MARANHÃO, ATÉ QUANDO?

Por George Castro*

Aproximam-se as eleições e novamente aparecem os mesmos candidatos de sempre prometendo transformarem o Maranhão num verdadeiro paraíso. A grande maioria já foi de tudo neste estado: Governadores, Senadores, Deputados, Prefeitos etc. A pergunta é: Por que não fizeram antes?E agora querem que o povo engula os mesmos nomes e as mesmas promessas. Já estamos no século XXI, mas, a maioria dos candidatos é do século passado e de idéias ultrapassadas e usam as mesmas práticas de sempre: Muita propaganda, distribuição de “presentes”, pedem o voto em troca de favores. Tratam o povo como se fossem os índios de 1500, na época, da “descoberta” do Brasil. Prometem coisas que não existem e vendem ilusões através dos “espelhos” da propaganda. Enquanto isso o Maranhão, de acordo com as informações do governo Lula (PNAD/IBGE publicada em 08/09/2010), tem mais de um milhão de analfabetos e 57,6% da população que trabalha não têm carteira assinada, ou seja, estão na informalidade. Sem falar que a maioria das cidades não tem rede de esgotos e os melhores hospitais públicos que atendem a nossa gente pobre são os de Teresina no estado vizinho do Piauí. Porque os ricos, e principalmente os políticos, vão de avião para São Paulo ou para o exterior em busca de socorro médico. Por que não vão para o Hospital do IPEM? Ou Para o SOCORRÃO II?Na educação é a mesma coisa... Deveria existir uma lei no Brasil que obrigasse os políticos eleitos a serem atendidos apenas em hospitais públicos, de preferência nas cidades onde nasceram e que matriculassem seus filhos na escola pública. Aí sim as coisas mudariam... Nem o voto do povo respeitam mais, o povo elege um candidato e amanhã ele pode ser cassado injustamente. A Justiça até hoje, há menos de uma semana das eleições, não sabe dizer se a “Lei da Ficha Limpa” vale ou não vale para as eleições do próximo domingo. E a democracia, como fica?Desse jeito, só temos um caminho a seguir: VOTAR COM CONCIÊNCIA E FISCALIZAR COM FIRMEZA AS ELEIÇÔES DE DOMINGO, para que o poder no estado do Maranhão e no Brasil, não seja trocado por um prato de comida...

*Aluno do 2º ano da Escola Diaconal da Arquidiocese de São Lúis-ma.
Obs: Republicado as 19:12h com correções.