domingo, 1 de maio de 2011

Governo lança campanha de vacinação contra a aftosa.


Evento ocorre às 9h30 desta terça-feira (3), na sede da Ascem.
Do Imirante, com informações da Sagrima  

Raquel Araújo/Sagrima

Governo lança campanha de vacinação contra a aftosa
SÃO LUÍS - A governadora Roseana Sarney e o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo, lançam, oficialmente, nesta terça-feira (3), a primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa. O evento ocorre às 9h30, na sede da Associação dos Criadores do Estado do Maranhão (Ascem), localizada no Parque Independência, onde anualmente é realizada a Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema).
A primeira etapa da campanha será realizada em todo o Estado a partir deste domingo (1º) e até o dia 31 de maio. Devem vacinar seus rebanhos todos os criadores de bovinos e bubalinos, não importando o número de cabeças de animais que eles possuam.
Apesar do Maranhão não registrar nenhum caso de aftosa desde 2001, uma das exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que o Estado avance da atual classificação de médio risco da doença, para zona livre de febre aftosa com vacinação, refere-se à cobertura vacinal do rebanho maranhense.
Para este ano, a Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), órgão vinculado à Sagrima, traçou algumas estratégias para atingir uma cobertura vacinal de 100% do rebanho maranhense. “Estamos veiculando a campanha publicitária desde o dia 15 de abril e iremos monitorar a venda das vacinas para que tenhamos um diagnóstico para direcionar e até mesmo intensificar a divulgação nos locais de menor compra da vacina", explicou o diretor geral da Aged, Fernando Lima.
Além disso, a Aged já vem realizando dias de campo, palestras e reuniões nos Comitês Municipais de Sanidade Agropecuária (Comusas), em povoados, sindicatos, associações e escolas, para conscientizar sobre a necessidade da total cobertura vacinal no rebanho maranhense.
O secretário de Agricultura, Cláudio Azevedo, afirmou que a erradicação da febre aftosa é uma prioridade da governadora Roseana Sarney. “Estamos empenhados em resolver todas as pendências para que o Maranhão seja um Estado-modelo e finalmente possa desenvolver mais intensamente esse setor produtivo. Afinal temos um dos maiores rebanhos do Brasil, com características fortemente comerciais”, explicou o secretário.
Fernando Lima ressaltou a importância do Maranhão dentro do agronegócio brasileiro. Classificado como zona livre da doença, serão abertos novos mercados nacionais e internacionais para o Maranhão, onde predomina a pecuária de corte. “A bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio brasileiro no cenário mundial. O Brasil reúne o segundo maior rebanho efetivo do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças. Além disso, desde 2004, assumiu a liderança nas exportações, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países e o Maranhão tem todo o patrimônio pecuário e a infraestrutura necessária para se consolidar como grande fornecedor de carne para o mercado interno e externo”, afirmou ele.
Hoje, 15 unidades da federação são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal como livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Além disso, detém esse status, a região Centro-Sul do Pará e os municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas.
Parceria
São parceiros na realização desta primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, vinculado à Federação da Agricultura do Estado do Maranhão – Faema, a Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem), Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Instituto de Agronegócios do Maranhão (Inagro), Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca (Mapa), Superintendência Federal de Agricultura, Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec) e o Banco do Nordeste.

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