Cláudio Azevedo cobrou atenção ao rebanho comercial do Maranhão de mais de sete milhões de cabeças de gado |
Secretários de Agricultura da Região Nordeste se reuniram, na última semana em Maceió, com objetivo de conhecer as metas que o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou para serem cumpridas até dezembro de 2011, visando alcançar o reconhecimento da erradicação da Febre Aftosa, até maio de 2012, pela Organização Internacional de Episotias (OIE). Eles discutiram as estratégias do plano regional para unificar a classificação nacional para “Zona Livre de febre aftosa com e sem vacinação”.
“Este é o momento de os estados se unirem para erradicar a febre aftosa, esforço de grande importância política e econômica para o país”, ressaltou o secretário Chefe do Gabinete Civil de Alagoas, Álvaro Machado, que representou o governador Teotônio Vilela Filho durante o encontro.
A reunião foi conduzida pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Francisco Sérgio Ferreira Jardim, e o Diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Guilherme Marques.
Segundo Jardim, o Ministério de Agricultura vê a erradicação da febre aftosa no país como prioridade. “É uma estratégia de Saúde Pública e Segurança Alimentar que o Governo Federal está empenhado paraconquistar. Para isso é importante integrar o setor produtivo e os governos estaduais e federal”.
Maranhão
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo, destacou que o estado merece uma atenção especial do Ministério por possuir um rebanho altamente comercial de 7 milhões de cabeças de gado, formado predominantemente de pecuária de corte, com cinco plantas frigoríficas aptas para exportação pelo Porto do Itaqui.
“Os demais estados do Nordeste tem rebanhos pequenos, a maioria de pecuária leiteira, que não tem interesse de exportação” informou Azevedo acrescentando que a erradicação da febre aftosa é prioridade para o Governo do Estado. “estamos reunindo todos os esforços técnicos e políticos para ter condições de cumprir as metas do Ministério e finalmente alcançar a classificação livre de aftosa, status que buscamos há sete anos, desde que elevamos nossa classificação de alto para médio risco”, reforçou Azevedo.
O secretário da Sagrima lembrou que o último foco da doença no território maranhense aconteceu em 2001. Mas, há cerca de três anos o Maranhão não recebe recursos do Mapa para defesa animal, e os valores programados para este ano - cerca de R$ 2 milhões - não serão suficientes para o cumprimento das metas apresentadas. “Estados com territórios e rebanhos bem menores estão programados para receber recursos muito maiores”, denunciou Azevedo.
Metas
Durante a reunião, o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques, apresentou uma agenda de compromissos e estratégias a serem cumpridos pelos estados até dezembro de 2011.
Pelo cronograma proposto, as agências de defesa agropecuária e secretarias estaduais de agricultura terão metas semanais a cumprir, sobretudo no que se refere à cobertura vacinal de rebanho, controle de barreiras sanitárias e cadastramento de dados do setor.
“O Brasil gasta R$ 126 milhões por ano para manter a estrutura física da defesa agropecuária nacional. Esse ano, o índice de vacinação da aftosa tem que ser o maior da história do Nordeste”, explicou Guilherme Marques.
Caso todas as metas propostas pelo Ministério sejam cumpridas, a documentação dos estados será enviada à OIE, que avaliará e aprovará a elevação da classificação da região Nordeste para livre de aftosa com vacinação. A confirmação do novo status deve ser anunciada em maio de 2012.
“Em no máximo cinco anos, o Ministério quer ver o Nordeste livre não só da febre aftosa como de outras enfermidades animais”, garante Guilherme Marques.
História
Na década de 90, o Brasil substituiu as estratégias de controle para uma política de combate à febre aftosa, visando a criação de zonas livres da doença, permitindo o trânsito internacional de carne brasileira para os mercados americano e europeu.
Na década de 70, o país possuía 10.600 focos da doença. A última ocorrência data de abril de 2006 em Mato Grosso do Sul. “Precisamos ser vigilantes e manter nossas barreiras sanitárias. Os Estados Unidos erradicaram a febre aftosa na década de 20 e conseguiram se manter imunes até hoje. Já o Japão registrou foco de aftosa 96 anos de depois de erradicá-la. O trabalho de vigilância sanitária será permanente”, garante o Guilherme Marques.
A reunião foi conduzida pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Francisco Sérgio Ferreira Jardim, e o Diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Guilherme Marques.
Maranhão
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo, destacou que o estado merece uma atenção especial do Ministério por possuir um rebanho altamente comercial de 7 milhões de cabeças de gado, formado predominantemente de pecuária de corte, com cinco plantas frigoríficas aptas para exportação pelo Porto do Itaqui.
“Os demais estados do Nordeste tem rebanhos pequenos, a maioria de pecuária leiteira, que não tem interesse de exportação” informou Azevedo acrescentando que a erradicação da febre aftosa é prioridade para o Governo do Estado. “estamos reunindo todos os esforços técnicos e políticos para ter condições de cumprir as metas do Ministério e finalmente alcançar a classificação livre de aftosa, status que buscamos há sete anos, desde que elevamos nossa classificação de alto para médio risco”, reforçou Azevedo.
O secretário da Sagrima lembrou que o último foco da doença no território maranhense aconteceu em 2001. Mas, há cerca de três anos o Maranhão não recebe recursos do Mapa para defesa animal, e os valores programados para este ano - cerca de R$ 2 milhões - não serão suficientes para o cumprimento das metas apresentadas. “Estados com territórios e rebanhos bem menores estão programados para receber recursos muito maiores”, denunciou Azevedo.
Metas
Durante a reunião, o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques, apresentou uma agenda de compromissos e estratégias a serem cumpridos pelos estados até dezembro de 2011.
Pelo cronograma proposto, as agências de defesa agropecuária e secretarias estaduais de agricultura terão metas semanais a cumprir, sobretudo no que se refere à cobertura vacinal de rebanho, controle de barreiras sanitárias e cadastramento de dados do setor.
“O Brasil gasta R$ 126 milhões por ano para manter a estrutura física da defesa agropecuária nacional. Esse ano, o índice de vacinação da aftosa tem que ser o maior da história do Nordeste”, explicou Guilherme Marques.
Caso todas as metas propostas pelo Ministério sejam cumpridas, a documentação dos estados será enviada à OIE, que avaliará e aprovará a elevação da classificação da região Nordeste para livre de aftosa com vacinação. A confirmação do novo status deve ser anunciada em maio de 2012.
“Em no máximo cinco anos, o Ministério quer ver o Nordeste livre não só da febre aftosa como de outras enfermidades animais”, garante Guilherme Marques.
História
Na década de 90, o Brasil substituiu as estratégias de controle para uma política de combate à febre aftosa, visando a criação de zonas livres da doença, permitindo o trânsito internacional de carne brasileira para os mercados americano e europeu.
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