quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nossos primeiros diáconos.

Igreja Católica de São Luís ordenará 30 diáconos pela primeira vez em 400 anos


Publicação: 24/10/2012 11:20
Flávio Airton Rodrigues Ferreira será um dos diáconos. Ele diz que desde os 11 anos de idade quando ajudava nos trabalho da igreja...

Tendo sua origem no grego antigo, o termo diácono poder ser entendido como "ministro", "servo", "ajudante". Ele é aplicado aos clérigos de igrejas de origem cristãs, nas suas mais varidas denominações. 


A depender daquilo a que se propõe, o diácono pode ser permanente ou um estágiario para a ordenação presbiterial. O arcebispo de São Luís, dom frei José Belisário da Silva, explica que "sendo casado o diácono permanente, não pode ascender ao grau superior, ficando permanentemente como diácono". Já os considerados estagiários ou transitórios "aqueles seminaristas ou estudantes que receberam o sacramento da ordem no grau do diaconato podem depois receber o segundo grau e se tornar presbítero, ou padre, conforme costumamos dizer". 

Na Bíblia umas das primeiras referências sobre os diáconos está no livro de Atos dos Apóstolos, quando é relatada a eleição de sete deles: Estevão, o primeiro mártir, Filipe, o Evangelista, Prócoro, Nicanor, o Diácono, Timão, o Diácono, Parmenas e Nicolas para servir os pobres.

Para se tornar um diácono é preciso se adequar às normas da Igreja que estabelecem que a formação deva durar pelo menos três anos (no mínimo mil horas) e conter obrigatoriamente teologia bíblica, dogmática, litúrgica e pastoral. É preciso que o candidato esteja casado há no mínimo cinco anos e ter pelo menos 35 anos de idade. Vida matrimonial e eclesial exemplares. Ele precisa ainda da autorização verbal da esposa no momento da ordenação e por escrito, arquivada no processo. 

Além da vocação, o arcebispo dom Belisário informa que "de modo geral a escolha do candidato se dá entre aqueles que se destacam na comunidade por sua espiritualidade e engajamento na paróquia. O que não impede que outra pessoa manifeste seu desejo ao pároco ou mesmo ao bispo diocesano sua vocação de servir à Igreja como ministro ordenado".

Para aqueles que costumam confundir as atribuições dos diáconos permanentes com as dos padres, o arcebispo dom Belisário, esclarece que "o diácono pode ministrar o batismo, o sacramento matrimônio e servir a igreja. Já o padre celebra missa, atende confissões e o diaconato não. Os dois sacramentos ligados ao diaconato permanente são: o batismo e o casamento". O diácono não recebe ordenado ou remuneração pelo serviço. Todo seu trabalho é uma doação à Igreja, no entanto nada impede que seja ressarcido de todos os gastos que venha a fazer. 

Na capital maranhense, São Luís, serão ordenados de forma inédita, no mês de novembro, 30 diáconos permanentes. Um momento histórico e único em nossa cidade. Isso porque, em 400 anos, é a primeira vez em que isso acontece. 

Entre os ordenados está o promotor de Justiça Orlando Pacheco de Andrade Filho que é membro da paróquia do bairro do Cohafuma. Ele que teve a certeza em se tornar diácono permanente após o seu casamento. 

"Essa história começa com o meu casamento com uma mulher católica que tinha um trabalho de catequista, isso foi nos aproximando mais da igreja. Eu sempre fui católico, mas o que realmente reforçou a nossa presença na igreja foi o evento que teve, chamdo de Encontro de Casais com Cristo. Depois disso o chamado se tornou muito mais forte". 

Orlando Pacheco define esse momento de ordenação como "colocar-se a serviço do povo de Deus, da igreja". Para ele "esse é o objetivo que motiva todo aquele que se dedica ao ministério ordenado. A ordenação nos envolve mais com igreja, e nós nos colocamos inteiramente a dispor do povo de Deus", relata. 


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*OBS: Serão ordenados 31 diáconos: 27 da Arquidiocese de São Luís  e 04 diáconos da Arquidiocese militar do Brasil .

* Informações do titular do Blog.

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