Do Jornal Pequeno
Vacinar o segundo maior rebanho do Nordeste, com mais de sete milhões de bovinos e bubalinos em todo o estado. Essa é a meta da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, que começou em todo o estado no último domingo (1º) e se estende até o próximo dia 31 de maio.
O lançamento oficial da campanha aconteceu na manhã desta terça-feira (3), na Sede da Associação dos Criadores do Estado do Maranhão (Ascem), no Parque Independência, e contou com as presenças da governadora Roseana Sarney; do secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Cláudio Azevedo; do presidente da Associação dos criadores do Estado do Maranhão, Marco Túli Dominici e do Diretor-Geral da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), Fernando Lima.
A governadora Roseana Sarney afirmou que o reconhecimento do Maranhão como um estado livre da aftosa será garantido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) caso a cobertura vacinal atinja 100% do rebanho maranhense, o que trará benefícios para a economia do estado. “Temos que vacinar 100% das cabeças de gado do estado e torcer para que o Nordeste todo faça isso, assim, conseguiremos livrar o Maranhão da área de risco e criar novos postos de trabalho, emprego e geração de renda”.
Segundo Cláudio Azevedo, é importante que todos os criadores de bovinos e bubalinos vacinem seus rebanhos, não importando o número de cabeças de animais que eles possuam. “Para atingir a meta de vacinar 100% do gado maranhense, a logística da campanha envolve todas as regionais da Aged e os técnicos, capacitados e empenhados em vacinar os rebanhos nas áreas quilombolas e nas 12 áreas indígenas maranhenses”.
Além de vacinar seus animais, o criador deve comprovar a vacinação nos escritórios da Aged, que possui o cadastro de todos os criadores. Para isso, é necessário que ele apresente a nota fiscal da vacina. “Sem o atestado da vacina os animais não podem circular pelas barreiras e correm o risco de serem abatidos nos mercados municipais”, explicou Cláudio Azevedo.
O presidente da Associação dos Criadores do estado, Marco Túlio Dominici, contou que a expectativa do criador maranhense é abrir as portas para o comércio exterior nos mercados do Oriente Médio e Europeu. “O objetivo do empresariado maranhense é efetivamente exportar para o mercado externo, um sonho que a partir desse ano pode se tornar realidade com transformação do estado em área livre da aftosa"”.
Ao todo 15 unidades da federação são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal como livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Além disso, detém esse status, a região Centro-Sul do Pará e os municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas.
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