Do Site do Simproesemma
Treze professoras lotadas na Escola Pedro Álvares Cabral, na Cidade Operária, denunciaram ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) que foram vítimas de constrangimento e coação quando tentaram retornar à escola para dar aulas. Diante das ameaças de exonerações que vinham recebendo, 18 educadoras decidiram sair da greve e voltar às suas atividades, mas quando chegaram à escola foram surpreendidas com o impedimento do acesso, inclusive com a presença da polícia militar.
As trabalhadoras informaram que a diretora da escola apresentou um documento com seus nomes, onde constava que as 18 educadoras seriam devolvidas à Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e substituídas por outros profissionais. Descontentes com a postura da direção, as professoras já estão tomando providências para acionar a Justiça, por meio da assessoria jurídica do sindicato.
A direção do sindicato saiu da reunião com a equipe do governo, realizada nesta quarta-feira (27), na Vice-Governadoria, com a garantia de que as questões relativas às punições contra os trabalhadores em greve, como descontos em salários, substituições e impedimento do acesso dos educadores às escolas, serão revistas pelo governo.
Buriti
No município de Buriti, professores da rede estadual de ensino também denunciam irregularidades, em mensagem enviada ao SINPROESEMMA: “Nós gostaríamos que o sindicato, ao denunciar todos os desmandos do governo em relação à greve, mencionasse a nossa escola e tudo que a diretora Doriana também vem fazendo para reprimir qualquer atitude dos professores em relação ao movimento. Todas as denúncias divulgadas com relação às escolas do estado também vêm acontecendo na nossa. Como escolas caindo aos pedaços; chove dentro das salas de aula; professores de Biologia ministrando aulas de História; corte do ponto de professores que aderiram à greve e constantes ameaças. Pedimos que nossas denúncias também sejam publicadas”.
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