segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Homenagens marcam a missa de 7º dia de Josilda Bogéa Anchieta.

Do .jornalpequeno.com.br

Dezenas de familiares e amigos participaram ontem à noite, na Igreja da Sé, da celebração da missa de sétimo dia da diretora administrativa e financeira do Jornal Pequeno, Josilda Bogéa Anchieta, que faleceu em São Paulo na manhã da segunda-feira (10) da semana passada.

Emocionados, parentes, amigos, políticos, intelectuais e funcionários do Jornal Pequeno participaram da celebração realizada na Igreja da Sé, localizada na Avenida Pedro II. Cerca de mil pessoas estiveram presentes para prestar condolências à família.
A mãe, Dona Hilda Bogéa, o esposo de Josilda, Sebastião Anchieta, e os filhos André e Raiana, acompanharam a cerimônia no primeiro banco da igreja, situado ao lado esquerdo de frente para o altar. Também sentados na primeira fila, em um dos lados do altar, ficaram os irmãos e sobrinhos de Josilda.
O jornalista Lourival Bogéa, diretor de Redação do JP, fez uma emocionada declaração em homenagem à irmã falecida. “Tive o privilégio de ter sido um de seus irmãos. Seus princípios, valores e refinamento serão transmitidos através de nós para gerações futuras. Agradeço a oportunidade de ter tido minha vida ao seu lado”, foram algumas das palavras de Lourival Bogéa.
A missa foi celebrada pelo monsenhor Hélio Maranhão que, durante a homilia, destacou o sentimento de bondade de Josilda, mulher que se tornou conhecida por sua dedicação à educação, à literatura e às artes em geral.
O poeta e professor Alberico Carneiro lembrou a importância de Josilda na luta pela preservação e valorização da cultura maranhense. Ele lamentou a morte de Josilda Bogéa Anchieta, fundadora do Suplemento Cultural & Literário JP Guesa Errante, do qual era coordenadora.
“Josilda marcou a história do Maranhão. Era muito dedicada aos valores e tradições culturais do nosso estado e se doou para a educação, a intelectualidade, a cultura, arte e família”, afirmou o professor Alberico.
O jornalista Jersan Araújo destacou que o momento deve ser de condolências e solidariedade à família enlutada. Ele também afirmou que a morte de Josilda representa uma grande perda para o Maranhão. “O momento é de muita tristeza. Josilda foi uma grande companhia que sempre se preocupou com os destinos da cultura e da educação maranhenses. Foi uma mulher das letras que sempre terá reconhecimento e gratidão”, disse Jersan.
O pastor Eduardo Bogéa, irmão de Josilda, lembrou que por onde passou, ela deixou um sentimento de caridade e de muita alegria. No fim da cerimônia, parentes e amigos foram até o altar da igreja e falaram sobre Josilda, cuja trajetória de vida foi marcada pelos trabalhos ligados à área social e à cultura.

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