, como muitos, deseja dias melhores para a nossa gente:
1- Façam as reformas estruturais e administrativas que o povo precisa, tornando a máquina estatal mais eficiente e servindo ao povo com qualidade;
2- Diminuam os cargos comissionados e terceirizados e façam concurso público geral para todas as secretarias e órgãos da administração do estado, pois, o povo quer estabilidade em seus empregos, ninguém agüenta mais contratos temporários ou a longa espera de um concurso que nunca sai. Há! E não esqueçam de convocar e nomear os aprovados. Ninguém fica contra a um governo que faz concursos públicos...
3- Regularizem a situação de todos os funcionários públicos, implantando e cumprindo os PCCS (Planos de cargos, carreira e salários) de todas as categorias e nunca mais haverá greve no serviço público estadual do Maranhão;
4- Cumpram as promessas de campanha, e quando não for viável, sejam honestos e dêem satisfação aos seus eleitores;
5- Não se afastem do povo, isolando-se em seus gabinetes. Pra isso, existem um monte de assessores que vocês nomeiam;
6- Respeitem as leis, como a do piso nacional da educação, adicional de insalubridade, risco de vida etc...
7- Não se apropriem dos bens e nem do dinheiro público, o salário que vocês recebem é maior que o da maioria do povo que vocês governam, e é mais que o suficiente;
8- Se perderem a eleição, façam oposição honesta, propositiva, de forma madura e responsável, sem inviabilizar as ações benéficas do governo e esperem que o próprio povo vos escolham democraticamente através do voto nas próximas eleições, em vez de passar o tempo maquinando uma forma de dar um golpe para assumir um poder que não vos pertence;
9- Fiquem atentos às reais necessidades da população e não gastem os nossos tributos com obras e projetos mirabolantes sem nenhuma utilidade;
10- Ao findar o mandato, saiam de preferência com o mesmo patrimônio que declararam antes das eleições e compatível com a remuneração que perceberam durante o mesmo, sem nenhum centavo ou coisa a mais!
11- Ganhem as eleições com os amigos, mas, não governem com os inimigos e
Respeitem sempre a vontade do povo!Ou ela se voltará contra vocês no momento oportuno!
Passaram-se dois anos e percebemos que houve avanços significativos, principalmente a vontade política de propiciar ao Maranhão o desenvolvimento econômico e social a partir do investimento nas pessoas, no diálogo e parcerias com as prefeituras, nas obras de infra-estrutura como a modernização do porto do Itaqui, da construção da ponte entre o Maranhão e o Tocantins (apenas com recursos do governo do Maranhão), do PAC-Rio Anil em São Luis (onde 50% dos recursos são do tesouro estadual), das reformas da malha viária estadual, da expansão do ensino médio a todos os municípios maranhenses, do reaparelhamento gradual das polícias Civil e Militar, da reformulação do sistema prisional, com a transferência dos presos das delegacias para os centros de detenção, com a volta do patrulhamento policial nos bairros, na prioridade à defesa e pesquisa agropecuária com a reestruturação da Secretaria Estadual da Agricultura etc... Estas coisas, não podemos negar... Porém, muitos fatores contribuíram para que hoje, apesar dos avanços supracitados, o governo tenha uma certa desaprovação popular:
1- A desastrosa Lei do Subsídio e a falta de habilidade para resolver a situação com os professores da Seduc e Uema, que se prolongou por vários meses, indo parar no STF, desgastando o governo e atingindo em cheio a imagem do governador;
2- A demora, quase 60 dias, para resolver as greves da Aged-MA, Polícia Civil e agente penitenciários;
3- A falta de uma ação mais enérgica e imediata para combater e elucidar os crimes de alta repercussão, pistolagem, fugas de presos, assaltos a bancos etc.;
4- O descaso com os hospitais públicos da rede estadual (Hospital do Ipem, por exemplo);
5- A demora para a construção inauguração dos cinco socorrões estaduais. O de Presidente Dutra seria inaugurado em seis meses, já se passaram dois anos e nada!
6- A falta de estratégia e de uma estrutura mais eficiente de comunicação que divulgue com maior alcance e mais incisão as ações do governo;
7- A falta de moral e autoridade do presidente da República, o Lula, que não pisa no Maranhão e há dez anos não vem a São Luis, para não contrariar seus aliados do PMDB no estado, apesar de ter o apoio do PDT do governador Jackson Lago;
8- E, para finalizar, o bombardeio cruel, desumano e impiedoso feito pelos órgãos de comunicação que se opõem ao governo.
Não conformados com a decisão e o desejo do povo do Maranhão pelas mudanças manifestadas nas urnas naquele domingo de 2006, o grupo que perdeu as eleições entrou com uma ação no TSE para cassar o mandato do governador Jackson Lago, que poderá ser julgado nos próximos dias. Caso esta loucura se confirme, o Maranhão poderá entrar em uma crise política sem precedentes, o que não será bom para ninguém: nem para quem sai, nem para quem entra e muito menos para o já tão sofrido povo maranhense, que intrinsecamente verá de forma traumática, o seu direito de escolha ser desrespeitado e violentado, e isto, refletirá em um enorme prejuízo político para quem vier a assumir o governo do estado nessas circunstâncias, podendo ser sepultado definitivamente nas eleições de 2010. Ora, o que precisa ser entendido pelas pessoas que detêm o poder político no Maranhão, que estão fora ou dentro do governo estadual, é que o povo do Maranhão quer mudanças nas políticas de governo e não apenas a mudança dos políticos do governo, e que cabe a esse povo no exercício soberano da sua cidadania, avaliar e decidir através do voto, se quer ou não a continuação de um governo ou ser novamente governado por um determinado grupo ou até mesmo escolher um caminho alternativo, uma espécie de terceira via, ou não é este o princípio constitucional da reeleição no Brasil? Aos que governam ou querem governar este estado, para nunca mais sair, sigam o conselho deste humilde servidor público que, independente da cor partidária, ama o Maranhão e apenas, como muitos, deseja dias melhores para a nossa gente:
1- Façam as reformas estruturais e administrativas que o povo precisa, tornando a máquina estatal mais eficiente e servindo ao povo com qualidade;
2- Diminuam os cargos comissionados e terceirizados e façam concurso público geral para todas as secretarias e órgãos da administração do estado, pois, o povo quer estabilidade em seus empregos, ninguém agüenta mais contratos temporários ou a longa espera de um concurso que nunca sai. Há! E não esqueçam de convocar e nomear os aprovados. Ninguém fica contra a um governo que faz concursos públicos...
3- Regularizem a situação de todos os funcionários públicos, implantando e cumprindo os PCCS (Planos de cargos, carreira e salários) de todas as categorias e nunca mais haverá greve no serviço público estadual do Maranhão;
4- Cumpram as promessas de campanha, e quando não for viável, sejam honestos e dêem satisfação aos seus eleitores;
5- Não se afastem do povo, isolando-se em seus gabinetes. Pra isso, existem um monte de assessores que vocês nomeiam;
6- Respeitem as leis, como a do piso nacional da educação, adicional de insalubridade, risco de vida etc...
7- Não se apropriem dos bens e nem do dinheiro público, o salário que vocês recebem é maior que o da maioria do povo que vocês governam, e é mais que o suficiente;
8- Se perderem a eleição, façam oposição honesta, propositiva, de forma madura e responsável, sem inviabilizar as ações benéficas do governo e esperem que o próprio povo vos escolham democraticamente através do voto nas próximas eleições, em vez de passar o tempo maquinando uma forma de dar um golpe para assumir um poder que não vos pertence;
9- Fiquem atentos às reais necessidades da população e não gastem os nossos tributos com obras e projetos mirabolantes sem nenhuma utilidade;
10- Ao findar o mandato, saiam de preferência com o mesmo patrimônio que declararam antes das eleições e compatível com a remuneração que perceberam durante o mesmo, sem nenhum centavo ou coisa a mais!
11- Ganhem as eleições com os amigos, mas, não governem com os inimigos e
Respeitem sempre a vontade do povo!Ou ela se voltará contra vocês no momento oportuno!
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
REBANHÃO 2009!
A Arquidiocese de São Luís vai promover o XVII Rebanhão
Tudo já está sendo preparado para o XVII Rebanhão, encontro de carnaval da RCC de São Luís
Começou a divulgação do maior evento da RCC na cidade de São Luís que já está em sua décima sétima edição e sempre arrebanhando nos 3 dias uma grande quantidade de participantes. Neste ano o Rebanhão será no Ginásio Castelinho nos dioas 22,23 e 24 de fevereiro. Os pregadores serão o Pe. Giovani Caldas (DF) e Rogério Soares (SP) que serão os pregadores do encontro. Com o tema "A alegria do Senhor é a nossa força", o encontro promete ser cheio da presença do Espírito Santo, unção, alegria que só o Senhor Jesus pode dar a todos que lá estiverem.
RCCMA - Renovação Carismática Católica do Maranhão
Tudo já está sendo preparado para o XVII Rebanhão, encontro de carnaval da RCC de São Luís
Começou a divulgação do maior evento da RCC na cidade de São Luís que já está em sua décima sétima edição e sempre arrebanhando nos 3 dias uma grande quantidade de participantes. Neste ano o Rebanhão será no Ginásio Castelinho nos dioas 22,23 e 24 de fevereiro. Os pregadores serão o Pe. Giovani Caldas (DF) e Rogério Soares (SP) que serão os pregadores do encontro. Com o tema "A alegria do Senhor é a nossa força", o encontro promete ser cheio da presença do Espírito Santo, unção, alegria que só o Senhor Jesus pode dar a todos que lá estiverem.
RCCMA - Renovação Carismática Católica do Maranhão
REBANHÃO 2009 !
Você pode ter um carnaval diferente !
Sem drogas, sem bebida alcoólica, sem violência, sem prostituição e sem disperdício do seu dinheiro!
E o melhor! A festa dura para sempre...Pois, a alegria será eterna!
QUANDO? 22,23 e 24 de fevereiro de 2009.
ONDE? GINÁSIO CASTELINHO - SÃO LUÍS-MA
HORA? Das 08:00h as 18:00H
QUANTO? NADA, É DE GRAÇA! (SERÁ COBRADA UMA TAXA DE R$ 10,00 APENAS PARA AS CADEIRAS QUE FICARÃO NO CENTRO DA QUADRA PARA COBRIR AS DESPESAS DO TABLADO QUE REVESTIRÁ O MESMO.PORÉM, AS PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO TERÃO ACESSO ÀS MESMAS GRATUITAMENTE. O ACESSO ÀS ARQUIBANCADAS SERÁ GRATUITO).
QUEM SÃO OS PREGADORES? Pe. Geovani -DF e Rogério - SP
Haverá venda de lanche e almoço? SIM, DEVENDO COMPRAR AS FICHAS DO ALMOÇO DURANTE OS INTERVALOS DAS MANHÂS.
POSSO LEVAR CRIÂNÇAS? SIM, HAVERÁ UMA EQUIPE ESPECIALIZADA QUE FARÁ O REBANHÃOZINHO!
INFORMAÇÕES: (98) 3246-7870- SEDE DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA-SÃO LUÍS-MA
VOCÊ AINDA NÃO PARTICIPA DE NENHUM GRUPO DE ORAÇÃO DA RCC? iNFORME-SE SOBRE O GRUPO MAIS PRÓXIMO DE SUA RESIDÊNCIA! LIGUE: (98) 3246-7870!
OBS: MESMO QUE VOCÊ NÃO SEJA CATÓLICO(A) OU CRISTÃO(Â), REPASSE ESTE EMAIL AO MÁXIMO DE PESSOAS QUE VOCÊ PUDER, VOCÊ PODERÁ SALVAR MUITAS VIDAS!
"A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA"!
Sem drogas, sem bebida alcoólica, sem violência, sem prostituição e sem disperdício do seu dinheiro!
E o melhor! A festa dura para sempre...Pois, a alegria será eterna!
QUANDO? 22,23 e 24 de fevereiro de 2009.
ONDE? GINÁSIO CASTELINHO - SÃO LUÍS-MA
HORA? Das 08:00h as 18:00H
QUANTO? NADA, É DE GRAÇA! (SERÁ COBRADA UMA TAXA DE R$ 10,00 APENAS PARA AS CADEIRAS QUE FICARÃO NO CENTRO DA QUADRA PARA COBRIR AS DESPESAS DO TABLADO QUE REVESTIRÁ O MESMO.PORÉM, AS PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO TERÃO ACESSO ÀS MESMAS GRATUITAMENTE. O ACESSO ÀS ARQUIBANCADAS SERÁ GRATUITO).
QUEM SÃO OS PREGADORES? Pe. Geovani -DF e Rogério - SP
Haverá venda de lanche e almoço? SIM, DEVENDO COMPRAR AS FICHAS DO ALMOÇO DURANTE OS INTERVALOS DAS MANHÂS.
POSSO LEVAR CRIÂNÇAS? SIM, HAVERÁ UMA EQUIPE ESPECIALIZADA QUE FARÁ O REBANHÃOZINHO!
INFORMAÇÕES: (98) 3246-7870- SEDE DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA-SÃO LUÍS-MA
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
INAUGURADA A ESCOLA DIACONAL DE SÃO LUIS
Inaugurada a Escola Diaconal
Do site: http://www.arquidiocesedesaoluis.com.br/2009/2/6/Pagina362.htm
Data de Publicação: 6 de fevereiro de 2009
Índice Texto Anterior | Próximo Texto
A Arquidiocese de São Luís, animada pelo impulso missionário da Conferência de Aparecida e seguindo suas Diretrizes da Ação Pastoral, está dando início à Escola Diaconal, a qual se propõe preparar a primeira turma de Diáconos Permanentes da diocese. Para a realização desse trabalho, instituiu-se uma Comissão para o Diaconado Permanente composta pelo Arcebispo Dom José Belisário, pelo Coordenador do Curso de Teologia Pe. Claudio Roberto, pelo reitores dos Seminários Pe. Antônio José Ramos (Filosofia) e Pe. Edvaldo Teixeira (Teologia) e pelo Diácono Permanente Raimundo Alves Neto.
Na última terça-feira (03) às 19:30h, o Arcebispo presidiu a Missa Inaugural da Escola Diaconal. No início da celebração, após a saudação de Dom Belisário, Pe. Claudio Roberto fez uma chamada (por paróquia) dos candidatos ao Diaconado. Em sua homilia, o Arcebispo ressaltou a importância do SERVIÇO, destacando o Cristo como o Grande Servidor. Disse que "como consequência do serviço de Cristo, a Igreja é a grande sevidora e só tem sentido se estiver a serviço da humanidade: deve coresponder às necessidades das pessoas, da sociedade; como o samaritano, a Igreja deve se inclinar diante da pessoa ferida." E acrescentou que a diaconia fundamental é a Evangelização. Além dos membros da comissão, concelebraram a Missa os padres Abraão Colins (Diretor Geral do IESMA), Raimundo Meireles, Josimar Pinheiro e Crizantônio da Siva.
Antes da Missa de Abertura, os candidatos ao diaconado, junto de suas esposas, participaram de um encontro de formação e espiritualidade e se submeteram ao exame seletivo do IESMA.
A formação intelectual dos candidatos será realizada em parceria com o IESMA , sendo que os mesmos farão curso de Telogia adaptado, composto por oito períodos com aulas nas terças e quintas-feiras.
Próximo texto:
Fevereiro Retiro Talitha Kum
Texto Anterior:
Fevereiro SMP A Timbira
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Do site: http://www.arquidiocesedesaoluis.com.br/2009/2/6/Pagina362.htm
Data de Publicação: 6 de fevereiro de 2009
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A Arquidiocese de São Luís, animada pelo impulso missionário da Conferência de Aparecida e seguindo suas Diretrizes da Ação Pastoral, está dando início à Escola Diaconal, a qual se propõe preparar a primeira turma de Diáconos Permanentes da diocese. Para a realização desse trabalho, instituiu-se uma Comissão para o Diaconado Permanente composta pelo Arcebispo Dom José Belisário, pelo Coordenador do Curso de Teologia Pe. Claudio Roberto, pelo reitores dos Seminários Pe. Antônio José Ramos (Filosofia) e Pe. Edvaldo Teixeira (Teologia) e pelo Diácono Permanente Raimundo Alves Neto.
Na última terça-feira (03) às 19:30h, o Arcebispo presidiu a Missa Inaugural da Escola Diaconal. No início da celebração, após a saudação de Dom Belisário, Pe. Claudio Roberto fez uma chamada (por paróquia) dos candidatos ao Diaconado. Em sua homilia, o Arcebispo ressaltou a importância do SERVIÇO, destacando o Cristo como o Grande Servidor. Disse que "como consequência do serviço de Cristo, a Igreja é a grande sevidora e só tem sentido se estiver a serviço da humanidade: deve coresponder às necessidades das pessoas, da sociedade; como o samaritano, a Igreja deve se inclinar diante da pessoa ferida." E acrescentou que a diaconia fundamental é a Evangelização. Além dos membros da comissão, concelebraram a Missa os padres Abraão Colins (Diretor Geral do IESMA), Raimundo Meireles, Josimar Pinheiro e Crizantônio da Siva.
Antes da Missa de Abertura, os candidatos ao diaconado, junto de suas esposas, participaram de um encontro de formação e espiritualidade e se submeteram ao exame seletivo do IESMA.
A formação intelectual dos candidatos será realizada em parceria com o IESMA , sendo que os mesmos farão curso de Telogia adaptado, composto por oito períodos com aulas nas terças e quintas-feiras.
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Um pouco da história do meu irmão José Penha !
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DARUEIRA, OS GUARDIÕES DA SABEDORIA.
PENHA DE CASTRO · São Luís (MA) · 42 votos
DARUEIRA, OS GUADIÕES DA SABEDORIA.NÃO FOI UM SONHO... E MUITO MENOS REALIDADE.DARUEIRA, foi minha banda de garagem, não era propriamente uma garagem nosso local de ensaio, era só um quarto que sobrava em minha casa, e que servia de depósito de tudo, logo os bagulhos deram lugar aos instrumentos, e os ensaios musicais revestidos de uma misteriosa mística tomavam conta do lugar.Wagner Jales a muito queria reunir seus dois amigos com os quais tinha mais afinidade musical, para uma espécie de experimentalismo sonoro. Foi assim, que em certa tarde levou o Ricardo Passos em minha casa e me apresentou. Já tinha falado paro o Ricardo das minhas canções e de minhas letras, e eu já tinha ouvido sobre suas habilidades de instrumentista. Os três reunidos, meu violão e o de Wagner e as flautas improvisadas de bambu e cano de PVC, do Ricardo, foram suficientes para nossa primeira jam.Afinidades musicais nem tanto, havia uma certa congruência de influências musicais diversificadas: O Wagner, aos doze anos de idade tocava MPB nos bares da Avenida Litorânea a revelia dos pais e do juiz da infância e juventude, ouvia basicamente cantorias, musica armorial, curtia o Lenine, o Almir Sater,o Luiz Gonzaga, o Xangai e o Elomar; o Ricardo veio de uma banda de Rock Industrial que atendia por um nome em inglês que se traduzia por “pele morta e fria”, ouvia música romântica clássica, música do mundo e coisas do gênero; Eu que vinha da ingênua banda "Os Brasas", formada por mim, meu irmão Gorge Castro (que atualmente se dedica a música cristã) e Glad Azevedo (cantor e compositor maranhense que agora está abrindo caminhos para a sua música no cenário nacional), gostava de MPB e Pop Rock, principalmente o nacional dos anos oitenta, e escrevia músicas com melodias simples e letras irreverentes, um pouco de Raul Seixas, Tom Zé e outros desconformes. As tardes de sábado foram agendadas para os ensaios, que não eram propriamente ensaios, pois não haviam músicas para serem ensaiadas, tudo o que agente tinha eram alguns temas que íamos desenvolvendo a cada encontro.Não havia o sonho Pop star, aquela coisa de gravar CD, DVD, tocar na televisão, e vender camisetas, havia apenas a vontade de criar, de inventar, experimentar os sons, os ritmos, as idéias.Não se elaborava letras, não existiam músicas inteiras, escritas, elaboradas, eram simplesmente os temas que se desenvolviam livremente, se transformavam, se reproduziam. Um improviso sobre o próprio improviso, nada concreto.Logo veio o meu contra-baixo semi-acústico, ou baixolão, para os que assim preferirem, o violino de Ricardo e a viola de Wagner, e, em alguns ensaios tiveram participações honrosas como a do Junior Gaiatto e o do Ivaldo.Não havia definição de estilo no som que fazíamos, tinha um pouco de progressivo, um pouco de blues, de jazz, e nada de tudo isso, tinha por assim dizer uma vivência de elementos sonoros nordestinos, referências nítidas no movimento armorial.Fazer Word Músic, era uma idéia, mas não um objetivo, como também não era objetivo rotular de qualquer coisa a música que produzíamos.Certa tarde Wagner trouxe um CD que tão simplesmente reproduzia o som das marés, real, puro, sem nenhum elemento sintético. Tocávamos inspirados no barulho das ondas buscando usá-las como contratempo, logo o guitarra de Wagner reproduzia o som dos golfinhos, e baleia orca emitia seus sinais sonoros através da flauta que Ricardo tirou de algum encanamento. E assim, viajávamos no meio das ondas cercados de golfinhos e baleias assassinas.O tempo, o recomeçar, a rotina, foi outro tema que o Wagner trouxe para experimentá-lo, fazíamos passagens sincopadas, teimosas, ganhavam força e velocidade cada vez que eram repetidas, foi assim, que certa vez a criatura se libertou, foi mais forte e dominou os criadores. Tocávamos freneticamente, e a música por si só criou vida, seguiu sozinha, mal podíamos acompanhá-la, a cada momento vinha uma nova possibilidade sonora, e nós a buscávamos instintivamente, sem racionalizar e nem questionar nada, a música respirava, estava presente, era uma força da natureza, gerando e sendo gerada, um ser místico se manifestando quase de forma sobrenatural. Nos entreolhamos e de imediato largamos os instrumentos que pareciam tocar sozinhos, nos rosto de cada uma havia uma expressão inequívoca: estávamos perplexos!Ana e a Lua do compositor maranhense Betto Pereira, apareceu em nosso repertório, adaptada, com uma letra épica onde Ana se aventurava entre minotauros e outros seres oriundos da mitologia greco-romana.Mais tarde fizemos experiências percussivas, usamos baldes plástico, que eram muito úteis com a constante falta d’água, a qual éramos submetidos lá em casa, e um pote que até virou abrigo de um gato assobrado(mas isso é outra estória).No meio dessas experiências percussivas começamos a entonar uma palavra como elemento da música: DARUEIRA.... OH! DARUEIRA...., a palavra chapou de vez e foi assim que a nossa Jam escolheu o seu nome extraído de sua própria sonoridade.Buscamos no vernáculo Tupi-Guarani o significado para a palavra Darueira e ficamos sabendo que era “GUARDIÕES DA SABEDORIA”, batizamos assim a banda e o estranho som que fazíamos.Surgiu então a nossa primeira música com letra, um reggae chamado “O filho do Rei”, com uma letra filosoficamente rastafari, falávamos de Deus, de religião, negritude e preconceito, diferenças sociais e opressão, a letra se estendia por várias folhas de papel A4, e desapareceu mais tarde, quando a banda acabou, pois cada um de nós só lembrava de alguns trechos. Darueira acabou da mesma forma que todas as bandas de garagem acabam, alguns desentendimentos, a vida segue seu rumo, surge família, emprego, faculdade, viagens, novos objetivos e cada um busca o que é seu.Tudo o que foi dito aqui aconteceu, mais ou menos como foi dito, foi real e imaginário, não mudou o mundo (se bem que poderia) mas mudou nossas vidas, crescemos culturalmente e musicalmente de uma forma que não teria acontecido se tivesse sido diferente. Viajávamos como o nosso som, tão somente. Quase ia me esquecendo: ninguém fumou nada, viu!
tags: São Luís MA musica bandas alternativa armorial experimentalismo instrumental biografia extraído de: http://www.overmundo.com.br/overblog/darueira-os-guardioes-da-sabedoria
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Ciência a favor da vida!
Penso que a vida humana se inicia na concepção e deve ser preservada a todo custo.Não entendo que um ser humano possa ser condenado a morte seja qual for o seu tamanho ou culpa.Pois, existe um mandamento divino que diz:"Não matarás".Vejo com indignação como se propaga a cultura da morte como se vida fosse apenas um problema descartável...e aí incentivam o uso de anticoncepcionais, abortivos como a pílula do dia seguinte,e a irresponsabilidade descarada do uso de preservativos como meio de prevenção da AIDS sem nenhuma comprovação científica. Empurram-se milhões de jovens à promiscuidade sexual e a falta de compromisso e amor ao próximo. Pra completar, mentes "privilegiadas" defendem o congelamento e destruição de embriões humanos sob o falso pretexto do desenvolvimento da ciência...e para isso, pode-se matar uns para salvar outros e, não querem permitir sequer o direito de nascer e de morrer naturalmente das crianças anencéfalas.Quem somos ou quem são estes que pensam ter autoridade sobre a vida!Estão banalizando a vida! Somos gente e não produtos descartáveis...somos pessoas...somos humanos. E, os outros, também.
George Castro
Médico Veterinário e Professor de biologia.
George Castro
Médico Veterinário e Professor de biologia.
ARQUIDIOCESE DE SÃO LUIS DÁ INÍCIO A FORMAÇÃO DE SEUS PRIMEIROS DIÁCONOS PERMANENTES!
Com uma missa presidida pelo Arcebispo de São Luís-Ma Dom José Belisário,às 19:30h a Igreja de Santo Antônio deu-se início no dia 03 de fevereiro de 2009 à Escola Diaconal da Arquidiosese de São Luís que formará os seus primeiros diáconos Permanentes. Os candidatos farão curso de teologia com duração de quatro anos a ser ministrado pelo IESMA - Instituto de Ensino Superior do Maranhão da Arquidiose. Parabéns e perseverança aos nossos futuros Diáconos permanentes!
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