Caríssimo(a) irmão(ã) em Cristo!
Desejo a todos a paz inquieta de Jesus!
Desejo a todos a paz inquieta de Jesus!
Ao ler este artigo, talvez você pense que seja mais alguém querendo pedir ou direcionar o seu voto nas próximas eleições. Em razão da opção religiosa que fiz, pois busco a ordenação diaconal em minha arquidiocese, não quero e nem posso direcionar seu voto. Mas, tenho a obrigação cristã de orientá-lo para não cair nas armadilhas que os lobos ferozes da política preparam para conquistar o voto das ovelhas do nosso rebanho. A cada eleição são muitos os que se candidatam,e que podem abusar da boa fé e até mesmo da ingenuidade de nossa gente católica. Há aqueles que podem aparecer apenas no ano das eleições, freqüentando missas diariamente, grupos de orações, encontros de casais etc. Alguns podem ser clientelistas: Patrocinando festejos e eventos,ou ainda, sentando-se nas primeiras fileiras da Igreja e muitas vezes apresentando-se sem mais nem menos no presbitério para fazer uma leitura ou dar uma de comentarista no intuito de serem notados pela assembléia, ou serem anunciados no inicio ou final da celebração, ou pedirem orações publicamente para que a sua campanha seja abençoada através da imposição de mãos de toda a assembléia presente. Nada contra, desde que as orações sejam feitas também por todos os outros candidatos. Pois, a Igreja como mãe, deve acolher a todos os filhos independentes da filiação partidária. Porém, precisamos ficar atentos para o seguinte: Existem políticos sérios,honestos e comprometidos com a causa cristã-católica e que precisamos elegê-los.Pois, cada vez diminui o número de representantes católicos autênticos nas assembléias legislativas,no congresso nacional e nos poderes executivos.E como nos orientam os bispos da America Latina:"A política partidarista é o campo próprio dos leigos (GS 43)”. “Corresponde à sua condição leiga constituir e organizar partidos políticos, com ideologia e estratégia adequada para alcançar seus legítimos fins”. (Puebla 524).Não podemos nos omitir da participação política-partidária.Devemos portanto como leigos, apoiar, divulgar e votar nos candidatos que verdadeiramente defendem e representam os princípios cristãos-católicos.Pois, infelizmente, existem também os oportunistas que podem se eleger à custa da Igreja e depois no parlamento, ou no poder executivo,serem capazes de se voltarem contra os valores pregados pela Igreja Católica aprovando ou defendendo leis como a do divórcio sumário, eutanásia, aborto, uso das células-tronco, união civil entre pessoas do mesmo sexo e adoção de crianças pelas mesmas,retirada de símbolos católicos de praças e repartições públicas,venda livre de armamentos,descriminalização da maconha,fim do 13º salário.Muitos podem defender o latifúndio, a dependência econômica do FMI, o aumento da jornada de trabalho, o aumento do tempo para aposentadoria,a redução de salários e outros podem ser coniventes com a corrupção e silenciarem-se durantes as CPIs para não contrariar os interesses dos poderosos ou do governo que apóiam.A verdade é uma só: Todas as cadeiras serão ocupadas, seja na presidência da republica, nos governos estaduais, no congresso nacional e nas assembléias legislativas: ou pelos maus ou pelos bons políticos.Infelizmente os maus têm predominado na política,pois os bons em sua maioria, não gostam e não se metem em política.Péssimo! Serão governados pelos maus que gostam e usufruem da mesma para atender os seus mais diversos interesses escusos.Por isso, meu irmão e minha irmã,antes de votar naquele(la) candidato(a) "da Igreja”, verifique se o(a) mesmo(a) tem compromissos verdadeiramente cristãos-católicos.Pois muitos podem ser lobos em pele de cordeiros.”Quem tiver ouvidos que ouça”!
George Castro
Aluno do segundo ano da Escola Diaconal da Arquidiocese de São Luís –MA
RG: 2066892-9 – SSP-MA
Aluno do segundo ano da Escola Diaconal da Arquidiocese de São Luís –MA
RG: 2066892-9 – SSP-MA
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