Do Site do Simproesemma
Esta segunda-feira, 25, após feriado de Semana Santa, foi mais um dia de luta dos educadores estaduais para esclarecer à sociedade que a greve da categoria é justa, legal e somente continua por culpa do governo do Estado.
Os trabalhadores iniciaram as atividades do dia em visita ao Liceu Maranhense, às 7h, onde constataram que as aulas na escola funcionam precariamente, com poucos professores em sala de aula, embora o governo diga que o Liceu está funcionando regularmente. “Inclusive, recebemos denúncias de estudantes da escola, afirmando que não têm aulas regulares, como vem sendo anunciado”, informou o diretor de Comunicação do Sinproesemma, Júlio Guterres.
Além da visita ao Liceu, os trabalhadores fizeram concentração na Praça Deodoro durante toda a manhã, onde distribuíram panfletos e informativos, esclarecendo à sociedade os motivos que levaram a categoria à greve e denunciando a forma que o governo vem tratando os educadores, com ameaças de exoneração, retaliação, descontos em salários, quando deveria apresentar uma proposta de atendimento às reivindicações dos educadores, para encerrar o movimento grevista.
Ainda pela manhã, os trabalhadores fizeram ato público na Escola Bernardo Coelho de Almeida (BCA), no Centro de São Luís, de onde o sindicato recebeu várias denúncias de que a instituição estaria funcionando em situação precária.
Impedimento ilegal de atividade sindical
À tarde, os educadores também realizaram blitz em escolas da Cidade Operária. No Centro de Ensino Médio Cidade Operária 1, a diretora da escola impediu o acesso dos diretores do Sinproesemma, Raimundo Oliveira e José Brussio, sob argumento de que uma portaria baixada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) proíbe o acesso de dirigentes sindicais e trabalhadores em greve às dependências da escola.
A direção do Sinproesemma considera a atitude da diretora um crime contra a organização sindical e contra a organização do trabalho. Um exemplo da forma truculenta como o governo vem tratando os trabalhadores da educação pública estadual desde o início da greve. Um atentado contra as garantias constitucionais das atividades sindicais.
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